eu estava lendo esse poema e achei muito interessante mas quero saber umas coisas:D
1-Para haver uma narração é preciso que haja personagens em situações que se transformam no tempo.pode haver narração na prosa e na poesia.os 3 primeiros versos mostram uma determinada situação dos personagens,descreva essa situação,explicando se ela representa encontros e por que
2-esses 3 primeiros versos mostram que os personagens viviam uma situação estável,isto é,sem mudanças.isso está expresso pelo uso de um mesmo verbo,num mesmo tempo.explique.
3-do 4 ao 7 vesos há uma transformação dos personagens,quebra-se a estabilidade.a transformação é indicada por uma mudança do tempo verbal,indique essa mudança.
4-Houve também transformação da ação dos personagens.na 1 parte do poema eles pareciam repetir um mesmo movimento,uma mesma ação nos 4 ultimos versos,como estão os personagens?
5- a transformação ocorrida uniu os personagens que se amavam?
Bom,foram esses fatos que eu kero saber pois nao entendi muito bem
ta ai o link do poema http://www.revista.agulha.nom.br/drumm11.html me respondam ae por favor
se nao souber todas responda a que sabe por favor
txii é muito pah responder
em “Quadrilha”, o poeta tematiza o desencontro amoroso:
“João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili,
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. P into Fernandes
que não tinha entrado na história.”
Observe como o poema imita a dança da quadrilha, aquela em que os casais se alternam. É interessante ainda ressaltar a forma como o poeta ironiza as convenções sociais (o casamento). Todos os integrantes da dança amavam, exceto Lili. Nenhum deles se casou, com exceção justamente de Lili. Ou seja, o poeta contrapõe o amor ao casamento (mera convenção social). Outro detalhe interessante do poema é que todos são tratados pelo prenome (João, Maria, Raimundo etc.) e somente o futuro marido de Lili é tratado pelo sobrenome (J. P into Fernandes) – o sobrenome geralmente se associa à noção de propriedade, de posição social, o que faz pensar que, no poema, o casamento é visto como uma mera instituição ligada ao status e aos interesses financeiros. Há, ainda, por outro lado, a questão existencial: o poema mostra como o destino frustra as esperanças e os sonhos das pessoas.