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Poesia

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  1. M-meiga I-irada c-carinhosa h-heroína e-elegante l-linda e-esguia

    M-meiga
    I-irada
    c-carinhosa
    h-heroína
    e-elegante
    l-linda
    e-esguia

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  2. Grandes São os Desertos, e Tudo é Deserto Grandes são os desertos, e tudo é deserto. Não são algumas toneladas de pedras ou tijolos ao alto Que disfarçam o solo, o tal solo que é tudo. Grandes são os desertos e as almas desertas e grandes Desertas porque não passa por elas senão elas mesmas, GrandesRead more

    Grandes São os Desertos, e Tudo é Deserto

    Grandes são os desertos, e tudo é deserto.
    Não são algumas toneladas de pedras ou tijolos ao alto
    Que disfarçam o solo, o tal solo que é tudo.
    Grandes são os desertos e as almas desertas e grandes
    Desertas porque não passa por elas senão elas mesmas,
    Grandes porque de ali se vê tudo, e tudo morreu.

    Grandes são os desertos, minha alma!
    Grandes são os desertos.

    Não tirei bilhete para a vida,
    Errei a porta do sentimento,
    Não houve vontade ou ocasião que eu não perdesse.
    Hoje não me resta, em vésperas de viagem,
    Com a mala aberta esperando a arrumação adiada,
    Sentado na cadeira em companhia com as camisas que não cabem,
    Hoje não me resta (à parte o incômodo de estar assim sentado)
    Senão saber isto:
    Grandes são os desertos, e tudo é deserto.
    Grande é a vida, e não vale a pena haver vida,

    Arrumo melhor a mala com os olhos de pensar em arrumar
    Que com arrumação das mãos factícias (e creio que digo bem)
    Acendo o cigarro para adiar a viagem,
    Para adiar todas as viagens.
    Para adiar o universo inteiro.

    Volta amanhã, realidade!
    Basta por hoje, gentes!
    Adia-te, presente absoluto!
    Mais vale não ser que ser assim.

    Comprem chocolates à criança a quem sucedi por erro,
    E tirem a tabuleta porque amanhã é infinito.

    Mas tenho que arrumar mala,
    Tenho por força que arrumar a mala,
    A mala.

    Não posso levar as camisas na hipótese e a mala na razão.
    Sim, toda a vida tenho tido que arrumar a mala.
    Mas também, toda a vida, tenho ficado sentado sobre o canto das camisas empilhadas,
    A ruminar, como um boi que não chegou a Ápis, destino.

    Tenho que arrumar a mala de ser.
    Tenho que existir a arrumar malas.
    A cinza do cigarro cai sobre a camisa de cima do monte.
    Olho para o lado, verifico que estou a dormir.
    Sei só que tenho que arrumar a mala,
    E que os desertos são grandes e tudo é deserto,
    E qualquer parábola a respeito disto, mas dessa é que já me esqueci.

    Ergo-me de repente todos os Césares.
    Vou definitivamente arrumar a mala.
    Arre, hei de arrumá-la e fechá-la;
    Hei de vê-la levar de aqui,
    Hei de existir independentemente dela.

    Grandes são os desertos e tudo é deserto,
    Salvo erro, naturalmente.
    Pobre da alma humana com oásis só no deserto ao lado!

    Mais vale arrumar a mala.
    Fim.

    Grandes São os Desertos, e Tudo é Deserto

    Grandes são os desertos, e tudo é deserto.
    Não são algumas toneladas de pedras ou tijolos ao alto
    Que disfarçam o solo, o tal solo que é tudo.
    Grandes são os desertos e as almas desertas e grandes
    Desertas porque não passa por elas senão elas mesmas,
    Grandes porque de ali se vê tudo, e tudo morreu.

    Grandes são os desertos, minha alma!
    Grandes são os desertos.

    Não tirei bilhete para a vida,
    Errei a porta do sentimento,
    Não houve vontade ou ocasião que eu não perdesse.
    Hoje não me resta, em vésperas de viagem,
    Com a mala aberta esperando a arrumação adiada,
    Sentado na cadeira em companhia com as camisas que não cabem,
    Hoje não me resta (à parte o incômodo de estar assim sentado)
    Senão saber isto:
    Grandes são os desertos, e tudo é deserto.
    Grande é a vida, e não vale a pena haver vida,

    Arrumo melhor a mala com os olhos de pensar em arrumar
    Que com arrumação das mãos factícias (e creio que digo bem)
    Acendo o cigarro para adiar a viagem,
    Para adiar todas as viagens.
    Para adiar o universo inteiro.

    Volta amanhã, realidade!
    Basta por hoje, gentes!
    Adia-te, presente absoluto!
    Mais vale não ser que ser assim.

    Comprem chocolates à criança a quem sucedi por erro,
    E tirem a tabuleta porque amanhã é infinito.

    Mas tenho que arrumar mala,
    Tenho por força que arrumar a mala,
    A mala.

    Não posso levar as camisas na hipótese e a mala na razão.
    Sim, toda a vida tenho tido que arrumar a mala.
    Mas também, toda a vida, tenho ficado sentado sobre o canto das camisas empilhadas,
    A ruminar, como um boi que não chegou a Ápis, destino.

    Tenho que arrumar a mala de ser.
    Tenho que existir a arrumar malas.
    A cinza do cigarro cai sobre a camisa de cima do monte.
    Olho para o lado, verifico que estou a dormir.
    Sei só que tenho que arrumar a mala,
    E que os desertos são grandes e tudo é deserto,
    E qualquer parábola a respeito disto, mas dessa é que já me esqueci.

    Ergo-me de repente todos os Césares.
    Vou definitivamente arrumar a mala.
    Arre, hei de arrumá-la e fechá-la;
    Hei de vê-la levar de aqui,
    Hei de existir independentemente dela.

    Grandes são os desertos e tudo é deserto,
    Salvo erro, naturalmente.
    Pobre da alma humana com oásis só no deserto ao lado!

    Mais vale arrumar a mala.
    Fim.

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  3. RIMA CRUZADA AR ER AR ER AR ER RIMA EMPARELHADA IR(ou qualquer terminação q te apeteça) IR(ou qualquer terminação q te apeteça) sinédoque é a substituição de uma palavra muito desgastada por outra característica que lembre essa palavra facilmente USE A IMAGINAÇÃO

    RIMA CRUZADA

    AR
    ER
    AR
    ER
    AR
    ER

    RIMA EMPARELHADA

    IR(ou qualquer terminação q te apeteça)
    IR(ou qualquer terminação q te apeteça)

    sinédoque é a substituição de uma palavra muito desgastada por outra característica que lembre essa palavra facilmente

    USE A IMAGINAÇÃO

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  4. Existe também esta: "Tenho menos medo de cordeiros comandando leões do que leões comandando cordeiros." Abraços.

    Existe também esta: “Tenho menos medo de cordeiros comandando leões do que leões comandando cordeiros.” Abraços.

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  5. Como dizem o Roberto e o Erasmo: eu... achei lindo, né? Muito bom. Abraços.

    Como dizem o Roberto e o Erasmo: eu… achei lindo, né? Muito bom. Abraços.

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  6. Inebriantes versos! Fiquei todo arrepiado. Abraços.

    Inebriantes versos! Fiquei todo arrepiado. Abraços.

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  7. Parabéns pela postagem. Pensamos assim mesmo quando apaixonados. Boa semana.

    Parabéns pela postagem. Pensamos assim mesmo quando apaixonados. Boa semana.

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