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  • 0
Anônimo(a)

alguma alma viva pode me ajuda?? valendo 5 pontos…?

gente preciso de uma síntese sobre a natureza e cultura …
alguem ai por favor me ajuda o negocio aki esta tenso

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5 Respostas

  1. O ser humano graças à capacidade que tem o seu cérebro de acumular experiências, criou a cultura que é o conjunto de conhecimentos e valores de um povo e que são transmitidos de geração a geração.Os outros animais que vivem na natureza não criam cultura, eles agem de acordo com o instinto que é um ato “cego” onde é ignorada a finalidade da própria ação. A sua única preocupação é a de resolver problemas relacionados ao momento presente.

  2. Natureza e cultura

    A biologia e as ciências sociais (particularmente a antropologia) apresentam concepções distintas sobre o que seria natural e o que seria cultural no comportamento humano. Essas concepções variaram historicamente no interior dessas disciplinas, a partir de modelos e perspectivas de diferentes autores.

    De maneira geral, para os antropólogos, a cultura seria aquilo que especifica a condição humana. Os mais radicais acreditam que a biologia não desempenha nenhum papel na determinação do comportamento humano. Para os biólogos, os seres humanos evoluíram dos primatas – tal como preconizou Darwin – e essa relação filogenética serviria como justificativa, para alguns, para se considerar o Homo sapiens como apenas mais uma dentre outras espécies animais.

    Mas a biologia e as ciências sociais também sempre estiveram, historicamente, em diálogo. A antropologia é reconhecida enquanto ciência no final do século XIX. Surgem, nesse contexto, no âmbito dessa disciplina, teorias como o evolucionismo, que se apropria de um modo muito particular do darwinismo. Autores como Lewis Morgan e E. B Tylor acreditavam que a unidade da espécie humana permitiria estabelecer uma “escala de civilização” – nela, as culturas diferentes da européia seriam classificadas como sendo “inferiores”, menos “evoluídas” e tidas como sobrevivência daquilo que seriam fases anteriores do desenvolvimento humano. Através da evolução, as culturas “atrasadas” poderiam, um dia, alcançar o estágio no qual se encontravam as culturas “mais desenvolvidas”. A evolução cultural caminharia, assim, numa única direção: do simples ao complexo, do irracional para o racional.

    Outras teorias racistas nasceram no âmbito das ciências humanas no final do século XIX, tendo em comum a hierarquização daqueles que eram considerados diferentes. O conceito de ” raça” enquanto um grupo biológico distinto ao qual corresponderiam certos atributos morais surge nesse cenário: a espécie humana consistiria num conjunto de diferentes “raças” identificadas através do fenótipo e da anatomia e classificadas numa hierarquia entre “raças inferiores” e “superiores”.

    A chamada antropologia cultural surge no início do século XX nos Estados Unidos e derruba essa visão de que as diferenças biológicas determinariam as diferenças culturais. A idéia de uma evolução cultural também passa a ser questionada, na medida em que cada cultura teria sua história e seu valor particular. A cultura e a história – e não a “raça” – seria a causa das diferenças entre as populações.

    Os chamados antropólogos culturalistas – Franz Boas, Margareth Mead, Ruth Benedict – acreditavam que a natureza humana seria caracterizada por componentes inatos e componentes aprendidos e transmitidos – tal como preconizado por Darwin. A cultura, ao introduzir proibições sexuais tais como o incesto, por exemplo, regularia os comportamentos embora os instintos continuassem presentes nos indivíduos. Do ponto de vista dessa antropologia os componentes considerados inatos no comportamento humano – como o sexo, instintos de agressividade e de competição – poderiam ser modificados. A cultura seria capaz de reprimir ou alterar esses comportamentos.

    A antropologia culturalista norte-americana estava, portanto, em diálogo com a biologia – especialmente com o darwinismo. Atualmente, segundo o antropólogo Mauro de Almeida, antropólogo da Universidade Estadual de Campinas, esse diálogo com o darwinismo caracteriza uma área da antropologia bastante popular nos Estados Unidos: a antropologia física. “Nos Estados Unidos, é preciso lembrar que a antropologia se subdivide em quatro campos: a antropologia física, a antropologia cultural, a linguística e a arqueologia. A antropologia física é bastante popular nos departamentos de biologia”, afirma o antropólogo.

  3. As relações entre a natureza e a cultura, desde a Antiguidade clássica, vêm sendo confrontadas por intermédio de uma série de diferenciações que, em última instância, buscam celebrar as singularidades do prodígio humano frente aos desígnios da natureza. Apesar de permeadas por interpretações que, de certa forma, tendem a tratar essas duas acepções como categorias antagônicas, as concepções de natureza adquiriram um sentido particular no engendramento da sociedade humana. A acepção de natureza, ora rivalizando com a arte, ora competindo com a técnica, tendeu a cristalizar-se na historiografia como pressuposto da negação das conexões do homem com o estado natural.
    Mas, se no Renascimento, as filosofias humanistas tenderam a proclamar a “superioridade” do homem em relação ao “reino da natureza”, na Modernidade essa interpretação adquiriu maior complexidade, à medida que a condição biológica humana foi sendo admitida e que a própria natureza passou a ser concebida como um fenômeno em permanente transformação. Ademais, os impasses referentes ao possível aniquilamento da biodiversidade, às descobertas da engenharia genética e às alterações ambientais observadas no século XX, suscitaram a progressiva politização dessa temática no espaço público, criaram demandas no sentido da proteção do patrimônio natural e cultural da humanidade.

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