Delegação da União Africana encontra-se com Kadafi com plano para CESSAR AGRESSÃO ao país
Delegação da União Africana, encabeçada pelo presidente sul-africano JACOB ZUMA, foi à Líbia no sábado dia 9 para levar ao líder líbio Muamar Kadafi a proposta da África para fazer cessar a agressão colonial contra o país.
Integrada também pelo presidente da Mauritânia,MOHAMED ABDEL AZIZ, pelo presidente do Congo, DENIS Sassou-Nguesso, pelo presidente do Mali, Amadu Tumani Turé, e pelo representante do presidente de Uganda Yoweri Misuveni, o chanceler Henry Oryem Okello, a delegação se reuniu com o líder líbio em sua TENDA na capital, e ao final anunciou a aceitação, por Kadafi, da posição da África. Kadafi expressou sua plena confiança na União Africana e sua capacidade de levar adiante com sucesso os esforços de PAZ.
Em março, em reunião especialmente convocada para isso, a União Africana aprovou a constituição de uma COMISSÃO DE PRESIDENTES para verificar in loco os acontecimentos na Líbia, e assegurar um diálogo, com a garantia da INTEGRIDADE TERRITORIAL DO PAÍS e uma solução tomada pelos próprios líbios no quadro da África. Mas EUA, França, Inglaterra e Otan COMEÇARAM A BOMBARDEAR A LÍBIA NA VÉSPERA DA CHEGADA DA COMISSÃO DE PRESIDENTES AO PAÍS, marcada para o dia 21 de março.
Já são VINTE DIAS de bombardeios ininterruptos, com centenas de civis mortos ou feridos nesses ataques.
Como assinalou Zuma, ao final da reunião, o roteiro da posição africana que Kadafi aceitou inclui a imediata cessação das hostilidades – em especial o fim dos bombardeios da Otan -, a cooperação das autoridades competentes para a diligente entrega da assistência humanitária às populações necessitadas, a proteção aos estrangeiros incluindo os trabalhadores imigrantes africanos, o diálogo entre as partes líbias e o estabelecimento de um período de transição para implementação das reformas necessárias com consideração às legítimas aspirações do povo líbio.
MAIS ATAQUES
Manifestantes com bandeiras verdes líbias, posters de Kadafi e cartazes contra a agressão estrangeira foram até Bab Al Aziza, e saudaram a delegação da União Africana e o líder Kadafi. O presidente sul-africano cobrou da OTAN que desse “uma chance ao cessar-fogo”, mas o período de estadia da comissão da União Africana na Líbia foi marcado pela exacerbação dos ATAQUES – mais de 300 – entre sábado e segunda-feira.
Na segunda-feira, a delegação foi a Benghazi, onde ouviram do “Comitê Interino”, praticamente sem conseguirem apresentar a posição da União Africana, que esta “estava ultrapassada pelos fatos”, além de descarada apologia dos bombardeios da Otan. Numa confissão da fraqueza dos ditos “rebeldes” e falta de base popular, o capo pró-EUA de Benghazi, Mustafá Abdul Jalil, REJEITOU O FIM DOS ATAQUES aéreos da Otan, dizendo que, “se não fosse pelos ataques aéreos das forças da coalizão e da Otan, não estaríamos agora aqui nesta reunião”.
A delegação africana também presenciou uma ENCENAÇÃO RIDÍCULA, juntando as VELHAS BANDEIRAS DO TEMPO DA MONARQUIA e do CONTROLE ESTRANGEIRO sobre o PETrÒLEO LÍBIO, com BANDEIRAS DA ITÁLIA, que OCUPOU O PAÍS no tempo de MUSSOLINI, e da FRANÇA de SARKOZY.
O “Comitê” também fez eco à exigência da França, Inglaterra e EUA de “SAÍDA DE KADAFI” – nas palavras de Madame Clinton, Kadafi “sabe o que tem de fazer, renunciar e sair da Líbia”.
Mais fácil dizer do que fazer, como admitiu no senado dos EUA o general que chefia o Africom – o comando do Pentágono para INTERVENÇÃO no continente africano – prevendo um “impasse”.
O presidente Zuma não foi a Benghazi, em razão da reunião dos Brics, do qual a África do Sul passou a fazer parte.
O jornal inglês “Guardian” registrou que o “Conselho” ficou amuado pelo tratamento dispensado por Zuma – e demais presidentes – a Kadafi, de “nosso irmão”.
É que o líder líbio foi, reconhecidamente, o PATRONO da UNIÃO AFRICANA e, antes disso, nas HORAS
DIFÍCEIS DO APARTHEID, um AMIGO CERTO dos COMBATENTES AFRICANOS, e de muitos outros governos do continente em necessidade. Ainda na questão do cessar-fogo, o líder líbio confirmou seu apoio a um mecanismo de monitoramento do seu cumprimento.
Fonte: Jornal Hora do Povo
Obama quer dar uma de santo e coloca o mundo em risco ficando à reboque de Sarkozy, com aquele ar de Napoleão depois da gripe. O governo de Obama fez muito mal em atacar as forças de Kadafi, outro desgraçado que nem o inferno quer, por sinal. Porque Kadafi apesar de se odioso fdp fez avançar os indices sociais da Líbia. Quem substituirá…se Kadafi cair…o ditador será um grupo de terroristas dos mais perigoso. É uma tragédia de uma forma ou de outra.
Abs.
Vou dar a você uma idéia: se existe um lugar no mundo com condições de evoluir e fazer frente à China esse lugar éa África, não é America do Sul, os motivos são simples e com os paises desenvolvidos você assiste a uma remodelagem de toda a região com uma formação geopolitica que vai ditar os rumos da economia mundial.O Brasil tem alguma influência em países da áfrica lusófona,mas tem perdido e para a China. assim, além de tudo, você pode ver o seu mundo petista em estagnação completa em um mundo de mercosul que não tem nem estrada para evoluir.
A política tornou-se ela própria global e os rumos da economia e das rotas comerciais comandam a política.
Em parte este tipo de intervenção, bem como a discussão de certos temas e a decisão de alguns rumos do mundo dependem ou são fruto da globalização. O mundo não é mais do que uma aldeia global que não é mais do que uma estratégia para a uniformização dos aspectos econômicos à escala mundial. Para isso contribuíram a televisão, a Internet, a TV. Satélite, etc.…
O mundo não é mais do que um espaço onde, em segundos, se discutem problemas, se vivem vitórias, se decide o rumo que ele vai tomar.
Globalização e Mundialização são quase sinônimas. Os americanos falam em globalização. Os franceses preferem mundialização. Internacionalização pode designar qualquer coisa que escape ao âmbito do Estado Nacional. Globalização, ou mundialização, é o crescimento da interdependência de todos os povos e países da superfície terrestre.
A gerra fria acabou. faz tempo, vá ver o que a Rússia está fazendo e como vai se conduzir nesses próximos anos.Você perdeu muita coisa que já aconteceu.
Os EUA vão sempre intervir no país dos outros. Não por solidariedade, mas por interesse próprio.
É o que eles sempre fazem. E tentam passar uma idéia de que estão apenas querendo a paz e a felicidade do povo. Sempre vão continuar a agir como a “polícia do mundo”, procurando sempre vantagens e de acordo com seus interesses pessoais.
Até que a besta satânica chamada Kadaffi seja derrotada!
A comunidade internacional está certa… não se esqueçam que foi o próprio povo libanes que começou as revoltas, até que o kadafi começou a matar geral.
“Centenas de civis mortos e feridos” – Quem te contou isso, a estatal de Kadhafi ? Super confiável…
Ah, por que ninguém fala do fato de Kadhafi ter usado tanques e aviões contra zonas urbanas, ter matado civis, ser um ditador, ter tentando construir armas nucleares a um tempo atrás ?
Legal, quando era Mubaraki caíram em cima, só porque era aliado aos americanos e israelenses ( aliança que impediu que o islã radical assumisse e orquestrasse atentados e guerras árabes-israelenses ). Mas quando é Kadhafi, ele pode usar tanques e aviões contra civis e ninguém liga, mas se a OTAN, com o apoio, até certo ponto, da Liga Árabe e da União Africana, ataque alvos militares de Kadhafi, pronto, fudeu.
Ola,
até a hora que eles conseguirem derrubar Kadafi e se apoderarem do petroleo libio.
Mas, fico aqui me perguntando, a super potência OTAN não consegue dominar um país que nem tem mais força aérea, um país que tem um sistema de defesa aérea fraco com poucos mísseis antiareos e nenhum deles é de tipos modernos.
O que esperar da OTAN quando for enfrentar uma potência como Russia, China ou um Irã ou uma Coréia do Norte? É isso que o ocidente tem de melhor para mostrar?
http://gustasou.blogspot.com