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Anônimo(a)

Como tirar muda de seringueira?

Aqui tem uma arvore seringueira, e queria saber como tirar uma muda para plantar la na minha roça!Me ajudem!(10pts)

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1 Resposta

  1. SERINGUEIRA

    Hevea brasiliensis (Willd. ex Adr. de Juss.) Muell-Arg.

    Espécie nativa da região amazônica, pertencente à família Euphorbiaceae, podendo atingir até 40 m de altura. Em condições de cultivo alcança 15 a 20 m. Possui flores unissexuais, amarelas e pequenas; folhas pecioladas e repartidas em três folíolos, e fruto contendo três sementes. Planta produtora de borracha natural, produto largamente utilizado na fabricação de pneumáticos e em grande número de manufaturados.

    Cultivares: clones de alto rendimento. Recomenda-se para o litoral, clones tolerantes ao mal-das-folhas. Atualmente, são indicadas para o Planalto Paulista: PB 235, RRIM 600, PR 255, PR 261, IAN 873 e GT 1. Para o litoral: Fx 3864, Fx 2261, IAN 873, IAN 717 e Fx 3028.

    Clima e solo: solos com permeabilidade e profundidade adequadas e pH entre 3,8 e 6,0 (ótimo: 4,0 a 5,5). Evitar regiões frias e baixadas sujeitas a geadas.

    Época de plantio: mais favorável no início da estação das águas.

    Tipos de mudas: mudas formadas no próprio saco plástico ou toco parafinado transplantado para o saco plástico com um ou dois lançamentos maduros.

    Espaçamento: 7 a 8 m, entre as linhas de plantio e 2,5 a 3,0 m entre as plantas na linha.

    Mudas necessárias: ideal 500 plantas por hectare.

    Plantio: covas nas dimensões de 0,4 x 0,4 x 0,5 m com uso da cavadeira ou em sulcos. Plantio em nível.

    Controle da erosão: plantar em nível mantendo o solo vegetado no período das chuvas.

    Calagem e adubação: segundo a análise de solo, aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 50%, usando preferivelmente calcário dolomítico, até a dose de 2 t/ha. A adubação de plantio, por cova, corresponde a 30 g de P2O5 e 30 g de K2O e 20 a 30 litros de esterco de curral bem curtido, quando disponível; para solos deficientes, acrescentar 5 g de zinco. Cerca de um mês após o plantio, aplicar 30 g de N por planta, em cobertura, repetindo essa aplicação mais duas vezes durante o decorrer do 1.° ano. A adubação de formação e exploração corresponde a 80 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de P2O5 e 40 a 80 g/planta de K2O, durante o 2.° e 3.° ano; do 4.° ao 6.° ano aplicar 120 g/planta de N, 60 a 120 g/planta de P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O; do 7.° ao 15.°, aplicar 120 g/planta de N, 60 a 100 g/planta de P2O5 e 60 a 120 g/planta de K2O; e do 16.° ao 25.° ano, aplicar 100 g/planta de N, 40 a 80 g/planta de P2O5 e 60 a 100 g/planta de K2O. Parcelar a aplicação de fertilizantes, em duas vezes, a 1.a no início e a 2.a no final da estação das águas.

    Outros tratos culturais: na formação – controlar plantas daninhas com herbicidas específicos ou capinas manuais; desbrotar para livrar o tronco até 2m. Fazer formação de copa com anelamento da haste, quando necessário. Adulto – controle do mato com capinas ou herbicidas nas fileiras. Roçar as entrelinhas.

    Culturas intercalares: indicado até o 3.° ou 4.° ano de formação; culturas anuais recomendadas – feijão, soja, milho etc; e perenes – palmito, café, cacau, etc. Tomar o cuidado de respeitar uma faixa de pelo menos um metro de cada lado da linha de seringueira, para evitar competição por nutrientes.

    Controle de doenças: no litoral, clones tolerantes ao mal-das-folhas (Mycrocyclus ulei), doença que não é problema no planalto. Em viveiros irrigados, em determinadas épocas do ano, usar benomyl, triadimefom, enbuconazole methyl, propiconazole, mancozeb e chlorotalonil. Antracnose ocorre em folíolos jovens e painel de sangria. Folíolos: fungicidas cúpricos e chlorotalonil. Painel: fungicidas á base de chlorotalonil, propiconazole e mancozeb. Oídio (Oidium heveae): enxofre.

    Colheita: o látex é colhido o ano todo com sangrias a cada três, quatro, cinco ou até sete dias. Sugere-se o uso de estimulantes após visitação técnica.

    Produtividade normal: varia com o clone e a idade de sangria. Entretanto, a produtividade média de borracha seca nos seringais no Estado gira em torno de 1.000 kg/ha ao ano.

    PqC – PAULO DE SOUZA GONÇALVES

    Programa Seringueira, IAC

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