A PRESIDENTA DE VCS A dilma?

O MOTIVO DO ÓDIO ou: “PODE UMA COISA DESSAS?!?”
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NÚMERO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS POBRES
ULTRAPASSOU O DE UNIVERSITÁRIOS RICOS

Os dados fazem parte de um estudo do instituto Data Popular.

O estudo, feito a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que as classes C e D respondem atualmente por 72,4% dos estudantes universitários. Em 2002, a participação dos estudantes desses dois estratos sociais somavam 45,3%.

São considerados estudantes de classe D aqueles com renda mensal familiar entre um e três salários-mínimos (hoje, de R$ 510 a R$ 1.530). Os universitários da classe C contam com rendimento familiar que varia de três e dez salários-mínimos. Já na classe A, a renda é acima de 20 salários-mínimos (R$ 10,2 mil).

Número de universitários da classe D superou o da classe A

A classe D ultrapassou a classe A no número total de estudantes nas universidades brasileiras públicas e privadas.

Entre 2002 e 2009, cerca de cem mil estudantes da classe D ingressaram a cada ano nas faculdades brasileiras .

Em 2002, havia 180 mil alunos da classe D no Ensino Superior. Sete anos depois, em 2009, eles eram quase cinco vezes mais e somavam 887,4 mil.

Em contrapartida, o total de estudantes do estrato mais rico caiu pela metade no período, de 885,6 mil para 423,4 mil.

Nos últimos sete anos, este aumento do acesso da classe D ao ensino superior deveu-se fundamentalmente à universalização do Ensino Médio no Brasil, às bolsas de estudo oferecidas pelo Governo Federal, através do Programa Universidade para Todos (PROUNI), à ampliação do número de universidades públicas e particulares em todo o País, assim como pela criação de uma grande quantidade de cursos de graduação superior, principalmente pelo método de Educação à Distância (EAD).

Essa mudança de perfil socioeconômico dos universitários deve provocar impactos no mercado de consumo, a médio prazo.

O maior nível de escolaridade e, portanto, a qualificação técnica da população economicamente desfavorecida da classe D está proporcionando a ela a oportunidade do exercício de atividades laborais com melhor remuneração, possibilitando a ascensão social à classe C, ou seja, à classe média, que é a grande massa consumidora do País.

Em perspectiva, espera-se que esta melhoria da condição sócio-econômica da população brasileira venha, paralelamente, acompanhada de uma consciência política da realidade social e de um senso crítico da História, para que possamos avançar rumo à democracia solidária, livre de preconceitos, justa e igualitária, que tanto se almeja.

Afinal, o fornecimento dos elementos necessários à esta conscientização é uma das atribuições das academias universitárias.
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Graças a Deus não votei em porcaria nenhuma, aff.