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Um amigo me disse que só existe vinho seco, que esse negocio de vinho suave e coisa de brasileiro e que em degustaçãoes de vinho só se usa vinho seco, queria saber se e verdade que o vinho suave não é considerado vinho e porque?
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o deco com sabor acentuado , depois branco para certas comidas o suave meio doce , kaberme etc.
Seu amigo falou a verdade. Vinho suave, doce, só existe no Brasil.
Em outros países pode até existir uma bebida que parece vinho doce, mas não podem colocar a palavra “vinho” no rótulo, não podem vender como vinho. É claro que em países que não existe uma legislação específica sobre vinho tudo é permitido, é o caso do Brasil.
O problema do “vinho suave” brasileiro é que colocam açúcar para adoçar e isso é inconcebível para uma bebida milenar.
Realmente não dá para imaginar uma garrafa de “vinho suave” numa degustação, seria a maior gafe, pensariam que é uma pegadinha de mau gosto.
Na verdade o vinho seco é mais original….
Existe sim vinho doce feito da uva moscatel ( muito docinha ),que é tomado na sobremesa…
Acompanhando uma refeição salgada é usado o vinho seco que pode ser branco ou tinto..
Hj ja existe uma produção aceitavel de vinho rose na Europa,considerado fraquinho para as meninas…
O vinho doce é elaborado em pequena escala somente para sobremesas…
Bjoos
Vinho seco é uma classificação de vinho aplicado às bebidas que possuem até 35 gramas de açúcar por litro. Um vinho seco pode ser tanto tinto, quanto branco.
O vinho seco é apreciado por consumir praticamente todo o açúcar da uva durante o processo da fermentação. Isso mantem as caracteriscas do vinho e da uva utilizada na produção.
Este artigo sobre Vinhos é um esboço, relacionado ao Projeto Vinhos. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Obtida de “http://pt.wikipedia.org/wiki/Vinho_seco”
Categorias: !Esboços sobre vinhos | Vinhos por tipo
Seu amigo está equivocado.
O vinho do Porto é um vinho adocicado que está entre os vinhos mais apreciados do mundo, há séculos. A maioria dos vinhos bancos alemães (liebfraumilch), alguns italianos e portugueses (de uva moscatel e vinhos verdes), os vinhos chamados de colheita tardia, quando as uvas ficam mais tempo para serem colhidas e concentram mais açúcar, feitos com a uva chardonnay ou semillion, são adocicados. E ótimos.
Claro que ele devia estar pensando em vinho tinto de mesa, aqueles de garrafão que foi de herança portuguesa, quando lá no final da safra se misturava o resto da colheita e fazia-se um vinho péssimo e ainda adoçavam prá melhorar o paladar – Esses são horríveis.
Os vinhos doces, harmonizam-se muito bem com as sobremesas em geral, se for seguida a regra de que o vinho deve sempre ser mais doce do que a sobremesa. Mas esses vinhos também podem acompanhar salgados, como os chamados ‘queijos azuis’ (o gorgonzola e o stilton, por exemplo) e alguns pratos como o foie gras.
Abraço !!
Ariel, o que seu amigo disse está correto, a classificação entre “Suave” (Doce), “Demi-Sec” (Meio Doce) e “Seco” só existe em países onde não há uma legislação e uma “tradição”. No Brasil isto ocorre por que muitas pessoas gostam de bebidas “doces” e os produtores são, antes de mais nada, empresas, e precisam vender seus produtos. Em países como França, Itália e Alemanha, os vinhos têm um controle melhor e sempre precisam informar vários dados, inclusive, na França, é necessário informar qual o número da garrafa que está sendo envazada para que tenha um selo de qualidade.
Em degustações só se usa vinho “seco” sim, mas há vinhos que são adocicados “naturalmente” (os vinhos brasileiros são “doces” por que contém açúcar adicionado, mas não só no Brasil, alguns países da america latina também fazem este tipo de coisa).
Vinhos de “sobremesa” (Vinho do Porto, Tokaj e tantos outros) têm um leve gosto “doce”, mas não são classificados como vinhos suaves ou doces, e sim como “fortificados” ou de “sobremesa”.
Espero que ajude
é uma visão meio xiita, mas não deixa de ser verdade. para degustação é o seco.
Os suaves, doces são aqueles chamados de vinhos de mesa, sobremesa ou aperitivo. Mas, na minha opinião, não deixam de ser vinho (desde de que sejam doces ou suaves pela natureza da uva, e não por adição de açúcares). Isso é coisa de enólogo metido.