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Anônimo(a)

Alguma poesia já te emocionou?

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17 Respostas

  1. Linda
    Quando meu pai morreu eu nem chorei
    pq vo chorar com poessia ?

    minha mãe diz q sou frio

  2. Nãao só poesia, como noveelas, filmes e taalz… Já choreei vendo Nemo véei. O.O
    Só q eu não lembro quaal. =/
    Flows, fica com Deeus !
    🙂

  3. Só aquelas que tem amor proibido no meio. porque eu já estou cansada e Farta de ver um final sempre feliz, isso eh uma coisa que nem toda historia da vida real tem. e mesmo assim eu me lembro do meu grande AMOr que é proibido ai eu choro pra CA****lhO KKKKKKKKKK :> bjkoS

  4. SONETO DA SEPARAÇÂO
    De repente do riso fez-se o pranto
    Silencioso e branco como a bruma
    E das bocas unidas fez-se a espuma
    E das mãos espalmadas fez-se o espanto.

    De repente da calma fez-se o vento
    Que dos olhos desfez a última chama
    E da paixão fez-se o pressentimento
    E do momento imóvel fez-se o drama.

    De repente, não mais que de repente
    Fez-se de triste o que se fez amante
    E de sozinho o que se fez contente.

    Fez-se do amigo próximo o distante
    Fez-se da vida uma aventura errante
    De repente, não mais que de repente.

    (Vinicius de Moraes)

  5. inúmeras….mas tem um em especial
    que me toca profundamente.

    Florbela Espanca

    Eu

    Eu sou a que no mundo anda perdida,
    Eu sou a que na vida não tem norte,
    Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
    Sou a crucificada… a dolorida…

    Sombra de névoa tênue e esvaecida,
    E que o destino amargo, triste e forte,
    Impele brutalmente para a morte!
    Alma de luto sempre incompreendida!…

    Sou aquela que passa e ninguém vê…
    Sou a que chamam triste sem o ser…
    Sou a que chora sem saber porquê…

    Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
    Alguém que veio ao mundo pra me ver
    E que nunca na vida me encontrou!

    Florbela Espanca – Livro de Mágoas

    um amplexo

    Marcelo Lisboa

  6. SIM

    Um dia, quando a solidão tomar conta de você, e seus olhos chorarem por alguém, e seus lábios não souberem mais sorrir, lembre-se que alguém que sofre em silêncio por você até morreria, só para te fazer feliz.

  7. Oi

    Nudez

    Não cantarei amores que não tenho,
    e, quando tive, nunca celebrei.
    Não cantarei o riso que não rira
    e que, se risse, ofertaria a pobres.
    Minha matéria é o nada.
    Jamais ousei cantar algo de vida:
    se o canto sai da boca ensimesmada,
    é porque a brisa o trouxe, e o leva a brisa,
    nem sabe a planta o vento que a visita.

    Ou sabe? Algo de nós acaso se transmite,
    mas tão disperso, e vago, tão estranho,
    que, se regressa a mim que o apascentava,
    o ouro suposto é nele cobre e estanho,
    estanho e cobre,
    e o que não é maleável deixa de ser nobre,
    nem era amor aquilo que se amava.

    Nem era dor aquilo que doía:
    ou dói, agora, quando já se foi?
    Que dor se sabe dor, e não se extingue?
    (Não cantarei o mar: que ele se vingue
    de meu silêncio, nesta concha.)

    Que sentimento vive, e já prospera
    cavando em nós a terra necessária
    para se sepultar à moda austera
    de quem vive sua morte?
    Não cantarei o morto: é o próprio canto.
    E já não sei do espanto,
    da úmida assombração que vem do norte
    e vai do sul, e, quatro, aos quatro ventos,
    ajusta em mim seu terno de lamentos.
    Não canto, pois não sei, e toda sílaba
    acaso reunida
    a sua irmã, em serpes irritadas vejo as duas.

    Amador de serpentes, minha vida
    passarei, sobre a relva debruçado,
    a ver a linha curva que se estende,
    ou se contrai e atrai, além da pobre
    área de luz de nossa geometria.
    Estanho, estanho e cobre,
    tais meus pecados, quanto mais fugi
    do que enfim capturei, não mais visando
    aos alvos imortais.

    Ó descobrimento retardado
    pela força de ver.
    Ó encontro de mim, no meu silêncio,
    configurado, repleto, numa casta
    expressão de temor que se despede.
    O golfo mais dourado me circunda
    com apenas cerrar-se uma janela.
    E já não brinco a luz. E dou notícia
    estrita do que dorme,
    sob placa de estanho, sonho informe,
    um lembrar de raízes, ainda menos
    um calar de serenos
    desidratados, sublimes ossuários
    sem ossos;
    a morte sem os mortos; a perfeita
    anulação do tempo em tempos vários,
    essa nudez, enfim, além dos corpos,
    a modelar campinas no vazio
    da alma, que é apenas alma, e se dissolve.

    Carlos Drummond de Andrade

  8. Batem leve, levemente,
    como quem chama por mim…
    Será chuva? Será gente?
    Gente não é, certamente
    e a chuva não bate assim…

    É talvez a ventania;
    mas há pouco, há poucochinho,
    nem uma agulha bulia
    na quieta melancolia
    dos pinheiros do caminho…

    Quem bate, assim, levemente,
    com tão estranha leveza,
    que mal se ouve, mal se sente?
    Não é chuva, nem é gente,
    nem é vento, com certeza.

    Fui ver. A neve caía
    do azul cinzento do céu,
    branca e leve, branca e fria…
    Há quanto tempo a não via!
    E que saudade, Deus meu!

    Olho-a através da vidraça.
    Pôs tudo da cor do linho.
    Passa gente e, quando passa,
    os passos imprime e traça
    na brancura do caminho…

    Fico olhando esses sinais
    da pobre gente que avança,
    e noto, por entre os mais,
    os traços miniaturais
    de uns pezitos de criança…

    E descalcinhos, doridos…
    a neve deixa inda vê-los,
    primeiro, bem definidos,
    – depois em sulcos compridos,
    porque não podia erguê-los!…

    Que quem já é pecador
    sofra tormentos… enfim!
    Mas as crianças, Senhor,
    porque lhes dais tanta dor?!…
    Porque padecem assim?!

    E uma infinita tristeza,
    uma funda turbação
    entra em mim, fica em mim presa.
    Cai neve na natureza…
    – e cai no meu coração

  9. Acho emocionante mesmo “O Adeus de Teresa” de Castro Alves e “Nel mezzo del camin” de Olavo Bilac. Chorar: quando leio esses poemas em voz alta embarga minha voz.

  10. sim, muitas…

    uma das que sempre me emocionam é AINDA UMA VEZ ADEUS, de Gonçalves Dias…

    http://www.orizamartins.com/poesias-G-Dias-ainda-uma-vez.htm

    outra que acho incrível e emocionante é OS OMBROS SUPORTAM O MUNDO, de Carlos Drummond de Andrade…

    http://www.releituras.com/drummond_osombros.asp

    Um abraço!

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