Comparação entre a tese da balança comercial favorável e a percepção do comércio internacional da Eco.Clássica?

A tese da balança comercial favorável, que ganha destaque com o mercantilismo dos séculos XVI e XVII, consiste em levar ao país a uma posição superavitária em sua balança comercial, ou seja, alcançar um valor de exportações superior ao valor de importações em dado período.

Tal meta permitiria o enriquecimento do estado, visto que o mesmo estaria vendendo mais do que comprando, apurando ganhos superiores aos seus gastos.

O alcance dessa meta era tão importante, que naquela época era comum a geração de obstáculos pelo próprio estado para garantia de uma balança comercial favorável. Entre esses obstáculos podemos destacar a cobrança de altas taxas para importação de produtos estrangeiros ( o que inibia o consumo dos mesmos, os tornando mais caros do que seus substitutos nacionais ) e também o forte subsídio dado pelo governo a economia doméstica, que buscava fortalecê-la ao ponto que ela gerasse produtos competitivos no mercado internacional, com excedentes de produção que permitissem além do suprimento da demanda nacional, também a exportação para outros países.

Já os economistas clássicos eram opositores do raciocínio mercantilista, pois acreditavam que não havia necessidade do estado intervir na economia, pois essa seria equilibrada pelas forças de oferta e demanda do próprio mercado.

Ainda hoje muitos países adotam políticas de econômicas bem similares aas utilizadas pelo mercantilismo, mas de forma menos explícita e abrangente. Devido a leis e tratados internacionais de comércio que prezam pelos benefícios que um mercado internacional livre, competitivo e globalizado, com base no liberalismo da economia clássica, proporciona a todos os países do globo.