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Anônimo(a)

Preciso de ajuda para anatomia da madeira (botânica)?

Qual a diferença, semelhança,…, entre massa específica e densidade???

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1 Resposta

  1. O termo anatomia vem de anatomé que quer dizer dissecação, corte.
    A Anatomia da Madeira é o ramo da ciência botânica que se ocupa do estudo das variadas células que compõem o lenho, bem como sua organização, função e
    relação com a atividade biológica do vegetal. A anatomia constitui-se de elemento fundamental para qualquer emprego industrial que se pretenda destinar à madeira.
    O comportamento mecânico da madeira (secagem, colagem de peças, trabalhabilidade e outros) está intimamente associado a sua estrutura celular. Através da
    anatomia é possível diferenciar espécies, identificando corretamente a madeira.
    A anatomia da madeira é ramo o da ciência botânica que procura conhecer o arranjo estrutural dos diversos elementos constituintes do lenho.
    O estudo da anatomia do lenho, sem dúvida alguma, tem por principal finalidade o reconhecimento microscópico da madeira. As vantagens resultantes dessa verificação
    de identidade são de real alcance para o comércio e a indústria madeireira. Assim, dentre as numerosas madeiras semelhantes pelo aspecto, somente uma
    ou duas se prestam, freqüentemente, à determinada aplicação. O seu exame anatômico representa o único meio seguro para identificá-las, fornecendo, aos vendedores
    e compradores, a necessária garantia de que carecem, quanto à lisura da transação.
    A madeira é um produto do tecido xilemático dos vegetais superiores, localizado em geral no tronco e galhos das árvores, com células especializadas na
    sustentação e condução de seiva. Do ponto de vista comercial, a madeira somente é encontrada em árvores com altura superior a 6 metros.
    O xilema é um tecido estruturalmente complexo composto por um conjunto de células com forma e função diferenciadas e é o principal tecido condutor de
    água nas plantas vasculares. Possui ainda as propriedades de ser condutor de sais minerais, armazenar substâncias e sustentar o vegetal. É importante ressaltar
    que o xilema é encontrado em várias regiões dos vegetais, não só no caule, como raiz e ramos.
    Nem todas as espécies que produzem tecido xilemático são reconhecidas comercialmente como produtoras de madeira. O xilema é um tecido característico das
    plantas superiores, incluindo nesta categoria vários tipos de plantas: arbustos, cipós e árvores. A presença de xilema na espécie não significa entretanto que a
    mesma está apta ao uso industrial, no que se refere a desdobro de toras. Para tanto, requere-se à espécie que possua volume necessário que justifique sua exploração.
    Portanto, toda madeira é proveniente de tecido xilemático, mas, sob a ótica comercial, nem todo tecido xilemático produz madeira.
    As árvores são plantas superiores, de elevada complexidade anatômica e fisiológica. Botanicamente, estão contidas na Divisão das Fanerógamas. Estas, por sua
    vez, se subdividem em Gimnospermas e Angiospermas.
    Nas Gimnospermas, a classe mais importante é a das Coníferas, também designadas na literatura internacional como softwoods, ou seja, madeiras moles. Nas
    árvores classificadas como Coníferas, as folhas em geral são perenes, têm formato de escamas ou agulhas. São árvores típicas dos climas temperados e frios,
    embora existam algumas espécies tropicais, de acordo com registros de HELLMEISTER [10]. As coníferas constituem, em particular no Hemisfério Norte, grandes
    áreas de florestas, fornecendo madeira para múltiplos usos, seja na construção civil, seja na indústria dos mais diferentes segmentos. Mais de quinhentas espécies
    de coníferas já foram classificadas, segundo HARLOW e HARRAR [9]. Na América do Sul se encontra uma Conífera típica: o Pinho do Paraná (Araucaria angustifolia).
    Situa-se no Brasil uma parte expressiva da zona de crescimento dessa espécie, englobando os estados do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do
    Sul. O consumo interno e a exportação em larga escala promoveram grave redução das reservas nativa do Pinho do Paraná. Entretanto, experiências conduzidas
    em algumas áreas do oeste paranaense evidenciaram a possibilidade de reflorestamento com esta essência, e os resultados têm sido animadores. O gênero Pinus,
    com algumas dezenas de espécies, também pertence às Coníferas. Sua introdução no Brasil vem obtendo sucesso, com destaque para o Pinus elliottii, o Pinus
    taeda, o Pinus oocarpa, algumas variedades do Pinus caribaea (hondurensis, bahamensis, caribaea, cubanensis), entre outras.
    Nas Angiospermas, os mais organizados vegetais, distinguem-se as Dicotiledôneas, usualmente designadas na literatura internacional como hardwoods, ou seja,
    madeiras duras. Produzem árvores com folhas de diferentes formatos, renovadas periodicamente, e constituem a quase totalidade das espécies das florestas tropicais.
    No Brasil, diversas essências das Dicotiledôneas são consagradas no mercado madeireiro, mencionando-se algumas delas: Aroeira do Sertão (Astronium
    urundeuva), Peroba Rosa (Aspidosperma polyneuron), Ipê (Tabebuia serratifolia), Mogno (Swietenia macrophylla), Cedro (Cedrella fissilis), Imbuia (Ocot

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