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Anônimo(a)

como ocorreu a unificação alemã? e a italiana?

tenho que fazer uma redação com no mínimo 15 linhas e preciso de ajuda.

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3 Respostas

  1. Depois da queda de Napoleão, o processo de reorganização das monarquias européias deu origem à formação da Confederação Alemã. Tal confederação consistia em uma região formada por 38 Estados independentes comprometidos a defenderem a soberania das monarquias dos estados participantes. Dentro desse aglomerado de monarquias, Áustria e Prússia sobressaiam-se enquanto as mais influentes nações da Confederação.

    Por um lado, os austríacos tinham seu desenvolvimento econômico sustentado pelo seu forte setor agrícola. De outro, a Prússia via no processo de unificação política dos estados confederados um importante passo para o desenvolvimento econômico daquela região. Buscando efetivar seu interesse, a Prússia criou uma zona aduana chamada de Zollverein, que aboliu as taxas alfandegárias entre as monarquias envolvidas no acordo.

    Alheia a esse processo de industrialização e unificação, a Áustria foi excluída do acordo. Prestigiado com o cargo de primeiro-ministro da Prússia, o chanceler Otto Von Bismarck tomou a missão de promover o processo de unificação alemã. Em 1864, entrou em guerra contra a Dinamarca e assim conquistou territórios perdidos durante o Congresso de Viena.

    No ano de 1866, Bismarck entrou em conflito com a Áustria e, durante a Guerra das Sete Semanas, conseguiu dar um importante passo para a unificação com a criação da Confederação Alemã do Norte. Com isso, a Prússia passou a deter maior influência política entre os estados germânicos, isolando a Áustria. Com a deflagração de um desgaste político entre a França e a Prússia, o governo de Bismarck tinha em mãos a última manobra que consolidou o triunfo unificador.

    Com a vitória na Guerra Franco-Prussiana, em 1870, a Prússia conseguiu unificar a Alemanha. O rei Guilherme I foi coroado como kaiser (imperador) da Alemanha e considerado o líder máximo do II Reich Alemão. Conquistando na mesma guerra as regiões da Alsácia e da Lorena, ricas produtoras de minério, o império alemão viveu a rápida ascensão de sua economia.

    O processo de unificação da Alemanha, junto com o italiano, simbolizou um período de acirramento das disputas entre as economias européias. A partir do estabelecimento dessas novas potências econômicas, observamos uma tensão política gerada pelas disputas imperialistas responsáveis pela montagem do delicado cenário preparatório da Primeira e da Segunda Guerra Mundial.

  2. PROCESSO DE UNIFICAÇÃO POLÍTICA DA ITÁLIA E DA ALEMANHA

    ESTADOS NACIONAIS – Um só Estado, um único governo, uma constituição e um poder centralizado.

    FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA O PROCESSO DE UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA:

    a) Sentimento nacionalista – que desejava libertar-se do domínio austríaco.

    b) Interesse da burguesia em acelerar o desenvolvimento econômico e industrial de seus estados.

    O território italiano estava dividido em diferentes estados independentes, essa divisão dificultava a consolidação de uma economia capitalista, num período em que a industrialização avançava por toda Europa.

    Região Norte estava sob o domínio do Reino da Áustria.

    Com esse objetivo a burguesia liderou o movimento pela unidade política e territorial italiana.

    Região Norte – Reino do Piemonte, o mais desenvolvido estado italiano, liderou o movimento de unificação. Eram liderados pelo ministro Piemonte ( um nobre conde).

    O apoio da região Sul e da França foi fundamental.

    Região Sul – liderados por um líder popular – Giuseppe Garibaldi, que defendia a formação de um governo democrata, defensor da República, para ele a Itália deveria ser um país mais justo. Devido sua participação em movimentos populares por igualdade social, foi perseguido, refugiando-se no Brasil.

    Relacionar as diferenças entre o Norte e o Sul dos EUA com as regiões Norte e Sul da Itália, o Norte mais industrializado e o Sul com economia agrária.

    O processo de unificação se consolidou com a anexação da cidade de Roma ao Reino Piemonte,pelo rei Vítor Emanuel lI, tornando-a capital da nova nação unida.

    A unificação da italiana gerou um problema com a Igreja Católica que ficou conhecida como:

    QUESTÃO ROMANA – Conflito entre o Estado italiano e a Igreja Católica. O papa Pio IX não reconheceu a unificação italiana, pois a Igreja possuía, bem na região central da Itália, um conjunto de terras ( Estados Pontifícios- territórios que pertenciam à Igreja Católica). A unificação, portanto, representava uma ameaça para a Igreja que temia perder o controle sobre esses territórios. Essa questão só foi resolvida pelo ditador Benito Mussolini, quando este ofereceu à Igreja autonomia sobre o Estado do Vaticano. Desta forma o Vaticano é um Estado independente, controlado pela Igreja, sem a interferência política da Itália. Assim a Igreja reconhece oficialmente a unificação italiana.

    UNIFICAÇÃO ALEMÃ

    Alemanha estava sob o domínio austríaco.

    O processo de unificação alemã foi iniciativa do Reino da Prússia ( Estado alemão).

    Reino da Prússia – seu desenvolvimento industrial era superior aos demais estados.

    Primeiro e decisivo passo dos alemães em busca da unificação – Derrubar as barreiras alfandegárias, unificando economicamente os vários estados germânicos. Desta forma os prussianos defendiam uma união comercial que permitia a livre circulação de produtos industrializados no território alemão, sem impostos sobre importação, incentivando a produção interna e aumentando as relações comerciais entre os estados germânicos. A essa livre circulação de mercadorias entre os estados germânicos, eliminando as barreiras alfandegárias e impulsionando o comércio interno alemão, deu-se o nome de Zolverein.

    A Áustria foi excluída do Zolverein, culminando numa GUERRA AUSTRO-PRÚSSIANA. Com a guerra os estados alemães ficaram divididos entre a liderança da Prússia, ao norte e a influência austríaca ao sul, o que dificultava o processo de unificação.

    A França também não desejava a unificação alemã, pois não desejava ter um poderoso país em suas fronteiras do, leste. A interferência francesa e o desejo em controlar a Região Sul desencadearam mais um conflito: a GUERRA FRANCO-PRUSSIANA – episódio definitivo para que a unificação alemã se concretizasse. A Batalha de Sedan pôs fim a guerra e a vitória prussiana permitiu a proclamação oficial do Império Alemão.

    UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA :A unificação dos Estados germânicos foi um evento que gerou inúmeras consequências, imediatas ou posteriores, em toda a Europa e que foram responsáveis pela instabilidade no território europeu até a metade do século XX.
    É possível dizer que a unificação alemã foi um dos principais motivos para o estouro da Primeira Guerra Mundial. A unificação da região de Alsácia-Lorena ao Segundo Reich Alemão gerou o revanchismo francês. Os franceses inconformados com a situação e com a humilhação provocada pelos alemães (como na coroação de Guilherme I no próprio Palácio de Versalhes, em território francês) mantiveram um sentimento de revanche que foi decisivo na política de alianças dos países europeus até quando eclodiu o conflito em 1914. Outro fator de influência para o surgimento do conflito foi a batalha dos países europeus por territórios na África e Ásia, no período conhecido como neocolonialismo. Os alemães, recém unificados, exigiam uma redivisão colonial nos continentes (ver Império colonial alemão), o que aumentou a tensão entre as potências

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