a imperdível coluna Rosa dos Ventos, na pág. 20 da Carta Capital que acaba de chegar às bancas, Mauricio Dias desmonta algumas “cláusulas pétreas da maldição conservadora”, … “quase sempre implacável com os aposentados”.
(Mauricio, sempre elegante, se recusou a lembrar que o Farol de Alexandria se referiu aos aposentados como uns “vagabundos”.)
A partir de um estudo do IPEA (até quando Wellington Moreira Franco deixará o IPEA trabalhar em paz ?), Mauricio desmonta a tese de que sempre será preciso cobrir o “rombo da Previdência”, se houver uma ampliação da proteção da Previdência ou aumento real do salário mínimo.
O IPEA demonstra que no Governo do Nunca Dantes caiu significativamente a parcela do PIB (para 1,3% no primeiro semestre de 2010) para sustentar a Previdência.
E a rede de proteção previdenciária se ampliou.
Mauricio também mostra que a Previdência tem um impacto significativo – o aumento real do salário mínimo que eleva o piso previdenciário – sobre a distribuição de renda.
Os neoliberais contam com um centro avante nesse time do “rombo da Previdência é insanável – logo, pau nos velhinhos !”.
É o economista Fabio Giambiagi, colonista (*) que o PiG (**) adora.
O IPEA – onde Giambiagi trabalhou – desmonta a arquitetura de Giambiagi e seus múltiplos seguidores (no PiG **).
Que Deus os proteja de um encontro numa rua escura com velhinhos que voltem do biriba no Posto Seis, em Copacabana.
Paulo Henrique Amorim
(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Concordo com você, não gosto do PIG tambem e acredito que há meios de manter a previdencia sem sacrificar o segurado. Mas a verdade deve ser dita com imparcialidade. Devemos lembrar que o fator previdenciario foi criação do governo Lula, e é um meio espertinho de impedir que as pessoas recebam o teto pago pelo INSS (que não é nenhuma fortuna, pouco mais de 2 mil reais). Estamos na triste contingencia de ter que escolher entre os leiloeiros do Brasil que estão no PSDB e a turminha do PT, que pula de escândalo em escândalo e adora governar para agradar certos segmentos da economia (atualmente, por exemplo, as construtoras). Acho que é hora de avaliar outras propostas consistentes (espero que haja) nas próximas eleições.