Isso é Geografia, será que alguém pode me explicar !
Anônimo(a)
Asked: 2 de março de 20112011-03-02T04:34:40-03:00 2011-03-02T04:34:40-03:00Geografia
O que é mão-de-obra barata?
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Pagar pouco aos funcionários de uma obra ou coisa parecida.
é o meu salário.
Mão de obra barata
Pessoas que sao empregadas em uma empresa e que nao custam muito para esta empresa. ex: trabalhadores rurais.
Um exemplo para vc entender melhor!!
A questão do trabalho foi identificada no estudo como uma das que produzem maiores efeitos nas regiões de faixa de fronteira. Na prática, o lado mais desenvolvido atrai para si o maior número de pessoas em busca de emprego e salários mais altos – além de interessados na rede de atendimento e serviços, especialmente na saúde. O problema é que, em muitos casos, esses trabalhadores acabam sendo explorados de forma irregular.
Tiago Queiroz/AE-13/3/2009Sonho. Por trabalho, peruanos cruzam fronteira com o Brasil
“De modo geral, as melhores oportunidades oferecidas pelo lado mais desenvolvido, sobretudo para a realização de trabalhos pesados, descartados pelos profissionais qualificados desse mesmo lado, acarretam, ao longo do tempo, um fluxo de trabalhadores do lado mais pobre para o mais rico do limite internacional”, cita o relatório.
Assistencialismo. “A situação mais comum é o fluxo de trabalhadores diaristas ou sazonais, sem qualificação ou semi-qualificados, formais ou informais, atraídos pelas oportunidades de trabalho e, principalmente, pelos possíveis benefícios assistenciais oferecidos pelo lado de maior atratividade. Pelos mesmos motivos, também pode ocorrer saída de trabalhadores qualificados e profissionais do lado menos desenvolvido para o mais desenvolvido”, acrescenta o texto.
Se os envolvidos no estudo reconhecem que o fenômeno ajuda a diminuir as demandas por atividades melhores na faixa de fronteira, também concordam que o movimento pode produzir um negativo efeito colateral, com a “exploração não-regulamentada de trabalhadores na região de fronteira”.
Para os integrantes do grupo de trabalho, esse tipo de interesse dos habitantes da faixa de fronteira em buscar, ao mesmo tempo, melhores empregos, mas também serviços públicos de qualidade, prova que as diversas áreas precisam operar de forma integrada para obter resultados.
“As políticas públicas têm de chegar à faixa de fronteira de maneira integrada. Não pode ser a saúde cuidando só da saúde ou a Polícia Federal se preocupando apenas com suas demandas. Tem que haver integração entre todos”, afirma Fábio Cunha, diretor do Departamento de Programas das Regiões Norte e Nordeste da Secretaria de Políticas Regionais do Ministério da Integração Nacional.
O relatório cita também a dificuldade de lidar com as situações trabalhistas de uma maneira global, já que “no caso do Brasil, não existe um marco regulatório único para tratar fluxos de trabalhadores transfronteiriços”. Normalmente, o governo estipula regras conforme o relacionamento com o país vizinho envolvido. Quase sempre se recorre a tratados bilaterais, nem sempre bem-sucedidos.
“Embora justificada pelas diferenças entre cidades-gêmeas e entre países, os efeitos dessa política são problemáticos em termos de administração e desenvolvimento regional da faixa e da zona de fronteira, tendendo a reforçar, ao invés de modificar, visões preconcebidas e assimetrias hostis à integração subcontinental”, conclui a análise feita pelo grupo de trabalho.
Solução. Para resolver a situação, o grupo propõe a criação de um marco regulatório para as cidades-gêmeas. Isso se daria com a instituição do Documento Especial de Cidadão Fronteiriço. Ele seria restrito aos domiciliados nas cidades-gêmeas, com possibilidade de renovação periódica. O sistema, inclusive, já foi adotado com sucesso na fronteira entre Brasil e Uruguai.
“Além de dificultar o tratamento abusivo da mão de obra por parte de autoridades e empresários nos dois lados da fronteira, este marco instituiria uma forma de controle e aproveitamento mais eficaz da mobilidade do trabalho.”
neto
Mão de obra barata
Pessoas que sao empregadas em uma empresa e que nao custam muito para esta empresa. ex: trabalhadores rurais.
Um exemplo para vc entender melhor!!
A questão do trabalho foi identificada no estudo como uma das que produzem maiores efeitos nas regiões de faixa de fronteira. Na prática, o lado mais desenvolvido atrai para si o maior número de pessoas em busca de emprego e salários mais altos – além de interessados na rede de atendimento e serviços, especialmente na saúde. O problema é que, em muitos casos, esses trabalhadores acabam sendo explorados de forma irregular.
Tiago Queiroz/AE-13/3/2009Sonho. Por trabalho, peruanos cruzam fronteira com o Brasil
“De modo geral, as melhores oportunidades oferecidas pelo lado mais desenvolvido, sobretudo para a realização de trabalhos pesados, descartados pelos profissionais qualificados desse mesmo lado, acarretam, ao longo do tempo, um fluxo de trabalhadores do lado mais pobre para o mais rico do limite internacional”, cita o relatório.
Assistencialismo. “A situação mais comum é o fluxo de trabalhadores diaristas ou sazonais, sem qualificação ou semi-qualificados, formais ou informais, atraídos pelas oportunidades de trabalho e, principalmente, pelos possíveis benefícios assistenciais oferecidos pelo lado de maior atratividade. Pelos mesmos motivos, também pode ocorrer saída de trabalhadores qualificados e profissionais do lado menos desenvolvido para o mais desenvolvido”, acrescenta o texto.
Se os envolvidos no estudo reconhecem que o fenômeno ajuda a diminuir as demandas por atividades melhores na faixa de fronteira, também concordam que o movimento pode produzir um negativo efeito colateral, com a “exploração não-regulamentada de trabalhadores na região de fronteira”.
Para os integrantes do grupo de trabalho, esse tipo de interesse dos habitantes da faixa de fronteira em buscar, ao mesmo tempo, melhores empregos, mas também serviços públicos de qualidade, prova que as diversas áreas precisam operar de forma integrada para obter resultados.
“As políticas públicas têm de chegar à faixa de fronteira de maneira integrada. Não pode ser a saúde cuidando só da saúde ou a Polícia Federal se preocupando apenas com suas demandas. Tem que haver integração entre todos”, afirma Fábio Cunha, diretor do Departamento de Programas das Regiões Norte e Nordeste da Secretaria de Políticas Regionais do Ministério da Integração Nacional.
O relatório cita também a dificuldade de lidar com as situações trabalhistas de uma maneira global, já que “no caso do Brasil, não existe um marco regulatório único para tratar fluxos de trabalhadores transfronteiriços”. Normalmente, o governo estipula regras conforme o relacionamento com o país vizinho envolvido. Quase sempre se recorre a tratados bilaterais, nem sempre bem-sucedidos.
“Embora justificada pelas diferenças entre cidades-gêmeas e entre países, os efeitos dessa política são problemáticos em termos de administração e desenvolvimento regional da faixa e da zona de fronteira, tendendo a reforçar, ao invés de modificar, visões preconcebidas e assimetrias hostis à integração subcontinental”, conclui a análise feita pelo grupo de trabalho.
Solução. Para resolver a situação, o grupo propõe a criação de um marco regulatório para as cidades-gêmeas. Isso se daria com a instituição do Documento Especial de Cidadão Fronteiriço. Ele seria restrito aos domiciliados nas cidades-gêmeas, com possibilidade de renovação periódica. O sistema, inclusive, já foi adotado com sucesso na fronteira entre Brasil e Uruguai.
“Além de dificultar o tratamento abusivo da mão de obra por parte de autoridades e empresários nos dois lados da fronteira, este marco instituiria uma forma de controle e aproveitamento mais eficaz da mobilidade do trabalho.”
mao de obra produz os produtos e em troca recebe baixos salários
Eduardo Galeano explora muito bem e ilustra o termo mão-de-obra barata nesta sentença rápida:
“Globalização: Salário de um operário da General Motors nos Estados Unidos: dezenove dólares por hora. Salário de um operário da General Motors no México, do outro lado da fronteira, um dólar e meio por hora”
O trecho demonstra processo de divisão do trabalho de uma ‘nova ordem mundial’, que, dividindo o mundo em norte desenvolvido e sul subdesenvolvido, os países desenvolvidos tratam os países que exploram como inferiores, meros trabalhadores para sustentar luxos dos desenvolvidos.
Nesse caso, os países subdesenvolvidos além de servirem os desenvolvidos com matéria-prima a custos questionáveis, servem também em mão-de-obra remunerada muito abaixo do valor de mercado.
Karoline,
A mão-de-obra barata é fruto de baixos salários, de poucos direitos sociais, de pouca organização sindical. Neste contexto, os empregadores podem pagar baixos salários, sem que haja outras opções para o empregado, sem que ele possa buscar outros empregos, uma vez que, pelos motivos apontados acima, ele não irá encontrar melhores opções.
BOns estudos.
Pergunta interessante! Sinceramente, creio que nao exista um conceito para exprimir uma pessoa normal! Somos diferentes uns dos outros e cada qual tem suas mazelas interiores, principalmente hoje com tanta alienação!
Afinal, se fossemos normais a vida perderia a graça, pois seriamos robos e nao pessoas. A vida de um ser humano normal deve ser um tedio! O normal eh ser anormal.