Ciências da Terra

Bela pergunta, mas quais fragmentos de rochas você quer dizer?

Se for no geral, posso dar uma explicação básica.

Nas classificações de rochas temos 3 grandes grupos, as rochas sedimentares, as ígneas e as metamórficas.

As rochas sedimentares são basicamente rochas formadas a partir da deposição de sedimentos em um certo local, essa deposição pode acontecer pela ação do ar, correntes de água, decantação no oceano, deslizamento de terra, de partículas invisíveis a olho nu até grandes blocos. Essas rochas seguem os princípios de deposição horizontal e continuidade lateral, ou seja, os depósitos mais antigos estão abaixo e continuam lateralmente.
Dentre as sedimentares, as mais comuns são Arenitos (rochas formadas em maioria de areia), Pelitos (rochas formadas em maioria de argilo-minerais) e Calcário (formadas a partir de sedimentos quimicos).

As rochas ígneas são famosas pelo vulcanismo, estas são formadas a partir do mágma, sendo elas intrusivas (formadas dentro da litosfera) ou extrusivas (formadas na crosta), essas são em grande parte maciças e as mais comuns são com certeza o Granito (intrusiva e félsica) e o Basalto (extrusiva e máfica).

As rochas metamórficas são rochas que sofreram mudança na forma apenas, não na composição quimica, antigamente todas as metamórficas ja foram ígneas ou sedimentares, os principais fatores do processo de metamorfisação das rochas é o tempo, pressão e temperatura.
Podem ser formadas a partir de dobramentos de outras rochas, proximidade com fontes de calor muito altas ou até mesmo por soterramento. Dentre as 3 é a mais complexa e as mais comuns são os Quartzitos Micáceos (aquelas pedras que vemos muito em quintais de casas ou chácaras, meio claras e bem resistentes) e o Mármore (todos sabemos o que é hehe)

Não se preocupe com os nomes muito técnicos que podem ter aí na minha resposta, deixei as classificações bem básicas mesmo para entendimento geral, se estiver interessado(a) em mais informações, recomendo o livro “Decifrando a Terra”, é um livro de ensino superior feito pela galera da USP se não me engano, é muito bom, estou usando este no meu curso de graduação aqui em brasília.

Espero ter respondido corretamente a sua pergunta.

Abraço!

então, para podermos discutir se deve ser uma área de preservação permanente, precisamos primeiro discutir sobre qual área estamos falando, mas se a discussão for sobre a existência ou não desse tipo de “entidade”, sou a favor, principalmente em regiões em que o ambiente tem papel fundamental na regulação do clime e do solo.