“Uma parte da sociedade, na grande maioria jovens, se dividem em diversas tribos urbanas, que se diferem pelos tipos de música e formas de se vestir.”
“Pessoas que ,além de gostar de um tipo de música, seguem uma tribo, são pessoas preconceituosas e sem personalidade, se dizem diferentes, mais inteligentes e bem aculturados, porem não vêem que têm sérios problemas.”
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Acho que mesmo sem termos consciência disso, estamos sempre a julgar os outros com base na raça, cultura, sexo, ideias, opiniões, formas de vestir, dando origem ao preconceito.
O meio urbano, embora requerendo uma certa conformidade, permite uma liberdade maior que o meio rural na escolha do traje, do ritmo de vida, opiniões, etc.
O homem, confrontado com uma existência tão breve e com tantas exigências de adaptação, precisa de ordenar e classificar os objectos e sujeitos do mundo em grandes categorias para poder evoluir no dia-a-dia.
Por outras palavras, os estereótipos funcionam como unidades de organização e permitem ao cérebro reconhecer rapidamente um objecto, estabelecendo comparação com outros de características diferentes.
O ser humano tem medo do desconhecido, e encontra na categorização uma forma mais fácil de se defender e organizar-se.
No entanto, os estereótipos podem distorcer a percepção dos factos, alterar as memórias, e condicionar a interpretação de determinadas acções ambíguas com base em generalizações precipitadas.
Os indivíduos expostos a estereótipos sofrem um acentuado desgaste pela ansiedade e pelo stress que suportam, o que exerce uma influência negativa, que as pode impedir de alcançar os objectivos a que se propõe, ou de resolver outros aspectos da vida, podendo até prejudicar o rendimento escolar, no caso dos jovens.
O mais grave é que os preconceitos, por vezes, se tornam em acções violentas. O cérebro processa os grupos marginais para os classificar em categorias inferiores aos restantes seres humanos.
Nestes casos, diferente é sinónimo de mau, tornando o conflito um cenário provável.
Aquele que a maioria das pessoas pode considerar de padrão normal surge-nos como produto de múltiplas tensões entre conformidade, liberdade, inovação, entre os impulsos e os ideais, entre as exigências da personalidade individual e as do ambiente social, entre a obrigação social e as aspirações individuais.