Até que ponto uma rede social pode influenciar a vida de uma pessoa?

Até o ponto em que a pessoa acredita que essa é a sua realidade e esquece dos verdadeiros problemas, passando a dedicar a maior parte do tempo se conectando a uma rede social, ou seja, priorizando a vida virtual.
O ser humano, mesmo que pouco, precisa se socializar de forma real, pois faz parte da natureza humana, interagir com outros seres da mesma espécie.

Você não faz idéia quanto, lembrando que quando se fala em “exagero”, normalmente se fala em “negativo”.

Acompanho casos de adultos que simplesmente deixaram de conviver com pessoas reais.
A maioria dos viciados em rede social, se alimentam frente ao pc, dialogam com os “vivos” olhando para o pc e sorrindo para as mensagens, como se estivessem em transe.

Não saem pra festas, acham chatos os amigos que os visitam; enfim, não interagem mais com os 5 sentidos.

Eles fazem tudo virtualmente, inclusive sexo – achando que “isso é bom”! Tenho visto até casamentos virtuais com festa e tudo mais.

O grande problema é o organismo que ainda não funciona virtualmente: não urinar e defecar a pedido do organismo tem se tornado um sério problema, além de estados mentais, ortopédicos e outros, totalmente comprometidos.

Não estou debochando.
Uma pessoa que acompanho, urina em garrafas plásticas de refrigerantes, e por vergonha ou pra não desperdiçar momentos com a tela, não permite a entrada dos pais para retirá-las ou para limpar o quarto, espaço composto de 3 pcs, uma cama, um celular, latinhas de refri, copos plásticos e migalhas de pão e frios espalhadosos pelos 4 cantos.

A pessoa se encontra nessas condições há mais de 6 meses, negando-se a tomar banho, tomar sol, ir trabalhar e a tratamento médico.
O quarto cheira mal e nas últimas 2 semanas, por aconselhamento psicológico dado aos cuidadores, a limpeza e retirada das garrafas tem sido realizada “na marra”.

Abraços