Como se faz a analise metrica de um poema?
Anônimo(a)
Asked: 3 de fevereiro de 20112011-02-03T08:58:03-02:00 2011-02-03T08:58:03-02:00Poesia
Como se faz a analise metrica de um poema?
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Vc tem que contar quantas sílabas têm o verso, mas isso é feito de forma diferente da contagem normal. Uma boa dica é você ir cantarolando o verso, pois assim pode compreender as pausas e separações.
A explicação deste colega no Yahoo Respotas é bem pertinente:
Métrica é a medida do verso, isto é, a contagem de sílabas que entram num verso. Acontece, porém, que o poeta não conta as sílabas como impera a gramática; esta manda considerar duas sílabas o ditongo crescente, e uma o ditongo decrescente, ao passo que o poeta não se prende a isso; todo o agrupamento de vogais, cuja pronúncia possa efetuar-se de um só impulso de voz, o poeta ‘pode’ considerar uma única sílaba, coisa que em gramática não se dá, também não se contam as sílabas que vêm depois da ‘última sílaba’ tônica do verso ; essa é a razão por que se diz que a sílaba gramatical difere da sílaba poética.
Observe que enfatizei ‘pode’, não é obrigatório, o poeta contrair numa só sílaba duas ou mais vogais átonas, fica isso a critério de cada um.
Não há uma classificação para os versos no tocante a quantidade de sílabas, ou seja, quanto a métrica do verso. Há apenas versos de uma sílaba( monossilábicos), de duas sílabas( dissilábicos) etc, exceto os de 5 sílabas, que são chamados de “redondilha menor”, os de 7 sílabas, chamados de “redondilha maior” e os de 12 sílabas, chamados de “alexandrinos”.
Oie belaaa, fazendo letras né companheira? hihi kkkkkkkk enfim…
fazer esse tipo de análise depende muito do tipo de poema… normalmente é soneto… mas o seu eu não sei… então
vc vai por em análise: os versos(classificação origem, nome), pausas,acentos, rimas(tipo e esquema) e por último as estrofes…
efim… tu sabe q eu num gosto muito de digitar, então vou colocar um exemplo de uma análise métrica
http://recantodasletras.uol.com.br/teorialiteraria/446243
bjuss
Vc tem que contar quantas sílabas têm o verso, mas isso é feito de forma diferente da contagem normal. Uma boa dica é você ir cantarolando o verso, pois assim pode compreender as pausas e separações.
Métrica é a medida do verso, isto é, a contagem de sílabas que entram num verso. Acontece, porém, que o poeta não conta as sílabas como impera a gramática; esta manda considerar duas sílabas o ditongo crescente, e uma o ditongo decrescente, ao passo que o poeta não se prende a isso; todo o agrupamento de vogais, cuja pronúncia possa efetuar-se de um só impulso de voz, o poeta ‘pode’ considerar uma única sílaba, coisa que em gramática não se dá, também não se contam as sílabas que vêm depois da ‘última sílaba’ tônica do verso ; essa é a razão por que se diz que a sílaba gramatical difere da sílaba poética.
Observe que enfatizei ‘pode’, não é obrigatório, o poeta contrair numa só sílaba duas ou mais vogais átonas, fica isso a critério de cada um.
Não há uma classificação para os versos no tocante a quantidade de sílabas, ou seja, quanto a métrica do verso. Há apenas versos de uma sílaba( monossilábicos), de duas sílabas( dissilábicos) etc, exceto os de 5 sílabas, que são chamados de “redondilha menor”, os de 7 sílabas, chamados de “redondilha maior” e os de 12 sílabas, chamados de “alexandrinos”.
Geralmente, o poema apresenta-se em verso.
O primeiro a fazer será a análise métrica do poema, com inclusão de um comentário sobre todos os aspectos métricos: versos, pausas, acentos, rimas e estrofes.
Na análise métrica tem que contar quantas sílabas têm o verso, mas isso é feito de forma diferente da contagem normal.
Métrica é a medida do verso, isto é, a contagem de sílabas que entram num verso.
Acontece, porém, que o poeta não conta as sílabas como impera a gramática; esta manda considerar duas sílabas o ditongo crescente, e uma o ditongo decrescente, ao passo que o poeta não se prende a isso; todo o agrupamento de vogais, cuja pronúncia possa efectuar-se de um só impulso de voz, o poeta ‘pode’ considerar uma única sílaba, coisa que em gramática não se dá, também não se contam as sílabas que vêm depois da ‘última sílaba’ tónica do verso ; essa é a razão por que se diz que a sílaba gramatical difere da sílaba poética.
É preciso ter em conta que alguns poemas não apresentam uma métrica tradicional, mas verso livre, o qual não responde a nenhum dos aspectos métricos citados.
No verso, indica-se o nome, classificação e origem, ( por exemplo: o verso alexandrino é um verso de arte maior, composto por versos heptassílabos, de origem medieval).
As pausas finais são as que marcam verdadeiramente o verso, por isso se deve também fazer referência.
Pode-se fazer ainda alusão aos ritmos presentes no poema.
A rima é outro aspecto formal importante, não esquecer de assinalar o tipo e o esquema ritmático.
Finalmente, comenta-se a estrofe.
Na formulação tradicional são frequentes as composições de formas fixas: sonetos, p.ex., mas desde o Modernismo que aparecem esquemas métricos sem esquema fixo, para permitir a livre criação ao poeta.
Na estrutura interna analisam-se as diversas partes em que podemos dividir o conteúdo do poema, adiantando, em parte, o significado do poema.
A estrutura interna, por vezes, está muito ligada à estrutura externa.
A análise da linguagem poética é a parte mais árdua da análise. Apresenta múltiplas aberturas e os recursos são muito variados, por isso se deve ir analisando os elementos atribuindo-lhes valores significativos.
Apresentar uma enumeração de elementos poéticos sem valor não tem grande interesse para o comentário do poema.
Dizer que o poema apresenta muitas metáforas, repetições, ou aliterações carece de interesse se não for acrescentado a expressividade desses recursos.
Outro aspecto a evitar é limitar-se a definir as figuras de estilo, (por exemplo: a alteração é a repetição de fonemas), isto não interessa para o comentário.
Para realizar um bom comentário deve-se evitar as listas e explicações que não trazem nada sobre o texto, o importante é procurar o seu valor poético no poema em análise.