Diferenças entre os processos?

I – Pra ser sincero, não tenho muitos conhecimentos a cerca desse assunto sobre essas regiões, mas creio que a grande diferença na urbanização dessas regiões diz respeito ao processo de ocupação de cada uma. A região Centro-Oeste tem muitas pessoas de descêndencia nordestina – por conta da construção de Brasilia muitos nordestinos foram para lá – e também muitos descendentes de andinos – pela proximidade com a fronteira de outros países como Bolívia, Paraguai e Peru, muitos habitantes desses países vêm para o Brasil em busca de melhores condições e acabam por se instalarem na região Centro-Oeste – então devido a esse processo de ocupação a urbanização se deu de forma diferente, as cidades possuem características diferentes em relação as da região Sul.
No Sul o processo de colonização se caracteriza pela presença de muitos estrangeiros e seus descendentes, sobretudo alemães, holandeses e italianos. No Sul, muitas cidades têm aspectos de cidades européias, devido à instalação de descendentes desses povos, muitas das quais nem crescem, possuem uma população quase que inaltarável há anos…

II – O Brasil ja foi um país rural, a maior parte da população vivia no campo há aproximadamente 50, 60 anos atrás; nosso país começou tarde seu processo de industralização e em boa parte devido a ela a população rural diminuiu. A industrialização atraiu vários camponeses por conta da geração de empregos, além disso o processo de modernização da agropecuária também desempregou muitos trabalhadores rurais, fazendo com que os mesmos fossem para as cidades em busca de empregos. Atualmente a população urbana no Brasil corresponde a cerca de 80%, e alguns estudiosos dizem que em alguns anos a população de fato rural será praticamente inexistente, o que vai acontecer é um processo ja em curso, onde muitos trabalhadores vivem nas cidades e trabalham no campo e se deslocam diariamente para o trabalho.
Quanto à qualidade de vida nas cidades o principal agente responsável é o poder público, pois é quem oferece os principais serviços básicos. A maioria das pessoas que saem do campo e vão para as cidades acabam por se instalarem em áreas precarizadas, vivendo em alguns casos em condições sub-humanas, em barracos de lona, sem água encanada, tratamento de esgoto e energia elétrica e em locais sem a mínima infra-estrutura. Cabe ao Estado investir nas áreas urbanas a fim de melhorar a qualidade de vida de seus habitantes.