Na questão social, qual os impactos positivos e negativos de modo geral: Antes, durante e depois das olimpiadas no Brasil
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O Rio de Janeiro foi escolhido para sediar as Olimpíadas de 2016. A vitória brasileira é a vitória de todo o continente. Pela primeira vez na história dos jogos olímpicos, o Comitê Olímpico Internacional (COI) escolheu uma cidade da América do Sul para abrigar o maior evento esportivo do mundo.
O anúncio foi feito na última sexta-feira (02/10/2009) pelo presidente do COI, Jacques Rogge, em Copenhague, na Dinamarca. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros de estado, além do governador e do prefeito do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e Eduardo Paes, respectivamente, defenderam a candidatura brasileira. “Depois que a gente passa por muita coisa, pensa que não vai mais ficar emocionado. Mas hoje foi um dia sagrado para mim. Se eu morresse agora, já teria valido a pena viver”, afirmou o presidente, que se empenhou pessoalmente para que o país alcançasse o êxito.
Desenvolvimento – A realização dos Jogos representa um legado de desenvolvimento para a cidade e para o Brasil, com a transformação social, esportiva e econômica no Rio e a consequente geração de impactos positivos em todo o país.
As obras de infraestrutura essenciais ao sucesso do evento já constam de planos de ação para o Rio e o Brasil. Estudos indicam que os jogos vão impactar R$ 90 bilhões na economia brasileira. Os investimentos podem criar, a partir deste ano até 2016, mais de 120 mil empregos diretos e indiretos ao ano e cerca de 130 mil, entre 2017 e 2027, ao ano. E 97% da aplicação dos recursos para os jogos vão retornar aos cofres públicos por meio da arrecadação de impostos.
Jogos vão gerar empregos e aumentar massa salarial
O estudo realizado pela Fundação Instituto de Administração (FIA) prevê aumento gradativo do poder de compra da população. Os resultados mostram crescimento do número de postos de trabalho dos jogos, sobretudo na construção civil. Os aportes de US$ 14,4 bilhões resultariam em 120.833 pessoas contratadas direta e indiretamente ao ano, entre 2009 e 2016, e 130.970 pessoas, ao ano, entre 2017 e 2027. Para chegar a estes resultados os pesquisadores utilizaram a Equivalência Homem por um Ano (EHA), que representa a soma das horas (pagas) de trabalho (temporário e permanente) criadas para organizar e realizar os Jogos.
Impostos – Os ganhos do País com os Jogos ocorrem também na forma de arrecadação de impostos. O conjunto de investimentos geraria até 2027 uma arrecadação tributária adicional para os governos municipal, estadual e federal equivalente a 97% dos investimentos previstos para os Jogos. Em outras palavras, os investimentos na realização das Olimpíadas retornam aos cofres públicos ao longo do tempo, com a arrecadação tributária. Isso significa que o gasto público atuaria como um elemento indutor na forma de “adiantamento” e se “pagaria” em forma de impostos e taxas incidentes sobre o movimento adicional na dinâmica macroeconômica prevista.
Benefícios – Os efeitos positivos dos Jogos não se limitariam ao estado do Rio de Janeiro. Os impactos foram mapeados em quatro áreas geográficas: município do Rio de Janeiro; sua região metropolitana; restante do estado do Rio; e as demais regiões do Brasil.
O ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, acredita que “os investimentos previstos para a realização do evento têm potencial para promover um processo de reestruturação da economia regional, com impactos benéficos na economia de todo o País”. Em função disso, “a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Rio de Janeiro não se trata apenas de um projeto para o Rio, mas para o Brasil em geral, porque o investimento é feito no Rio, porém se irradia para todo o País”.
Impacto Econômico será de US$ 14 bi no País
Estudo sobre impacto econômico dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, encomendado pelo Ministério do Esporte, conclui que os investimentos públicos e privados e os gastos do Comitê Organizador para a realização dos Jogos provocarão efeitos multiplicadores amplos e diversificados na economia do País. A estimativa de impacto no PIB do Brasil é de US$ 11 bilhões (R$ 22 bilhões) no período de 2009 a 2016, enquanto que no período de 2017 a 2027 será de US$ 13,5 bilhões (R$ 27 bilhões).
A análise, feita pela Fundação Instituto de Administração (FIA), tem como base de cálculo o valor de US$ 14,4 bilhões nominais (R$ 28,8 bilhões) estipulado no dossiê de candidatura do Rio. Esse total será distribuído da seguinte forma: US$ 2,8 bilhões (ou R$ 5,6 bilhões) para a estrutura do Comitê Organizador e U$ 11,6 bilhões (R$ 23,2 bilhões) em recursos públicos e privados para a infraestrutura necessária aos Jogos. Para efeitos de cálculos do orçamento entregue pelo Rio ao Comitê Olímpico Internacional (COI), a candidatura brasileira adotou a paridade de US$ 1 igual a R$ 2.
O estudo aponta que a injeção de US$ 14,4 bilhões nominais (ou US$ 12 bilhões em valores de 2008) na realização dos Jogos Olímpicos vai gerar um multiplicador de produção de 4,