Minha filha tem 3 anos e meio, e depois que entrou na creche a quase um ano, se tornou agressiva em casa e desobediente. Eu moro com meus pais, pois não sou casada, e esse fator eu sei que tambem influencia pois meu pai deixa ela fazer o quer, minha mãe briga comigo quando eu a repreendo, e sei que se não der um basta a situação vai piorar.
Ela tem pouco contato com o pai, ontem fui leva-la pra pasear junto com o pai dela, e na hora que ela viu ele começou a chorar e só queria meu colo, nem quis mais brincar. Ele fazia de tudo pra agrada-la mas ela nao queria ceder, não foi no colo dele de jeito nenhum.
Eu não sei como agir frente estas situações, peço uma orientação.
eu acho q vc deve mostrar p/ ela q é vc quem está no controle
converse com as pessoas da sua família para te ajudarem
sem q elas te desautorizem
e essas ações ela pode estar aprendendo c amigos da escolinha
ih, acho q o problema está na crece. como será q estão tratando ela por lá?
se seus pais se meterem na forma como vc educa sua filha, diga exatamente isso: a filha é minha e repreendo quando achar necessário.
os netos são filhos dos filhos e não dos avós.
Você n]ao deve se influenciar por culpas, nem tuas, nem de teus pais, e muito menos de outros, como crianças da creche e tias. Deve encarar a situação, observar o comportamento dela quando está com vc na presença dos avós; como se comporta quando está somente com vc; e procurar informações sobre o comportamento dela na creche. Daí vc vai estabelecer as diferenças no comportamento e entender como ela está “funcionando”, em cada situação, nesses três ambientes diferentes. Vc vai ter um diagnóstico situacional. Como agir? Olha, eu sou fã da SuperNany; sou enfermeiro graduado e tenho um pé na psicologia. Gosto muito das intervenções da Nany, quando ela orienta para os pais conversarem com os avós, serem objetivos, não deixar se dominar, colocar no cantinho do castigo explicando com calma e olhando nos olhos porque a criança está lá, e, terminado o tempo do castigo, dizer novamente pq foi, pedir abraço e beijo, e reforçar que se aquela atitude se repetir ou toda vez que fizer algo que mamãe não gosta vai voltar lá. Peça apoio a seus pais para firmar esse acordo. Quanto ao pai da criança, realmente, se ela pouco tem contato, ele não é (na concepção da criança), alguém das relações do dia-a-dia dela, portanto não é o fato de ser o pai que vai estabelecer um vínculo que é ligado qdo se encontra e desligado qdo vai embora. Só o tempo. Considere que este momento vc tem que resolver a questão educacional no âmbito familiar: vc, a criança e os avós. Um abraço, boa sorte para vc!
Olá, tudo bem?
Realmente sua situação é delicada. Uma criança nesta idade não está agressiva à toa, e você já concorda com isso pelo fato de estar preocupada. Muitas coisas podem estar influenciando, e vale sim pensar desde as coisas mais banais até as mais “preocupantes”.
Primeiramente observe na escola. Você deve acompanhar sua filha na vida escolar. Busque informações sobre o tratamento que ela está recebendo na escola, pois há casos sim de agressões de professores, funcionários ou mesmo as agressões dos coleguinhas (que é normal nessa idade, pois há uma disputa muito grande pelo seu próprio espaço). Observe as reações de sua filha quanto à escola. Nessa idade a criança não sabe discernir sobre “coisas ruins” e certamente ela não irá lhe contar nada, principalmente se for algo traumático. Mas acima de tudo, converse com a direção e com os professores de sua filha. Fale sobre a mudança de comportamento dela e peça para que fiquem observando se está acontecendo algo. Se o problema for na escola, só essa conversa poderá minimizar tudo. Se não for na escola, os professores no dia-a-dia conseguem e são preparados para observar os comportamentos diferentes das crianças, tendo mais facilidade para conseguir que a criança fale para eles o que está acontecendo.
Quanto a sua família, não há, outra saída. Uma conversa franca e aberta a respeito de como você quer educar sua filha é muito importante. Chame-os para uma conversa franca e calma, diga que você sabe o quanto eles amam a neta e o quanto é grata pela colaboração e compreensão que eles tem dado a você e a sua filha. Porém, diga que você sabe que os avós tem a tendência de serem mais maleáveis com os netos do que foram com os filhos. Por exemplo; uma “travessura” que você fazia na infância que eles não permitiam, certamente vão permitir que sua filha a faça. São coisas de avós…. Depois explique a eles que você é a mãe e que não pretende morar para sempre com eles, que um dia você quer ter sua independência e espera que sua filha a respeite como mãe, pois a educação de mãe e dos avós são realmente diferentes.
Mas preste atenção: verifique sempre a sua forma de corrigir ou repreender a sua filha, pois você deve educá-la e não agredí-la. As vezes queremos corrigir nossos filhos e não detectamos onde começou o problema, e certamente ele irá se repetir. Dependendo do que está acontecendo com ela, você só irá agravar a situação.
Quanto ao pai, é muito difícil dizer, pois você não disse com qual frequencia ela vê o pai. Se ela tem pouco contato com ele (15 em 15 dias por ex.), até os seis ou sete anos ela vai rejeitá-lo mesmo, pois ele acaba virando “um personagem” estranho no cenário dela. Como ela convive pouco com ele, a figura paterna que ela está construindo é a do avô. Mas, como o mundo está “estranho”, não descarte as reações de sua filha quanto ao pai. Se essas reações persistirem e até piorarem, merece uma atenção muito especial, pois pode ser que esteja acontecendo algo muito mais grave.
Agora, ela já está numa idade de conversar. Sente com ela descontraidamente, para brincar, e sem pretenções diretas, converse com ela. Não pergunte nada diretamente, ela tem que sentir que está brincando. Não “force a barra”, se ela não disser nada num dia, brinque com ela novamente no dia seguinte.
Observe os desenhos que ela faz. Observe como brinca com as bonecas e com a(o)s coleguinhas. Nesta idade a criança não difere a brincadeira do real e acaba por transportar nas brincadeiras o que acontece ou aconteceu em sua vida. Cada gesto dela é importante.
E por último, procure um bom psicólogo. Mas procure um bom profissional. Ele saberá analisar a situação e dizer o que fazer. Se for o caso, ele mesmo chama seus pais para uma conversa a respeito da educação e sua filha.
Espero ter ajudado um pouco.
Abraços…..
olá..realmente é falta de limites, e o correto seria vc ter autoridade sobre ela e não seus pais, e o pai deveria participar mais da vida dela, vc precisa conversar com seus pais, e com o pai da criança e dar muito amor e carinho a sua filhinha e limites também..
leia um livro de auto ajuda “a mãe minuto” vai te ajudar..
beijos