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Anônimo(a)

Autopsicografia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!?

Autopsicografia

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

(Me identifico muito com esse poema, e vcs, tem algum q se identificam?) bjss e obrigada a todos

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6 Respostas

  1. adoro esse poema..
    O que eu mais gosto é o Soneto do Amor Total e Vinícius de Morais:

    Amo-te tanto, meu amor… não cante
    O humano coração com mais verdade…
    Amo-te como amigo e como amante
    Numa sempre diversa realidade.

    Amo-te afim, de um calmo amor prestante
    E te amo além, presente na saudade
    Amo-te, enfim, com grande liberdade
    Dentro da eternidade e a cada instante.

    Amo-te como um bicho, simplesmente
    De um amor sem mistério e sem virtude
    Com um desejo maciço e permanente.

    E de te amar assim, muito e amiúde
    É que um dia em teu corpo de repente
    Hei de morrer de amar mais do que pude.

  2. obre mim
    Os tamanhos das pessoas variam conforme
    o grau de envolvimento. Uma pessoa
    é enorme para ti, quando fala do que leu e viveu,
    quando te trata com carinho e respeito, quando
    te olha nos olhos e sorri.
    É pequena para ti quando só pensa
    em si mesma, quando se comporta de uma
    maneira pouco gentil, quando fracassa justamente
    no momento em que teria que demonstrar o que há de
    mais importante entre duas pessoas:
    A Amizade, Carinho, Respeito, Zelo e até mesmo o Amor.
    Uma decepção pode diminuir o
    tamanho de um amor que parecia ser grande.
    O nosso julgamento é feito não através de centímetros
    e metros, mas de ações e reações, de
    expectativas e frustrações.
    Não é a altura, nem o peso,
    nem os músculos que tornam uma pessoa grande…
    É a sua sensibilidade, sem tamanho… ( ME INDETIFICO COM ESTES DOIS) Quando aprendi a me amar de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa e no momento exato.
    E então, pude relaxar.
    Hoje sei que isso tem nome… Auto-estima.
    Quando aprendi a me amar de verdade, pude perceber que minha angústia e meu sofrimento emocional não passam de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
    Hoje sei que isso é…Autenticidade.
    Quando aprendi a me amar de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
    Hoje chamo isso de… Amadurecimento.
    Quando aprendi a me amar de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesma.
    Hoje sei que o nome disso é… Respeito.
    Quando aprendi a me amar de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
    Hoje sei que se chama… Amor-próprio.
    Quando aprendi a me amar de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
    Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
    Hoje sei que isso é… Simplicidade.
    Quando aprendi a me amar de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muito menos vezes.
    Hoje descobri a… Humildade.
    Quando aprendi a me amar de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
    Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é… Plenitude.
    Quando aprendi a me amar de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
    Tudo isso é… Saber viver! ”
    O autor? Bom, uns dizem que foi Charles Chaplin. Outros dizem que foi tirado de um livro de uma véia aí…

  3. Soneto de Maior Amor

    Maior amor nem mais estranho existe
    Que o meu, que não sossega a coisa amada
    E quando a sente alegre, fica triste
    E se a vê descontente, dá risada.

    E que só fica em paz se lhe resiste
    O amado coração, e que se agrada
    Mais da eterna aventura em que persiste
    Que de uma vida mal aventurada.

    Louco amor meu, que quando toca, fere
    E quando fere vibra, mas prefere
    Ferir a fenecer – e vive a esmo

    Fiel à sua lei de cada instante
    Desassombrado, doido, delirante
    Numa paixão de tudo e de si mesmo.

    Vinícius de Morais

  4. Tu tens um medo:
    Acabar.
    Não vês que acabas todo o dia.
    Que morres no amor.
    Na tristeza.
    Na dúvida.
    No desejo.
    Que te renovas todo o dia.
    No amor.
    Na tristeza.
    Na dúvida.
    No desejo.
    Que és sempre outro.
    Que és sempre o mesmo.
    Que morrerás por idades imensas.
    Até não teres medo de morrer.
    E então serás eterno.
    [Cecilia Meireles]
    ————————————————————————————————–

    O primeiro verde da natureza é dourado,
    Para ela, o tom mais dificil de fixar.
    Sua primeira folha é uma flor,
    Mas só durante uma hora.
    Depois folha se rende a folha.
    Assim o Paraíso afundou na dor,
    Assim a aurora se transforma em dia
    Nada que é dourado fica.
    [Robert Frost]
    ————————————————————————————————-

    Se a cólera que espuma, a dor que mora
    N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
    Tudo o que punge, tudo o que devora
    O coração, no rosto se estampasse;
    Se se pudesse o espírito que chora
    Ver através da máscara da face,
    Quanta gente, talvez, que inveja agora
    Nos causa, então piedade nos causasse!
    Quanta gente que ri, talvez, consigo
    Guarda um atroz, recôndito inimigo,
    Como invisível chaga cancerosa!
    Quanta gente que ri, talvez existe,
    Cuja a ventura única consiste
    Em parecer aos outros venturosa!

    Por:Raimundo Correia
    ————————————————————————————————-

    Esses são os poemas que me identifico !!!

  5. Vinícius de Moraes:

    “O operário em construção” (poema condensado, editado por limitação do número de caracteres aqui, no Yahoo Respostas)

    “Era ele que erguia casas
    Onde antes só havia chão.
    Como um pássaro sem asas
    Ele subia com as casas
    Que lhe brotavam da mão.
    Mas tudo desconhecia
    De sua grande missão:
    Não sabia, por exemplo
    Que a casa de um homem é um templo
    Um templo sem religião
    Como tampouco sabia
    Que a casa que ele fazia
    Sendo a sua liberdade
    Era a sua escravidão.

    De fato, como podia
    Um operário em construção
    Compreender por que um tijolo
    Valia mais do que um pão?
    Tijolos ele empilhava
    Com pá, cimento e esquadria
    Quanto ao pão, ele o comia…
    Mas fosse comer tijolo!
    E assim o operário ia
    Com suor e com cimento
    Erguendo uma casa aqui
    Adiante um apartamento
    Além uma igreja, à frente
    Um quartel e uma prisão:
    Prisão de que sofreria
    Não fosse, eventualmente
    Um operário em construção.

    Mas ele desconhecia
    Esse fato extraordinário:
    Que o operário faz a coisa
    E a coisa faz o operário.
    De forma que, certo dia
    À mesa, ao cortar o pão
    O operário foi tomado
    De uma súbita emoção
    Ao constatar assombrado
    Que tudo naquela mesa
    – Garrafa, prato, facão –
    Era ele quem os fazia
    Ele, um humilde operário,
    Um operário em construção.
    Olhou em torno: gamela
    Banco, enxerga, caldeirão
    Vidro, parede, janela
    Casa, cidade, nação!
    Tudo, tudo o que existia
    Era ele quem o fazia
    Ele, um humilde operário
    Um operário que sabia
    Exercer a profissão.

    Ah, homens de pensamento
    Não sabereis nunca o quanto
    Aquele humilde operário
    Soube naquele momento!
    Naquela casa vazia
    Que ele mesmo levantara
    Um mundo novo nascia
    De que sequer suspeitava.
    O operário emocionado
    Olhou sua própria mão
    Sua rude mão de operário
    De operário em construção
    E olhando bem para ela
    Teve um segundo a impressão
    De que não havia no mundo
    Coisa que fosse mais bela.

    Foi dentro da compreensão
    Desse instante solitário
    Que, tal sua construção
    Cresceu também o operário.
    Cresceu em alto e profundo
    Em largo e no coração
    E como tudo que cresce
    Ele não cresceu em vão
    Pois além do que sabia
    – Exercer a profissão –
    O operário adquiriu
    Uma nova dimensão:
    A dimensão da poesia.

    E um fato novo se viu
    Que a todos admirava:
    O que o operário dizia
    Outro operário escutava.

    E foi assim que o operário
    Do edifício em construção
    Que sempre dizia sim
    Começou a dizer não.
    E aprendeu a notar coisas
    A que não dava atenção:

    Notou que sua marmita
    Era o prato do patrão
    Que sua cerveja preta
    Era o uísque do patrão
    Que seu macacão de zuarte
    Era o terno do patrão
    Que o casebre onde morava
    Era a mansão do patrão
    Que seus dois pés andarilhos
    Eram as rodas do patrão
    Que a dureza do seu dia
    Era a noite do patrão
    Que sua imensa fadiga
    Era amiga do patrão.

    E o operário disse: Não!
    E o operário fez-se forte
    Na sua resolução.

    ( . . . )

    Um silêncio de torturas
    E gritos de maldição
    Um silêncio de fraturas
    A se arrastarem no chão.
    E o operário ouviu a voz
    De todos os seus irmãos
    Os seus irmãos que morreram
    Por outros que viverão.
    Uma esperança sincera
    Cresceu no seu coração
    E dentro da tarde mansa
    Agigantou-se a razão
    De um homem pobre e esquecido
    Razão porém que fizera
    Em operário construído
    O operário em construção.”

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