mee ajuuudeeeeeeeeem
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A independência e a formação territorial dos Estados Unidos
Uma serie de imposições por parte dos britânicos, como a cobrança de pesados impostos para cobrir as despesas de guerra com os franceses no Canada, levou a realização, em 1975, do Primeiro Congresso Continental pela Independência dos Estados Unidos. Nesse congresso, George Washington foi escolhido como chefe das Forças Armadas e Thomas Jefferson, como redator da declaração de Independência, que se concretizou no Segundo Congresso Continental, em 4 de julho de 1776.
Após a consolidação da independência, que custou oito anos de luta contra os britânicos, os Estados Unidos partiram para a expansão territorial no continente, dentro de uma clara postura imperialista.
Entre os territórios anexados pelos norte-americanos no século XIX, destacam-se os que foram comprados da França (a Louisiana á 1803) e da Espanha (a Flórida a 1819) e os que foram conquistados do México, derrotado militarmente e obrigado a assinar o Tratado de Guadalupe Hidalgo em 1848, cedendo aos Estados Unidos os atuais estados da Califórnia, Nevada, Utah, Colorado, Arizona e Novo México.
O processo de expansão territorial dos Estados Unidos, durante o qual os povos indígenas foram praticamente dizimados, foi apoiado, entre outros fatores, por um intenso fluxo imigratório e por idéias de cunho expansionista.
O fluxo imigratório mais intenso ocorreu entre 1840 e 1900, quando cerda de 30 milhões de europeus chegaram aos Estados Unidos, fugindo das crises sociais geradas pela Revolução Industrial e atraídos pelos estímulos oferecidos aos imigrantes, como a distribuicão de lotes de terra a oeste do rio Mississipi.
As idéias expansionistas estavam expressas sobretudo na Doutrina Monroe, elaborada pelo presidente James Monroe em 1823. nela, o governo dos Estados Unidos definia sua posição em relação a América diante da Europa, considerando uma hostilidade ao seu país qualquer interferência européia nos assuntos políticos dos novos paises recém-independentes da América espanhola. Essa ameaça, expressa na Doutrina Monroe, deixava claro as potencias européias que novas tentativas de recolonização seriam rechaçadas e que os destinos da América, a partir de então, seriam definidos pelos Estados Unidos, e não mais pelos europeus.