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Anônimo(a)

como eu estudo filosofia?

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4 Respostas

  1. Aprendi algo importante relativamente ao estudo da filosofia.
    Ao fim de ler e estudar durante vários meses, sem grandes progressos, registei algo nas últimas semanas que me fez aumentar drasticamente o rendimento do meu estudo.

    Provalmente isto será algo de muito básico para qualquer estudante de filosofia, mas de qualquer modo acho que devia partilhar.

    Basicamente, quando nos debruçamos sobre um determinado tema, devemos adoptar os seguintes passos:
    1) Ter um endendimento muito geral sobre o tema em estudo
    2) Perceber as questões e problemas relacionados
    3) Estudar a fundo o tema

    Começamos por fazer uma aproximação muito por cima ao tema, apenas para saber de que trata e qual o mapa geral do território. Por exemplo para a epistemologia isto passou por ler as introduções e indíces de vários livros. Não é muito mais do que isto.

    Depois, e este é o passo que julgo mais importante, temos que perceber quais as perguntas e problemas a tratar. Este era o passo que eu estava a saltar, mas a que dou muita atenção agora. Não serve apenas ler as questões e dizer “ah, já percebi a pergunta!”. Trata-se sim de tomar posse do problema, ficar com ele na cabeça, pensar, repensar, remoer, cogitar. Depois de tentar diversas respostas da nossa lavra e de nos confrotarmos com a dificuldade do mesmo, estaremos em condições de o estudar a fundo.
    Isto deverá ser feito para cada área da disciplina em estudo. Por exemplo para a epistemologia comecei pela justificação: quais os problemas que envolvem a justificação? quais as questões principais?. Agora estou a fazer o mesmo com o processo de inferência. Depois passarei para o coerentismo e possivelmente voltarei à justificação. Tudo isto é muito dinâmico claro, mas o que interesse é começar por entender a fundo as perguntas de uma determinada área e só depois a estudar a fundo.

    Finalmente, e depois de termos passado a fundo pelo passo 2, podemos estudar o assunto. O que verifico é que este estudo é muito (mas muito mesmo!) mais proveitoso depois de termos passado 2 ou 3 dias a remoer o problema. Agora sim entendemos as teses possíveis, as respostas que outros autores adiantaram, conseguimos cruzar informação entre autores e acompanhar o seu diálogo.

    Antes costumava atacar um livro “de frente”. Lia, continuava a ler, analisava as respostas a problemas que de facto não sentia ainda. Sentia-me um pouco como alguém a nadar contra corrente: esforço, esforço, esforço e no final não saía do mesmo sítio.
    Com esta abordagem as coisas são ligeiramente diferentes. Não é um mar de rosas, claro, mas pelo menos o esforço, esforço, esforço é compensado com um progresso visível.

    É a componente prática da filosofia. Tal como a maior parte das disciplinas, artes e ofícios, é muito mais fácil de aprendermos se à teoria aliarmos a prática – o passo 2 mais não é do que filosofarmos nós próprios sobre um determinado tema.

  2. Comece por autores clássicos, pode ser Platão, por exemplo.

    Comece também estudando os conceitos de Filosofia, pra entender o que é Filosofia, sua importância, evolução histórica, a origem dos pensamentos filosóficos, como a filosofia foi percebida durante as diversas épocas.

    A partir daí, você já vai ter mais idéia do que gosta, criar seu próprio método de estudo, e entender sozinho do que precisa.

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