“Droga de elite”
Higienópolis (cidade da higiene) rechaçou a chegada do metrô. Haveria uma estação no local onde hoje funciona um supermercado Pão de Açúcar, na av. Angélica, esquina com a rua Sergipe. Morei anos ali.
Para quem não conhece, é um bairro rico e central de São Paulo.
Esse canto abrigaria a ex-futura estação do coletivo, agora deslocada para o Pacaembu, com bem menos concentração de pessoas.
O lobby dos ricos venceu. O governo tucano tucanou de novo diante da pressão dos moradores.
Empregadas, babás, porteiros, faxineiros, feirantes, garis, funcionários do Pão de Açúcar e milhares de empregados do bairro que servem diariamente os moradores continuarão sem a melhor, mais rápida, pontual, organizada e limpa opção de transporte público.
Temia-se o aparecimento de camelôs nas redondezas. De “uma gente diferenciada”, um morador chegou a dizer.
Reclama-se muito que São Paulo não consegue ser cosmopolita, democrática.
Vamos a Nova York e à Europa e voltamos deslumbrados. Carentes da não dependência do carro e saudosos de “civilização”.
Não conseguimos fazer o mesmo onde vivemos.
Conviver com o próprio povo é um porre.
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Esse texto é de Fernando Canzian, da tucaníssima Folha de São Paulo.
O que prova que nem mais a Folha aguenta tanta tucanisse.
Um abraço.
Em tempo: FHC mora em Higienópolis. FHC pediu para esquecerem o povão…. Sacou?!
Não sei, mas sou a favor de que haja bairros mais tranquilos, sem tanta concentração de pessoas. Pq senão, tudo vira centro comercial.
Em cima desse problema, existem tantos outros,
que não adianta tentar resolver somente um ou alguns.
São Paulo tem um excesso de população vinda de fora,
e este já é um problema de nível regional e federal.
Permitem a ocupação das áreas de proteção ambiental,
em troca de votos nas eleições.
Junte-se a isto as corrupções e os desvios de verbas…
Não faço idéia de como resolver isso tudo a médio prazo.
Se os paulistanos fossem menos bundões,
iriam fazer panelaços em Brasília,
em vez de promoverem baderna na Av. Paulista.
Meu caro Sacri,
Como paulistana que conhece muito bem essa região, uma das poucas, talvez a única preservada da região central, área residencial, com um comércio que atende quase que exclusivamente os moradores dali, de atividades “absolutamente necessárias”, floriculturas, excelentes consultorios médicos, odontologógicos, mercearias de especialidades, cafés charmosíssimos, docerias finas, delicatessens, casarões centenários, prédios de apartamentos enormes, região a pouco mais de um quilometro da degradada estação Marechal Deodoro, bem próxima das estações Consolação e as da Paulista, sinceramente, não vejo razão de destruir mais uma região tão bonita, arborizada, bem cuidada, para atender quem? Ah, sim, os porteiros, as babás, as domésticas que se locomovem até lá diariamente. Ali não tem faculdades, não tem comércio, não tem atrativo para tantas pessoas que justifique a instalação de mais uma estação de metrô tão próxima de outras.
Os moradores tem razão, que façam uma estação na porta do Pacaembu, já que toda aquela região é intransitável para pedestres e carros, em dias de jogo, ou ainda, em Francisco Morato, Itaquá, e inúmeras regiões superpopuladas com enorme problemas de transporte, por que ali? Mais fácil, não é? Faz logo uma fileira de estações pra ninguém, a custa de tradição, conforto, preservação da história, da arquitetura, e da tranquilidade do bairro e dos moradores!
Fica valendo o humor ácido de paulistanos acostumados com a degradação da cidade, dos muitos imigrantes, pra quem…
“Se os seus sonhos
Emigraram sem deixar
Nem pedra sobre pedra
Pra poder lembrar
Dou razão
É difícil hospedar
No coração
Sentimentos assim”
Beijos meus
A mentira é fogo viu, querem achar chifre na cabeça de cavalo, já tem a Estação Mackenzie ali perto, um lugar de pouco fluxo;
Palavra oficial
Segundo o Secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, a alteração do traçado não foi motivada pela pressão da associação. Ele afirmou a estação ficaria muito próxima de outras duas: as futuras estações Mackenzie – 600 metros de distância – e PUC-Cardoso de Almeida – 1500 metros. Ambas fazem parte da linha laranja, cuja licitação só ocorrerá em 2013.
afff estou cansado de demagogia e populismo, anos atrás li texto ótimo, sobre como as feiras medievais paravam a modernidade do metrõ anhangabaù…tudo rapido e eficiente lá dentro saia na calçada e cadê a calçada ? virou loja dos camelôs..passo de lesma..e some se o cosmopolitismo vc esta de volta nos becos do oriente…NY e Europa não tem cabeça chata usando o piso da calçada como espaço privado , tem lei severas contra o comércio ambulante
Mas lá tem estações próximas.
Além de que FHC mora na Rio de Janeiro, e daí? Que façam um metro que vá para São Bernardo na porta da casa do jagunço bêbado.
E para concluir é um bairro rico agora, lá pelos anos 60 era só um bairro de classe média, que quem comprou se deu muito bem. Principalmente depois que os judeus que enriqueceram no Bom REtiro se mudaram para lá.
E vale também lembrar que os moradores de lá eram contra o próprio Shopping Higienóplis.
ESQUEÇAM-ME POR FVAVOR, SOU APENAS UM TUCANO…
FHC
Antes de mais nada , permita-me comprimentá-lo pelo seu cognome- Sacripanta, foi vc, quem escolheu numa demonstração de euforia daquilo que vc é, parabéns. è natural de um Ptelho dizer meias verdades. O bairro em em raio de 600 m. terá 3 estações: McKenzie, Pacaembú e a ( atual) Marechal Deodoro , para quem se preocupa com o Zé povinho não fica bem dar um aumento de R$ 5,00 ( Cinco reais) ou seja 3 cafezinho , no salário mínimo, ou quebrar o galho da ministra que “garfou” as despesas de viagem quando foi ao Rio atender assuntos PESSOAIS, ou ainda “ignorar” o mensalão . O problema do pavão é não olhar para os pés que tem.
Meu amigo,
Não vou opinar se a projetada estação em Higienópolis atende ou não às necessidades.
O que me causa furor e estou rindo até agora é o fato de Alckmin a exemplo de FHC pregar talvez o derradeiro prego o caixão do P$DB.
De 2, uma: ou os engenheiros de vias públicas e logística do sr. Alckmin são uns asnos e não souberam levar em consideração as necessidades metroviárias, ou o P$DB,na pessoa de Alckmin,atende a um preconceito,que é crime,da população mais privilegiada.
Confirma-se P$DB só se preocupa com as elites, ao Povão Nada.