Antropologia

Toda e qualquer doença tem o componente cultural. A saúde é um bem estar bio-psico-social, sendo que a doença é sempre encarada como a desordem manifesta no corpo. A forma como as sociedades interpretam suas doenças ou desequilíbrios se apropriam de seu significado, possibilitando a interpretação e que está na base da semiologia médica. Lembrando que existe a medicina oficial e existem os itinerários terapêuticos a qual as pessoas se submetem de acordo com os símbolos culturais de reconhecimento e procura por tratamento/cura da doença. Toda doença que você possa imaginar é cultural. se pegarmos a medicina elvética ou chinesa, teremos outro referencial em relação a doenças. Em algumas culturas, as doenças citadas por você simplesmente inexistem.

A vida é o que nos faz viver, isto é, o que nos DIFERENCIA de “meras moléculas”, logo não é matéria.

Nós seres humanos não somos apenas um amontoado de matéria, e vida, pensamento e a razão, NÃO são tudo apenas frutos do cérebro. O HOMEM É APENAS MATÉRIA – MAS SÓ DEPOIS DE MORTO!
A vida é o que difere uma pessoa viva de uma morta, e se a vida fosse um simples fruto do cérebro, certamente as pessoas não morreriam enquanto tivessem um funcionando! Aliás, bastaria apenas você trocar de cérebro, e nunca morreria! A vida NÃO ESTÁ localizada em uma parte física de nosso corpo, ela é um mistério para a ciência, e todos nós sabemos que tanto as emoções como os pensamentos, etc, são partes imateriais de nós humanos.
Nós temos alma, o contrário disso é ilógico. Se nós não temos alma, significa realmente que somos um “montão” de átomos unidos pelo…(qualquer resposta vale).
Só tem um probleminha, desde quando átomos têm consciência de que estão vivos? Desde quando a matéria, simplesmente matéria, sabe que está viva? Sente dor? Fica triste? Alegre?
A alma é aquilo que nos faz pensar, agir, sentir… A alma existe porque sentimos.
Os sentimentos não são coisas do corpo físico. Os sentimentos estão na alma. A alma é sua consciência. A alma abrange o intelecto e as emoções do ser humano. Todo o nosso conhecimento está na alma. Sem alma não seríamos nada, apenas um corpo sem nenhum propósito.
Assim como um computador não funciona sem os dois, e não passa de uma lata velha sem sua parte VIRTUAL, assim é o corpo sem sua parte IMATERIAL: tanto o computador como o corpo são apenas matérias sem estas partes…
Objetos que aparentemente têm movimento próprio, como corpos vivos, são movidos pelo desejo e pela vontade – algo diferente de meras moléculas. E quando o animal ou o ser humano morre, as moléculas permanecem, mas o corpo não mais se move, porque o desejo ou a vontade [a alma] não está mais presente para produzir movimento.
Negar que o ser humano é dotado de um corpo material, “animado” por um eu pessoal e imaterial, é racional? Já ouvi ateus dizerem que A alma é a memória, as emoções, só existe enquanto a pessoa estiver viva. Mortos não pensam mais nada. Obviamente O CORPO MORTO não pensa mais nada. Mas a alma, ou o espírito se preferirem, NÃO PODE TERMINAR NA MORTE! SE NÓS FÔSSEMOS UM ACIDENTE DA NATUREZA, SE EXISTÍSSEMOS por existir, e se SIMPLESMENTE HOUVÉSSEMOS EVOLUÍDO DE UM MICRÓBIO, E NÃO HOUVESSE UM CRIADOR, aí sim, tudo terminaria na morte, pois até mesmo a própria vida seria um acidente e não teria sentido. Mas nós não somos um acidente, nós somos o projeto de Deus: a nossa existência não pode acabar na morte.
PORQUE DEUS HAVERIA DE CRIAR O HOMEM COM TANTO CARINHO, PARA QUE DEPOIS ELE DESAPARECESSE NO NADA PARA SEMPRE? POR QUE DEUS IRIA QUERER QUE DESSAPARECÊSSEMOS PARA SEMPRE NO NADA E NO ESQUECIMENTO?
Se tudo acaba na morte, sua vida apenas caminha para o túmulo. Sua vida não passa de uma faísca na escuridão, infinita, uma fagulha que aparece, reluz e morre para sempre”. Por isso cada um tem defrontar-se com o que o teólogo Paul Tillich chamou de “a ameaça de não ser”. Como observou o existencialista francês Jean Paul Sartre, algumas horas ou alguns anos não fazem diferença, uma vez que você perdeu a eternidade. Craig continua:
No fim, não fará nenhuma diferença, nem um pouquinho. A vida de cada pessoa, portanto, não tem sentido fundamental. E se, no final das contas, nossa vida não tem sentido, as longas horas gastas em estudos na universidade, os empregos, os interesses, as amizades, tudo isso é totalmente sem sentido.
E é isso que aprova o homem moderno: já que ele acaba em nada, ele é nada (Sl 90).
E qual é a consequência disso? Significa que a própria vida é um absurdo. Se cada pessoa deixa de existir quando morre, todos os acontecimentos não tem sentido. Se a vida termina num túmulo não faz diferença se fomos bons ou ruins durante ela. Se não há Deus, o ser humano e o universo estão condenados. Como prisioneiros condenados à morte, esperamos nossa execução inevitável. Não há Deus e não há imortalidade.
SEM DEUS A VIDA PERDE O VALOR, E SE TRANSFORMA EM PURO FATALISMO. SE DEUS NÃO EXISTE, ENTÃO O SER HUMANO E O UNIVERSO ESTA CONDENADO À MORTE: NÃO TEM ESPERANÇA DE IMORTALIDADE, sua vida apenas caminha para o túmulo, aonde ela se finda. Sua vida não passa de uma faísca na escuridão, uma fagulha que acende e depois se apaga para sempre. Se cada pessoa deixa de existir quando morre, todos os acontecimentos não têm sentido. Se a vida termina no túmulo, tudo o que está diante de nós é o fato nu e sem valor da existência! Num mundo sem Deus, quem dirá quais valores são corretos, quem julgara que os valores de Adolf Hitler são inferiores ao de um santo?