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  • 0
Anônimo(a)

Alguma vez vc viajou nos trens da antiga Mogiana,em São Paulo?

Marcou infância de muitos,ver desfilar paisagens lindas da Região de Ribeirão Preto,pela janela do trem.

Um parente era Chefe da Estação de Cravinhos,um paraíso.

Pena desativarem tudo,creio que financeiramente estradas e carros arrecadam mais impostos.
*Amigo Marco Antonio,tbm viajei pela Santos-Jundiai e o trecho da Serra,magnífico,
atualmente tbm desativado.Dizem que investirão em Turismo em Paranabiacaba,seria ótimo.
** Adilson e Levinop,realmente bons tempos que não voltam mais.
Realmente era necessário trocar de roupa porque chegava furada das fagulhas,rss
Qdo qproximava a cidade de Cravinhos,na curva,o trem apitava e o coração disparava de alegria,este apito até hoje ficou na memória.
Tinha um pouco de receio só na baldeação em Campinas,medo de perder meus pais,pq era “muita gente”,imagine hoje.

A geléia de mocotó que passavam vendendo,tinha um sabor especial,como disse o Levinop,tudo limpinho e com muitas ‘conversas”.

O amanhecer era lindo,qdo viajo ainda hoje lembro destas cenas.
Velhos tempos,belos dias. . .

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5 Respostas

  1. Cecilia – morei em Franca e de lá ia até Passos/MG – na época viajei muito pela antiga Cia Mogiana de Estrada de Ferro que depois foi incorporada pela FEPASA em 1998. Bons tempos que não voltam mais, pelas belas paisagens , o carro restaurante e dormitório. Saudades daquele tempo – abraços

  2. Ah que saudades da Cia. Mogiana. Eu morava em S. Paulo com minha mãe viuva e, a família de meu pai era do extremo ramal da Mogiana, a cidade de Araguari em Minas. Muitas vezes fizemos o percurso S. Paulo-Araguari que demorava cerca de 25 horas. Na Estação da Luz pegava-se um trem da Cia. Paulista às 20h para chegar a Campinas às 22h. Ali era feita baldeação para o trem noturno da Mogiana. Quando minha mãe estava bem de finanças a gente ia de carro leito, quando não, íamos sentados em carros de primeira classe. Nunca, graças a Deus, foi necessário viajarmos na segunda classe cujos bancos eram de madeira. As cabines do carro leito eram maravilhosas. Eu dormia na cama superior e minha mãe na de baixo. Tudo bem confortável e limpo. Lá pelas 6 da manhã o camareiro batia à porta avisando da breve chegada a Ribeirão Preto. Aí a gente levantava, trocava de roupa e ficava aguardando, sentados na cama de baixo e olhando a paisagem através da janela, a chegada a Ribeirão. Nova baldeação. Nesse novo trem tomávamos o café da manhã, sempre desfrutando das lindas paisagens. As malas acomodadas numa prateleira sobre os bancos, onde ninguem mexia e não havia a menor preocupação com furtos ou roubos. A gente não ficava o tempo todo sentado. Podia se caminhar pelos diversos carros da composição. Fazia-se amizade e, como o trem parava em todas as estações do percurso, por menor que fosse a cidade ou lugarejo, vários passageiros chegavam ou desembarcavam. Ouvia-se muitos “causos” interessantes. Um deles, me lembro, relatava sobre uma criança que havia caido do trem bem no momento em que o mesmo passava na ponte sobre um rio. Eu presenciei em duas ou mais viagens, num determinado trecho do percurso, em que o cozinheiro do carro restaurante ficava com um pedaço de carne na mão extendida na janela, vinha uma gavião em vôo rasante e pegava o alimento. Era tudo tão romântico e delicioso. Sou um apaixonado por ferrovias e, lamento profundamente o abandono das mesmas como meio de transporte de passageiros. A Mogiana faz parte da minha história de vida. Viajei também pela Santos-Jundiaí, Estrada de Ferro Goiás, Central do Brasil, E.F. Campos do Jordão e Sorocabana. O maior número de vezes foi na Mogiana. Achava lindo o apito da locomotiva, as fagulhas saindo da chaminé à noite. Era muito emocionante ficar com o nariz grudado no vidro da janela, no período noturno, para vislumbrar surgir no horizonte a iluminação de mais uma cidade chegando à nossa frente. O subir e descer de passageiros em cada estação abordada. Bem, já estou quase escrevendo um livro aqui sobre esta importante época de minha infância longínqua. A última vez que fiz o percurso relatado, deve ter sido em 1960. Faz tempo né? Mas está bem viva, em minha memória, essa época de ouro! Como disse Ataulfo Alves, “eu era feliz e não sabia”. Lembro-me de nomes de paradas como Cravinhos, Casa Branca, São Joaquim da Barra, Igarapava, Ituverava, São Simão, Sacramento, Uberaba, Uberlândia, Sucupira, Orlândia, Barracão e tantas outras.

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