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  • 0
Anônimo(a)

Alguém pode dar uma luz?!?!?

Alguém pode explicar isso?
Mas por favor, expliquem de modo simples, que dê realmente pra entender.
Como funciona a nossa economia?!
Alguns meses atrás, o governo baixou uma séria de medidas para acelerar o consumo. Queria porque queria que houvesse compras em todos os setores, mas principalmente na linha branca de eletrodomésticos.
Agora, vem mais uma surpresa, pricipalmente pra nós que não entendemos lhufas de economia.
O governo vem com uma série de restrições para a compra de carros, dificultando crédito para que não haja um aumento nas compras e assim alta na inflação.
Como é que isso finciona?!?!
Cada caso é um caso ou o que?!?!
Alguém pode dar uma luz?!?!

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2 Respostas

  1. É o seguinte amigão de 2009para inicio de 2010 o pais estava se recuperando da crise e essas medidas eram necessárias só que agora não são pois o pais já esta de volta ao consumo interno.

  2. Bom… Veja bem.

    O Governo se obriga a atuar de forma simultanea em diversas frentes de forma a manter suas metas e políticas de governo. O mundo é dinâmico e as decisões que o governo tomam tem tudo haver com o momento econômico, disponibilidade de recursos, manutenção ou alteração de suas metas dentre uma infinidade de outras variáveis.

    A alguns meses atrás o mundo se via no auge de uma crise mundial. Empresas mundo afora estavam quebrando e o desemprego nos países ricos batendo recordes sucessivos. Como somos uma economia periférica acontecimentos nos países ricos nos afetam de forma direta.

    Ciente disso, para evitar que nossas empresas tenham problemas ou que as empresas multinacionais aqui instaladas demitam e reduzam suas atividades no país por problemas em sua sede no exterior. O governo baixou uma série de medidas de forma a incentivar o consumo, pois se a população compra mais, os empresários se sentem mais confortáveis a continuar investindo. Com isso as demissões não ocorrem e ao mesmo tempo, no curto prazo, todos saem ganhando.

    Passada a crise, não é possivel manter a mesma estratégia, pois isso geraria inflação e comprometeria toda a economia e as metas e políticas governamentais. Uma vez que aquelas medidas tiveram os efeitos desejados no momento de crise, agora sem a crise é necessário que tais medidas sejam revistas. É o que acontece agora.

    Como funciona?

    O governo tem vários mecanismos de atuação: taxa de juros, depósitos compulsórios, subsídios, redução ou aumento de impostos, enfim… O governo atuará com um ou mais mecanismos de acordo com o seu objetivo a curto prazo, ou seja, manter os níveis de emprego. Mas sem comprometer o seu foco principal de longo prazo, que é, dentre outros, o controle inflacionário.

    Cada caso é um caso?

    Sim, sem dúvida alguma. Cada indústria tem uma resposta diferente a determinada atitude do governo, cada momento gera expectativas diferentes por parte dos agentes econômicos e assim vai… Um exemplo clássico é a cotação do dólar. Dizer se o dolar está baixo ou barato é algo muito relativo e dependerá para quem você pergunta. Para uma empresa especializada na venda de pacotes internacionais, enquanto mais valorizado o real melhor será para ela, no entanto para um exportador do setor calçadista o real valorizado poderá levá-lo à falência. Cabe ai então uma decisão do governo de como agir, quem ele poderá privilegiar? qual setor emprega mais? qual o setor está mais inserido dentro das políticas de governo? poderia o governo atender à industria calçadista e desenhar um programa de benefícios às empresas de turismo de forma compensatória? teria a cotação do dólar um valor que seria ideal para todos? Enfim… Tudo dependerá daquilo que o overno vê como meta, como prioridade.

    No momento da crise beneficiar o setor automobilístico e de eletrodoméstico, pode ter sido uma estratégia. Note que as duas indústrias além de empregarem muito, utiliza muito o aço como matéria prima. No momento da crise a China (maior importados mundial de aço), reduzil drásticamente suas compras, a Vale demitiu e para que o pior não acontecesse o Brasil incentivou as industrias que mais utilizava esta materia prima redirecionando parte daquilo que era exportado para o mercado interno.

    Os mecanismos para incentivar as empresas foi a redução de impostos e para estimular o consumo das famílias, além da queda no preço proveniente de um imposto mais baixo, foi a ampliação do crédito. Uma vez passada a crise, não há mais motivos para a manutenção de tal estratégia, dado que isso geraria infação, como já dito acima.

    Pense na economia como um equilibrista numa corda bamba: Sua meta de longo prazo é atravessar a corda, mas para chegar lá, ele enfrentará alguns desafios de curto prazo no meio do caminho, seu corpo tombará de um lado e para outro de acordo com uma série de característica, ou seja, vento, nervosismo, etc. Sua queda significará o fracasso do governo na gestão da economia, por isso seu corpo tomba. Se ele se manter rígido, ele certamente cairá na primeira rajada de vento. Assim é a economia, ela precisa de ser flexível, para que suas metas de longo prazo possam ser alcançadas, mesmo que crises, guerras, apagões, aconteçam ao longo do caminho.

    Valeu?

    Barbosa.

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