Apenas respondam a seguinte pergunta,mas não com uma reposta muito complicada:
como ocorria a relação entre suserano e vasalo durante a idade média?
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O vassalo devia serviço militar ao seu suserano, sendo desta forma obrigado a disponibilizar suas tropas sempre que houvesse necessidade. Por outro lado, o suserano deveria garantir a proteção de seu vassalo e ceder uma parcela de sua propriedade para o mesmo. Quando houvesse necessidade, o suserano poderia promover esse mesmo compromisso com outros vassalos. Da mesma forma, um vassalo poderia se tornar suserano de outros nobres que não detinham propriedade de terras.
Dentro das práticas do feudalismo existem várias relações nas formas de trabalho, relações tidas com compromissos e obrigações, existindo aqui a classe dominada e a dominante, esta se hierarquiza por meio de vassalagem e de subenfeudação. A vassalagem tinha sua importância na garantia mínima de coesão da classe dominadora que asseguravam a reprodução das relações sociais de produção implantadas. Assim, o vassalo ganha a terra à lealdade, subsídio nas batalhas, pagamento de resgate.
Percebe-se então que, a vassalagem vem a ser um pacto existente entre nobre(s) e rei(s) – um pacto de honra e de fidelidade. Os nobres guerreiros eram vassalos do rei, sendo este, o suserano deles. Pois essa hierarquia social era extremamente fortificada. Ou seja, o pacto era consolidado através do juramento, onde o nobre que requisitava o auxílio passaria a partir de então a ser um suserano, e o que oferecia seus préstimos denominava-se por vassalo. A divisão ocorria do seguinte modo: no topo, encontravam-se os nobres, em seguida os pequenos nobres, e mais abaixo, nobres menores ainda; lá na última camada estavam os camponeses que não possuíam terras. Uma vez que, é necessário lembrarmos que os camponeses trabalhavam na terra e os nobres eram responsáveis pela força militar.
Durante a cerimônia que era realizada para firmar o compromisso, o vassalo se ajoelhava para assim declarar sua fidelidade diante de todos em caso de guerra.
Essa hierarquia podia ser vista também de duas maneiras: os vassalos diretos do rei e os vassalos destes vassalos diretos. Concomitantemente, no primeiro caso, os vassalos careceriam jurar fidelidade ao monarca, já no segundo, jurariam fidelidade aos vassalos reais.
A pilastra dessa hierarquização é a vassalagem, onde torna-se vassalo aquele que se conduz ao que será suserano e se recomenda. Esta recomendação denota que o vassalo apresenta-se à proteção do suserano, com isso, lhe promete a servidão.
Na Alemanha ocorre a organização monárquica de modo formal, sendo que, a vassalagem não chega a se instalar, subsistindo grande autonomia global.
O predomínio nas relações feudo-vassálicas existentes entre os membros da nobreza, no qual a concessão do feudo instituía o núcleo desse pacto, designando assim, a sociedade feudal. Não esquecendo que as relações entre senhoris e campesinos não foram menos importantes nas características desta sociedade cheia de hierarquias.
Contudo, o súdito (vassalo) empenhava-se a ajudar seu suserano quando fizesse necessário. Com isso, o suserano dava ao seu vassalo como recompensa um feudo (este podendo ser dado em terras, cargos ou em dinheiro).
s relações entre o suserano e o vassalo, baseadas na honra, lealdade e liberdade tiveram suas origens no comitatus germânico. O comitatus era um grupo formado pelos guerreiros e seu chefe. Possuía obrigações mútuas de serviço e lealdade. Os guerreiros juravam defender seu chefe e este se comprometia a equipá-los com cavalos e armas. Mais tarde, no feudalismo, essas relações de honra e lealdade geraram as relações de suserania e vassalagem. A prática da homenagem, típica do Império Carolígio, pela qual os vassalos juravam fidelidade ao suserano, provavelmente tinha derivado do comitatus.