Através do romance escrito por Jorge Amado, cresceu dentro desse artista o desejo de conhecer a Bahia… foi amor a primeira vista, e assim como um adolescente foi surpreendido por um cenário colorido, pela luminosidade, pela malemolência, pelo mar, que descobriu sua eterna fonte de inspiração. Naquele momento surgiu sem dúvida uma enorme vontade de aportar naquele estado, e ali recomeçar a orquestrar sua vida, e assim foi…
Em 1950 decidiu definitivamente viver o sonho que havia sonhado, aportou 1° no Rio de Janeiro, para trabalhar como ilustrador na Tribuna da Imprensa, mas largou tudo, quando conseguiu uma bolsa para fazer o que mais queria, pintar na capital Baiana.
Salvador naquela época (década de 50) tinha no máximo 300 mil habitantes, pouquíssimos automóveis, muitas carroças e bonde de 1 trilho só. Quem queria acontecer ia embora para o Rio ou São Paulo (assim como fez Jorge Amado), mas Carybé fez o caminho oposto. Instalou-se com a família numa casa pequena num bairro (Ondina) afastado, e sua estrutura na época sequer tinha iluminação elétrica. Lá conheceu o escultor Mário Cravo Jr, (com quem fez amizade fraterna), trabalharam juntos, viajando para o interior, pesquisavam artistas populares, trazendo informações, fizeram a arte contemporânea emergir nesse canto do nordeste. Um trabalho que valorizou a formação do povo, e ajudou na definição da identidade Baiana.
No começo da década de 60, depois de fazer o painel para o aeroporto John Kennedy, em Nova York (hoje transferido para o aeroporto de Miami). Veja:
http://wallperlima.blogspot.com/2010/03/liberdade-esta-na-possibilidade-de.html
Abração.
Querida confusa, sou sim.
Sou de uma terra tão mística e tão profunda, que muitos baianos nascem e morrem sem a ter percebido.
Tu é baiano meu bichinho? Creio que seja…. Eita povo porreta e da gota serena!!! Adoro o povo baiano!!!! Adorei a postagem!!! bjos
Poucos artistas retrataram tão brilhantemente a bahianidade quanto o argentino Caribé..
Tenho que concordar, ser brasileiro é estado de espírito!
Beijos e margaridas na janela
Gosto das pinturas do carybé.
Bonita a história de vida dele.
Olá Caminhante, bela postagem, gosto muito do trabalho de Caribé, principalmente seus Orixás.
Abç