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Anônimo(a)

Amigos, vocês conhecem esta outra composição do Ventania?

Mais uma composição do grande múscio Ventania..

“♫♪Eu vou fugir desse marasmo
Vou sair da capital
Vou fugir desse marasmo
Vou morar no matagal
No mato a gente anda descalço
E pode tomar banho nu
No mato a gente anda descalço
E pode tomar banho nu
E de manhã fazer chapate
E à tarde eu tomo um chimarrão
Se à noite eu faço uma fogueira
Vou tocar meu violão
Vai rolar o som, vai rolar o som
E vai rolar um bom
Vai rolar o som, vai rolar o som
E vai rolar um bom
Eu já fugi desse marasmo
Já saí da capital
Já fugi desse marasmo
Vim morar no matagal
No mato a gente anda descalço
E pode tomar banho nu
No mato a gente anda descalço
E pode tomar banho nu
E de manhã fazer chapate
E à tarde eu tomo um chimarrão
Se à noite eu faço uma fogueira
Vou tocar meu violão
Vai rolar o som, vai rolar o som
E vai rolar um bom
Vai rolar o som, vai rolar o som
Até o dia clarear♫♪”

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4 Respostas

  1. tbm não conheço, mas vou de Teixeirinha de novo:

    ♫♪Conheço um sujeito que é fora do trilho
    Que é bom no gatilho, ele anda dizendo
    Que puxa primeiro na hora da briga
    Que a bala castiga e não fica devendo

    Eu queria ele pra meu companheiro
    Pra nos entreveiros nós brigar de dois
    Mais ele borrou-se com a adaga de “S”
    Diz que aparece pra levar depois

    Pois traz teu revolver, que a adaga não vai
    Eu ganhei do meu pai, eu falo e não brinco
    Não é só com ela que eu sei brigar
    Vamos nos pegar com dois quarenta e cinco

    Ouvi o teu papo que puxa primeiro que é mais ligeiro
    Pois vem que eu te espero
    Se eu for mais rápido, tu morre e não fala
    Porque a minha bala boto onde eu quero

    Vai cair da mão o teu quarenta e cinco
    Em cima do zinco da casa de alguém
    O teu apelido vai ser mão furada
    Pra outra pegada tu nunca mais vem

    E a tua mão vai perder a destreza
    Não faz mais proeza nem pra gafanhoto
    Já me falaram e não é mentira
    Que só atira com o lado canhoto

    Agora tu pensas se vem ou não
    Vem por mal ou por bem será bem aceito
    Eu estou aqui e não sou assustado
    Pra mim não tem lado, esquerdo ou direito

    Pensei bem no caso que tu me propõe
    Talvez se dispõe a pensar diferente
    Se vieres na certa meu baú se farta
    Com mais uma carta de um cara valente♫♪

    kkkkkkk, pra que faço isso vc nem iria ler as músicas do nosso saudoso Teixeirinha…

  2. Já q estamos falando de música nada melhor q decorar a canção “Faroeste Caboclo”

    ♫♪Não tinha medo o tal João de Santo Cristo
    Era o que todos diziam quando ele se perdeu
    Deixou pra trás todo o marasmo da fazenda
    Só pra sentir no seu sangue o ódio que Jesus lhe deu

    Quando criança só pensava em ser bandido
    Ainda mais quando com um tiro de soldado o pai morreu
    Era o terror da sertania onde morava
    E na escola até o professor com ele aprendeu

    Ia pra igreja só prá roubar o dinheiro
    Que as velhinhas colocavam na caixinha do altar
    Sentia mesmo que era mesmo diferente
    Sentia que aquilo ali não era o seu lugar

    Ele queria sair para ver o mar
    E as coisas que ele via na televisão
    Juntou dinheiro para poder viajar
    De escolha própria, escolheu a solidão

    Comia todas as menininhas da cidade
    De tanto brincar de médico, aos doze era professor.
    Aos quinze, foi mandado pro o reformatório
    Onde aumentou seu ódio diante de tanto terror.

    Não entendia como a vida funcionava
    Discriminação por causa da sua classe e sua cor
    Ficou cansado de tentar achar resposta
    E comprou uma passagem, foi direto a Salvador.

    E lá chegando foi tomar um cafezinho
    E encontrou um boiadeiro com quem foi falar
    E o boiadeiro tinha uma passagem e ia perder a viagem
    Mas João foi lhe salvar

    Dizia ele: “Estou indo pra Brasília
    Neste país lugar melhor não há
    Tô precisando visitar a minha filha
    Eu fico aqui e você vai no meu lugar”

    E João aceitou sua proposta
    E num ônibus entrou no Planalto Central
    Ele ficou bestificado com a cidade
    Saindo da rodoviária, viu as luzes de Natal

    “Meu Deus, mas que cidade linda,
    No Ano-Novo eu começo a trabalhar”
    Cortar madeira, aprendiz de carpinteiro
    Ganhava cem mil por mês em Taguatinga

    Na sexta-feira ia pra zona da cidade
    Gastar todo o seu dinheiro de rapaz trabalhador
    E conhecia muita gente interessante
    Até um neto bastardo do seu bisavô

    Um peruano que vivia na Bolívia
    E muitas coisas trazia de lá
    Seu nome era Pablo e ele dizia
    Que um negócio ele ia começar

    E o Santo Cristo até a morte trabalhava
    Mas o dinheiro não dava pra ele se alimentar
    E ouvia às sete horas o noticiário
    Que sempre dizia que o seu ministro ia ajudar

    Mas ele não queria mais conversa
    E decidiu que, como Pablo, ele ia se virar
    Elaborou mais uma vez seu plano santo
    E sem ser crucificado, a plantação foi começar.

    Logo logo os maluco da cidade souberam da novidade:
    “Tem bagulho bom ai!”
    E João de Santo Cristo ficou rico
    E acabou com todos os traficantes dali.

    Fez amigos, freqüentava a Asa Norte
    E ia pra festa de rock, pra se libertar
    Mas de repente
    Sob uma má influência dos boyzinho da cidade
    Começou a roubar.

    Já no primeiro roubo ele dançou
    E pro inferno ele foi pela primeira vez
    Violência e estupro do seu corpo
    “Vocês vão ver, eu vou pegar vocês”

    Agora o Santo Cristo era bandido
    Destemido e temido no Distrito Federal
    Não tinha nenhum medo de polícia
    Capitão ou traficante, playboy ou general

    Foi quando conheceu uma menina
    E de todos os seus pecados ele se arrependeu
    Maria Lúcia era uma menina linda
    E o coração dele pra ela o Santo Cristo prometeu

    Ele dizia que queria se casar
    E carpinteiro ele voltou a ser
    “Maria Lúcia pra sempre vou te amar
    E um filho com você eu quero ter”

    O tempo passa e um dia vem na porta
    Um senhor de alta classe com dinheiro na mão
    E ele faz uma proposta indecorosa
    E diz que espera uma resposta, uma resposta do João

    “Não boto bomba em banca de jornal
    Nem em colégio de criança isso eu não faço não
    E não protejo general de dez estrelas
    Que fica atrás da mesa com o cú na mão

    E é melhor senhor sair da minha casa
    Nunca brinque com um Peixes de ascendente Escorpião”
    Mas antes de sair, com ódio no olhar, o velho disse:
    “Você perdeu sua vida, meu irmão”

    “Você perdeu a sua vida meu irmão
    Você perdeu a sua vida meu irmão
    Essas palavras vão entrar no coração
    Eu vou sofrer as conseqüências como um cão”

    Não é que o Santo Cristo estava certo
    Seu futuro era incerto e ele não foi trabalhar
    Se embebedou e no meio da bebedeira
    Descobriu que tinha outro trabalhando em seu lugar

    Falou com Pablo que queria um parceiro
    E também tinha dinheiro e queria se armar
    Pablo trazia o contrabando da Bolívia
    E Santo Cristo revendia em Planaltina

    Mas acontece que um tal de Jeremias,
    Traficante de renome, apareceu por lá
    Ficou sabendo dos planos de Santo Cristo
    E decidiu que, com João ele ia acabar

    Mas Pablo trouxe uma Winchester-22
    E Santo Cristo já sabia atirar
    E decidiu usar a arma só depois
    Que Jeremias começasse a brigar

    Jeremias, maconheiro sem-vergonha
    Organizou a Rockonha e fez todo mundo dançar
    Desvirginava mocinhas inocentes
    Se dizia que era crente mas não sabia rezar

    E Santo Cristo há muito não ia pra casa
    E a saudade começou a apertar
    “Eu vou me embora, eu vou ver Maria Lúcia
    Já tá em tempo de a gente se casar”

    Chegando em casa então ele chorou
    E pro inferno ele foi pela segunda vez
    Com Maria Lúcia Jeremias se casou
    E um filho nela ele fez

    Santo Cristo era só ódio por dentro
    E então o Jeremias pra um duelo ele chamou
    Amanhã às duas horas na Ceilândia
    Em frente ao lote 14, é pra lá que eu vou

    E você pode escolher as suas armas
    Que eu acabo mesmo com você, seu porco traidor
    E mato também Maria Lúcia
    Aquela menina falsa pra quem jurei o meu amor

    E o Santo Cristo não sabia o que fazer
    Quando viu o repórter da televisão
    Que deu notícia do duelo na TV
    Dizendo a hora e o local e a razão

    No sábado então, às duas horas,
    Todo o povo sem demora foi lá só para assistir
    Um homem que atirava pelas costas
    E acertou o Santo Cristo, começou a sorrir

    Sentindo o sangue na garganta,
    João olhou pras bandeirinhas e pro povo a aplaudir
    E olhou pro sorveteiro e pras câmeras e
    A gente da TV que filmava tudo ali

    E se lembrou de quando era uma criança
    E de tudo o que vivera até ali
    E decidiu entrar de vez naquela dança
    “Se a via-crucis virou circo, estou aqui”

    E nisso o sol cegou seus olhos
    E então Maria Lúcia ele reconheceu
    Ela trazia a Winchester-22
    A arma que seu primo Pablo lhe deu

    “Jeremias, eu sou homem. coisa que você não é
    E não atiro pelas costas não
    Olha pra cá filha-da-puta, sem-vergonha
    Dá uma olhada no meu sangue e vem sentir o teu perdão”

    E Santo Cristo com a Winchester-22
    Deu cinco tiros no bandido traidor
    Maria Lúcia se arrependeu depois
    E morreu junto com João, seu protetor

    E o povo declarava que João de Santo Cristo
    Era santo porque sabia morrer
    E a alta burguesia da cidade
    Não acreditou na história que eles viram na TV

    E João não conseguiu o que queria
    Quando veio pra Brasília, com o diabo ter
    Ele queria era falar pro presidente
    Pra ajudar toda essa gente que só faz…

    Sofrer…♫♪

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