quais os principais tipos de pescas praticado no mundo?
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Existe muitos, mas os mais produtivos são:
– Traina ou traineira – Um barco localiza um cardume e o cerca com uma grande rede. Máquinas hidráulicas vão colhendo e diminuindo o tamanho da rede, até que o cardume esteja confinado. Neste ponto, um guindaste baixa e pucha um grande cesto com os peixes.
– Espinhel ( long line ou Boton line) – consiste em uma linha muito longa onde se prendem centenas ou milhares de anzóis. Esta linha é lançada e colhida por máquinas especiais. É o sistema de pesca do filme “Mar em Fúria”.
– Arrasto – Um ou dois barcos arrastam uma rede em forma de coador de café. Esta rede captura peixes e camarões. Este tipo de pesca é o inimigo nº 1 dos ecologistas pelos danos que causam no leito do mar.
– Vareijada ou atunagem – Um grande barco lança no mar muitas sardinhas pré capturadas. As sardinhas atraem os atuns. Com os atuns perto do barco, cessa o lançamento de sardinhas e substitui por um “chuveiro” de água. As gotas batem no mar e enganam os atuns que pensam que são mais sardinhas, Os atuns liberam na água ferormônios que atraem mais atuns. Em pouco tempo há milhões de atuns em volta do barco e a tripulação os pesca com uma vara com anzol e iscas artificiais.
– Sarrico – Usado para pescar lulas. Durante a noite o barco acende potentes holofotes direcionados para a água. Isso atrai as lulas e pequenos peixes para perto do barco, que são capturados por uma pequena rede lançada pela lateral do barco.
– Covo ou gaiolas – O barco lança no mar gaiolas gigantes com iscas dentro. Os peixes e carangueijos ou lagostas entram para comer e não conseguem sair. Um guindaste puxa os covos cheios de volta para o barco.
– Linha de mão – Um grande barco leva para o mar vários pequenos barcos, que são lançados no local de pesca com um ou dois pescadores dentro. Esses pescadores usam uma linha com anzóis para pescar. em tempos determinados, o barco grande passa recolhendo os peixes dos pequenos, distribui comida, água, gelo e iscas.
(H.B.) A forma mais simples da pesca é um indivíduo isolado com uma canoa ou uma rede de pesca. Não só como atividade recreativa – proporcionando um enorme comércio em muitos países desenvolvidos -, mas também como pesca de subsistência nos países menos desenvolvidos, esta forma de pesca continua a ser muito importante em todo o mundo.
Mas a forma mais usual de pescar é com o auxílio de embarcações, começando com a jangada de papiros do Egipto ou a piroga ou canoa de tronco escavado, ainda hoje a principal plataforma de pesca em muitos países menos desenvolvidos, passando pelos barcos à vela, até aos enormes barcos-fábrica responsáveis pela produção de atum e equipados com a mais moderna tecnologia, desde helicópteros para a detecção dos cardumes, até receptores de informação de satélites, que lhes indicam a posição exacta, a temperatura da água do mar, etc.
A pesca com linha e anzol, parecendo simples, continua a ser uma das principais formas de capturar peixe. Pelo fato do material ser de fácil aquisição, é o principal método de pesca de subsistência em rios, lagos ou junto à costa.
No entanto, várias pescarias industrializadas usam este método, quer com a chamada linha-de-mão, em que cada pescador segura na mão uma linha na extremidade da qual se colocam várias linhas secundárias cada uma com o seu anzol, até aos palangres de vários quilómetros de comprimento com que se pescam os atuns de profundidade.
Outra forma de pescar relativamente simples é a rede de emalhar – na sua forma mais simples, um rectângulo de rede com flutuadores numa extremidade e pesos na oposta, que é lançada à água num local onde se saiba haver cardumes de peixe a nadar, os quais ficam “emalhados” ou seja presos nas malhas da rede, normalmente pelos espinhos ou opérculo
Algumas variantes da rede de emalhar deram origem às redes de cerco: a rede é colocada em volta de um cardume e o cabo do fundo pode ser puxado até formar um saco onde todo o peixe fica aprisionado.
Esta forma de pescar é utilizada tanto em nível artesanal – na região norte de Moçambique estas redes são fechadas por 4-5 mergulhadores, em águas baixas – como em nível industrial, por exemplo, para algumas espécies de atum que formam cardumes à superfície do mar.
As armadilhas de diversos tipos são também métodos de pesca muito populares desde tempos imemoriais. Na região Indo-Pacífica, quer dizer nas zonas tropicais e subtropicais dos oceanos Índico e Pacífico, os pescadores locais constroem gaiolas em forma de V com ripas de bambu ou de folhas de palmeira, colocam-nas perto de rochas ou recifes de coral e conseguem capturar peixes de grande valor comercial.
Ao nível industrial, há pescarias que utilizam gaiolas, construídas em plástico ou rede segura numa armação metálica, que podem ser colocadas em grandes números e em qualquer profundidade, presas a um cabo.
Estas gaiolas provocam um problema semelhante ao das redes de emalhar derivantes, pois podem perder-se e continuar a matar peixes ou outros organismos, sem nenhum benefício, nem para o homem, nem para os próprios recursos pesqueiros.