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Anônimo(a)

Desafio: de um a dez, duvido que você de uma nota menor que 8 para a seguinte frase?

Se queres achar amizade, doçura e poesia em qualquer parte, leva-as contigo (desconheço o nome do autor).

Sergio Beni Luftglas, responsável pelas seções Frases e Omelete do Guerbas do site Pindaíba ( http://www.pindaiba.com.br )

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7 Respostas

  1. Nota 8. É mais uma frase que vemos estampada nos pára-choques dos caminhões dos caminhoneiros que trafegam bravamente pelas estradas do Brasil.

    CAUSOS DA BOLÉIA – SE QUIZERES TER AMIZADE, DOÇURA E POESIA EM QUALQUER LUGAR, LEVE-AS CONTIGO.

    “Antes de o meu pai morrer, eu nem pensava em ser caminhoneiro como ele. A minha mãe reclamava muito das suas longas ausências. Eu acho que o segredo da manutenção da união dos dois era que, invariavelmente, quando ele chegava, sempre trazia um presente para ela, com a intenção de demonstrar que ela vivia nos pensamentos dele. Eu me lembro que quando era garoto, a minha mãe largava o que estivesse fazendo e saia correndo quando ouvia os três toques curtos e repetidos da buzina do caminhão. Era a senha utilizada por ele para avisar que tinha chegado. Ela saia porta a fora e jogava-se nos braços dele. Era sempre a primeira, depois era a nossa vez, os seis filhos, de matar a saudade. Na primeira noite após a sua chegada, eles sempre iam dormir mais cedo e nós não entendíamos o porquê. Aprendemos que tínhamos que aproveitar ao máximo a presença do nosso pai, antes que ele partisse novamente Brasil a fora em busca do nosso sustento.
    Depois de casado, herdei dele o caminhão num momento em que estava desempregado e, consequentemente, a profissão. Infelizmente não tive tanta sorte como ele na escolha da mulher, pois a minha, ao contrário da dele, não suportou as ausências e o nosso casamento se desfez antes que tivéssemos filhos.
    Assim, sem mulher esperando, raramente vou pro Rio de janeiro. Quando não tenho compromisso, procuro ficar onde me agrada, dependendo da ocasião. Foi assim que eu, tendo deixado uma carga em Salvador, perto do fim do ano, resolvi tirar uns dias de folga para dar uma conferida nas festas baianas. Na verdade eu estava precisando do aconchego de uma mulher, afinal de contas eu não estava podendo ir a Rondônia nem em Goiás. Também ainda não tinha decidido com qual das duas eu pretendia ficar: a Paloma ou a Mary.
    Aconteceu num dia da festa em homenagem a Santa Barbara, que é madrinha dos bombeiros e padroeira dos mercados na igreja católica. As festividades duram três dias e começam com uma missa na…”

    “…Nós passamos duas semanas juntos, como se estivéssemos em lua-de-mel. Fomos a algumas cidades do interior de São Paulo e depois subimos a Rio – Bahia até Feira de Santana, conforme previsto, e de lá fomos para Salvador, onde a deixei. Ela pediu que eu voltasse em fevereiro, porque no dia dois fazem uma festa muito bonita para homenagear Yemanjá. Desde a madrugada, filhas e mães de santo, babalorixás, pescadores, turistas e curiosos cantam e homenageiam a rainha do mar na maior manifestação religiosa pública do candomblé. As oferendas, pedidos e presentes são depositados na casa de Yemanjá e guardadas em balaios. No final da tarde são jogados no mar por um cortejo de centenas de embarcações. São muitos balaios cheios de flores, perfumes, bonecas, espelhos e outros presentes de agrado dela. Diz a crença popular, que se o presente principal oferecido pelos pescadores da colônia afundar rapidamente, Yemanjá está aceitando e irá retribuir atendendo aos pedidos. À noite, há o desdobramento profano da festa e eu espero poder ficar com você.
    Mais uma vez ela me deixou pensando se era comprometida, mas é claro…”

    (Se quiserem ler toda a história, procurem…)

    Mario Rezende
    Publicado no Recanto das Letras em 24/05/2009
    Código do texto: T1612517

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