Como é o dia a dia do ortopedista de plantão?
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No Getúlio Vargas, que mais parece um hospital de campanha, com gente fraturada gemendo para todos os lados, a situação crítica fez um dos médicos escrever ao sindicato da classe, pedindo socorro a cidadãos que esperam de 27 a 57 dias por cirurgia no braço e fêmur.
“Quantos ainda vão ter que morrer antes de conseguir uma simples cirurgia de ortopedia? Não posso vê-los nesta situação de penúria, totalmente abandonados, inclusive pela Justiça, quando derrubou liminar que garantia transferências para um leito hospitalar. Não podemos nos omitir diante de tal aberração”, escreveu.
“Num plantão de 12 horas no HMA, são oito cirurgias. No Otávio, depois de operar vários doentes, o médico tem que atender uma multidão que está aguardando há várias horas. Há doentes espalhados pelos corredores e até quando vamos ao banheiro somos abordados por pessoas cobrando solução”, relata um ortopedista que pretende pedir demissão.
Médicos também contam que a remuneração no HMA pode chegar a R$ 8 mil por mês. Lá os profissionais são contratados pela Fundação Martiniano Fernandes – Imip Hospitalar por meio de uma empresa, trabalham em plantões de 12 ou 24 horas e ganham gratificação de deslocamento.
Para ele, o maior problema atualmente é a epidemia de acidentados no trânsito. “É preciso aumentar a fiscalização. São muitos conduzindo motos em alta velocidade, causando acidentes.” No HOF há 130 doentes da ortopedia, parte ocupando leito de outras clínicas.
http://jc.uol.com.br/canal/cotidiano/pernambuco/noticia/2010/01/15/medicos-pedem-demissao-e-crise-piora-na-ortopedia-do-recife-211100.php
Hoje no Profissão LOL DESTRINCHAMOS com precisão cirúrgia a vida de um ORTOPEDISTA, que falou sobre os plantões, contou casos bizarros de pacientes e desmistificou um pouco a especialização mais subestimada da medicina.
Fale um pouco sobre você
R: Meu nome é BLONDE TRAVOLTA, tenho 32 anos e sou médico ortopedista, trabalhando basicamente em hospitais públicos em São Paulo.
Descreva seu trabalho. Como é seu dia a dia?
R: Minha rotina é principalmente cirúrgica, não faço mais pronto-socorro. Um período do dia eu faço o acompanhamento ambulatorial pós-operatório dos pacientes e no restante eu vou pro centro cirúrgico operar os casos agendados, e fico o resto do dia.
Uma ou duas vezes por semana eu emendo o plantão num hospital de referência de trauma, pra operar urgências (urgência = motoqueiro bêbado em 90% dos casos) que aparecem na madrugada.
Quando foi que você decidiu se tornar ortopedista? Por quê?
R: Minha história é um pouco atípica, pois nunca tive aqueles sonhos românticos de ser médico do seriado ER nem nada. Na verdade eu queria fazer veterinária, mas como não tinha o curso na universidade federal da cidade onde eu morava e eu não tava a fim de sair de casa de novo (já tinha cursado um ano de engenharia em outra cidade), resolvi fazer veterinária em humanos mesmo. Mas me encontrei bem durante o curso, e ao contrário da maioria eu gostava de estudar ossos, músculos e articulações. Quando eu vi o vídeo de uma cirurgia de colocação de prótese de joelho, como todo aquele metal reluzente, a junta com precisão de relógio, decidi na mesmo hora que era isso que eu queria pra minha vida.
11 – Alguma história BIZARRA pra contar?
R: Pô, bizarrice nesses plantões têm um monte. Histórias da bandidagens, acidentes toscos e merdas assim rolam direto. Mas o dia em que eu fiquei mais assim O_o foi numa noite em que eu estava no final de um plantão destruidor, operando a madrugada inteira, e quando estava prestes a ir embora chegou um acidentado de moto. Um tiozinho tipo o cruzamento entre um Hell’s Angel e Papai Noel, de barba e cabelão branco, bebaço e com uma perna destruída, de botas ainda.
Quando fui tirar a bota pra ver direito o estado da perna do cara, veio tudo na minha mão. Tipo, nego ENCAIXOU a pé arrancado do paciente de volta na perna pra levar o paciente pro hospital. E lá estava eu, doido pra ir embora pra casa e com uma bota recheada nas minhas mãos e tendo que resolver aquilo. Mas o mais bizarro nessa história é que eu não conseguia parar de lembrar da capa do Gabba Gabba Hey* (um tributo aoRamones), só que com tendões saindo da bota em vez da fumacinha.
http://lolhehehe.com/28250/profissao-lol-ortopedista-de-pronto-socorro-of-doom.html
COMO TODO PLANTÃO HOSPITALAR, DEVE SER BARRA PESADA, PRINCIPALMENTE SE FOR FIM DE SEMANA/FERIADO, ÉPOCAS DE FESTAS.
SO VAI DAR TRANQUEIRA, E CURVA DE RIO, TEM QUE ENGOLIR MUITO SAPO.