Hello,

Para realizar o cadastro, você pode preencher o formulário ou optar por uma das opções de acesso rápido disponíveis.

Welcome Back,

Por favor, insira suas informações de acesso para entrar ou escolha uma das opções de acesso rápido disponíveis.

Forgot Password,

Lost your password? Please enter your email address. You will receive a link and will create a new password via email.

Captcha Click on image to update the captcha.

You must login to ask a question.

Please briefly explain why you feel this question should be reported.

Please briefly explain why you feel this answer should be reported.

Please briefly explain why you feel this user should be reported.

PergunteAqui Latest Questions

  • 0
Anônimo(a)

Alguma coisa está sendo feita para minimizar a poluição em Cubatão?

Alguma coisa está sendo feita para minimizar a poluição em Cubatão?

You must login to add an answer.

2 Answers

  1. Depois de 25 anos do início do programa de recuperação ambiental que somou mais de US$ 1 bilhão em investimentos, um estudo releva que a quantidade de fumaça e poeira emitida pelas empresas do pólo industrial de Cubatão, na Baixada Santista (SP), diminuiu 98,9% desde 1983, mesmo com a produção crescendo 39% nos últimos dez anos. Elaborado pelo consultor ambiental Eduardo San Martin, a pedido do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) da cidade, o trabalho foi apresentado nesta sexta-feira, 25, na sede do órgão.

    Citando o antigo “Vale da Morte” como exemplo de recuperação ambiental, o secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Xico Graziano, elogiou os números da pesquisa. “Olha a mudança que aconteceu aqui, que fantástico! Acabou o “achismo”; aqui nós temos números, dados, comprovação”, discursou.

    O levantamento mostra que a emissão de amônia, por exemplo, diminuiu 99,4% no período, de 3.489 para 20 toneladas por ano e que a quantidade de hidrocarbonetos despejados anualmente caiu 95,7%, de 32.804 toneladas para 1.300. O estudo mostra ainda os melhor uso dos recursos naturais, com o consumo de energia caindo 23% e a “recirculação” da água no processo produtivo aumentando 65% (tornando possível redução de 28,3% na captação e 32,4% no lançamento de efluentes líquidos). Desde o início do programa, as 54 empresas dos segmentos químico, petroquímico, siderúrgico e de fertilizantes, além de prestadores de serviços do pólo, reduziram em 89% a destinação de resíduos para aterro ou incineração, com a aplicação de “reuso” e reciclagem aumentando 19%.

    No entanto, apesar dos avanços comprovados a olho nu pela mudança da paisagem da serra, dados da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), da Secretaria do Meio Ambiente do Estado, apontam que o controle de poluentes não foi suficiente para melhorar a qualidade do ar respirado na cidade, que continua saturado. O argumento é do consultor ambiental e ex-gerente da Cetesb Élio Lopes dos Santos.

    Relatório

    Engenheiro com especialização em controle ambiental, Santos afirmou que, em 2007, conforme mostra o Relatório da Qualidade do Ar no Estado de São Paulo, os níveis de material particulado medidos pela estação da Cetesb da Vila Parisi (região industrial de Cubatão) atingiram 108 microgramas de partículas de poeira por metro cúbico de ar, quando a quantidade máxima permitida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 50 microgramas. Ele afirmou ainda que os níveis de ozônio registrados no centro da cidade passaram cinco vezes o máximo recomendado como padrão (160 microgramas de poeira por m³).

    “Houve uma melhora significativa, no entanto, há uma preocupação quanto à qualidade do ar: uma coisa é controle da poluição e outra é qualidade do ar. Nós não podemos sair por aí comemorando porque ainda tem muita coisa a se fazer”, disse, destacando que apenas uma empresa da cidade possui sistema para tratamento de metais pesados (a Carbocloro).

    Santos disse ainda que, embora o controle de poluição no município seja considerado “de primeiro mundo” em comparação ao resto do País, Cubatão sempre terá o ar saturado. “É uma região de vale, com difícil circulação; por mais que seja feito o controle, o residual apresentado ainda mantém uma qualidade de ar ruim”, completou.

  2. Hoje, a emissão de material particulado (conjunto de poeiras e fumaças) pelas empresas de Cubatão (SP) é 98,9% menor do que em 1983, mesmo com o crescimento de 39% da produção nos últimos dez anos. O dado faz parte do relatório “Resultados dos 25 anos de Recuperação Ambiental de Cubatão”, elaborado pelo engenheiro e consultor ambiental Eduardo San Martin e lançado no fim de julho pelas instituições promotoras do estudo: o Ciesp – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo e a Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

    O Programa de Controle de Poluição Ambiental de Cubatão foi iniciado em 1983, por decisão do então governador André Franco Montoro. Foi implementado pela Cetesb – Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e dividido em diversas fases de execução, sendo que a primeira empreendeu, até 1994, o controle de fontes de poluição do ar, água e solo de maior potencial poluidor.

    Esta etapa foi seguida por ações como a restauração da Serra do Mar, o saneamento da área de Pilões e a prestação de serviços à comunidade – por exemplo, o atendimento a emergências e acidentes ambientais no sistema Anchieta-Imigrantes e rodovias da região. Conforme Paulo Skaf, presidente da Fiesp, a soma dos investimentos do setor privado no programa chegaram a US$ 1 bilhão.

    Segundo o relatório, além da queda na emissão de material particulado, a liberação de fluoreto caiu 99,1%, a amônia foi reduzida em 99,4%, os hidrocarbonetos 95,8%, os óxidos de enxofre 72,2% e os óxidos nitrogênio caíram 8,9%. As empresas também investiram no reuso e na reciclagem, o que provocou a redução de 89% no envio de resíduos para aterro ou incineração. Dentre outras melhorias ambientais ocorreu, ainda, a adoção de tecnologias e sistemas de produção que provocaram a queda de 23% do consumo de energia.

    Para Xico Graziano, secretário estadual do Meio Ambiente, Cubatão é um exemplo de caráter pedagógico: “Mostra que as políticas ambientais funcionam, pois os próprios empresários se organizaram e, com o apoio do governo, realizaram ações surpreendentes”.

    O Pólo Industrial de Cubatão reúne 54 empresas dos segmentos químico, petroquímico, siderúrgico e de fertilizantes, e prestadores de serviços. Em 1992, a ONU – Organização das Nações Unidas concedeu ao município o título de Cidade-Símbolo da Ecologia e Exemplo Mundial de Recuperação Ambiental.

Related Questions