oi, gente… estou AQUI procurando resolver um problema que tá acontecendo. é o seguinte: há dois anos estou casada com um homem que desde a primeira vez que eu o vi, achei-o um tanto problematico, uma vez que ele falou com muito rancor e magoa do seu passado. Mesmo assim entrei nessa apaixonanei-me, e dia a dia me senti e me sinto muito envolvida. Todavia, percebo e ele reconhece que é uma pessoa triste, que nada por muito tempo o deixa alegre. Eu por outro lado o encho de carinho, atenção, amor a fim de superar as inseguranças dele. contudo, se por algum motivo eu reclamar dele, ele se fecha em copas, me evita, quer desistir de tudo, fala grosseiramente comigo e nao tem vontade de seguir adiante em nada. Some por dias, nao atende e nao liga pra ninguem. Fica em total solidão e diz gostar dela e de viver só. Ele tem a mania de encarar o problema e a dor dele como os maiores de todo o universo, se vitimizando. Qdo eu adoeço, ele ignora completamente, nao é capaz de dar um consolo, uma palavra de conforto, nada, nada… apenas ignora a minha presença, e eu por outro lado fico magoada com tanta ingratidão. Esse tipo de comportamento dele tem a ver com o que? como eu posso ajuda-lo? como eu posso me ajudar? como podemos salvar nossa relação??
ps: a familia dele diz que ele nunca foi carinhoso, afetivo, mas tambem nao era bruto com nenhuma namorada. Até que teve uma mulher com quem passou seis anos e por quem ele foi traido/corneado. Penso eu: será que ele age assim como uma autodefesa? sera que ele pensa que se for bonzinho e entregue a mim, farei o mesmo? hj estou doente, em casa, e ele nao está aqui. Nao sei o paradeiro dele. Minha familia está a 800km de mim. Me ajudem por favor. Me orientem no que fazer. Me dê uma explicação comportamental sobre ele.
como se isso tudo nao fosse o bastante, quase toda noite ele tem pesadelos, como sonambulismo… e todos ou a maioria deles é como se estivesse em zona de perigo.
ah, ele tem uns acessos de mentiras. No inicio de nossa relação, disse que era vasectomizado. com o passar do tempo, abril o jogo e disse que tinha problema de esterelidade: varicocele bilateral. Nenhuma namorada fixa dele engravidou dele em tempo algum, somente um caso dele que teve uma filha, hj com quase 15 anos. Com isso ele tem duvida se a menina é dele, mas tem medo de descobrir que nao é. Qdo ele foi corneado e a ex o mandou embora de casa, ele entrou em depressao profunda e quem cuidou dele foi uma irma. Contudo, ela se sente no direito de controlar a vida dele até hj, inclusive aceitando ou nao as mulheres dele. Eu e ela nunca fomos muito amigas, justamnte pelo controle que eu percebo dela querer ter sobre ele. E ele (nao sei se incocientemente) qdo está perto dela e eu telefono pra ele, ele nao me atende.
Ainda hj
Ainda hj nao usamos aliança porque ele diz que estamos ainda em fase de teste. Temos uma diferença de quase 13 anos de idade de um pro outro (ele mais velho). Eu despontei profissionalmente e ele nao, e nem tem vontade de aprender nada. Sequer um filme, uma leitura, educação informal… é como se tivesse progrmado pra executar em vez de pensar.
nossa amiga… agora só Deus pra te ajudar…
Responde a minha tb rs bjsss
http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=ArpJiQ3ptW212ryILeSc2JrJ6gt.;_ylv=3?qid=20110203155133AAyhRff
Quando a pessoa sofre uma traição, ela se fecha em copas ou se abre compulsivamente.
Falarei do primeiro que é o caso:
Com o decorrer do tempo ela vai processando essa agonia e começa abrir algumas portas; a primeira, geralmente a porta da família e dos amigos. Demora muito para ela continuar abrindo as portas, principalmente para relacionamentos de forma saudável.
Parece estranho, não é mesmo?
Claro que todos se diferem; o tempo do luto, da aceitação e a reconquista do amor por si.
Não sei se ele conseguiu abrir essa porta em relação ao amor, de forma total, tenho a impressão que não (pela sua narrativa).
Por isso que ele não consegue ser, no meu entender, carinhoso, cúmplice e adora a solidão.
Será que ele estava pronto para um novo relacionamento?
Esse comportamento não me parece patológico – talvez, traumático.
O que sugiro?
Você precisa reagir e não pode adoecer e nem estremecer em função do outro. Se ele desaparece por dias, não se importa com você …é hora de você parar de arrumar desculpas ou defesa para o comportamento dele e refletir se realmente suporta essa situação ou se ela vem lhe consumindo,
Sugiro que ele faça terapia e que você passe a analisar friamente:
– Ele se trata e você o ajuda, com todo seu carinho e amor;
– Se ele não se trata ou não modifica, você terá que optar cair no poço escuro junto com ele ou saltar.
Tudo que eu falei pode ser ‘besteira”, estou muito longe de conhecer a ambos para traçar um perfil justo; escrevi o que senti baseada e experiências de outros casais.
Boa sorte.
Beijos
É uma pena que vc não acreditou em vc mesma e não levou a sério sua conclusão de que ele era problemático. Ele é MUITO problemático. Pela minha experiência de vida, pessoas assim não mudam – sinto mas esta é minha opinião sincera. Não mudam por mais que vc faça e mostre todo carinho do mundo etc porque o problema está dentro dele, ele é que se acha de menos, ele é que tem conflitos não resolvidos. Não adianta vc querer desculpa-lo com a estória da outra, porque se não fosse este motivo, seria outro. Este rapaz precisaria de um bom tratamento psicológico mas pelo jeito que vc descreve ele nem desconfia que precisa tratamento. Veja bem, ele usa este tipo de atitude (solidão, vitimização) porque é melhor pra ele, não por ele ser mau – simplesmente ele não aguenta outros, não aprendeu a se compreender. Uma pessoa que carrega este mundo de problemas não resolvidos, que tem um ego frágil, provavelmente pouca auto-estima, não tem capacidade de ser companheiro. ´Como é que ele, que tem tantos problemas, se acha infeliz etc vai se interessar por problemas dos outros?Se ele não tem capacidade de resolver nem os dele, como é que se interessaria por seu estado físico ou mental? Ele nem sabe como agir e nem pensa no bem que vc tenta fazer porque para ele é “natural” que vc o trate bem – afinal, pobrezinho, (na cabeça dele) ele sofreu tanto, ninguém tem problemas iguais, etc. Acho que investir numa situação assim, é perder com antecipação.. Com uma exceção: se ele for se tratar, pode ser. Caso contrário, vc vai passar sua vida sozinha. Com o tempo o envolvimento perde a graça por não ter reciprocidade . Ele me parece uma pessoa fraca de caráter, sumindo assim que tem que enfrentar algo, bastante egoista, bastante infantil emocionalmente e sem vontade de melhorar. Afinal, na cabeça dele, se o mundo está errado, porque ele é que tem que se tratar? Assim vejo as coisas, pelo que vc descreveu e pela experiência que tenho. Mas, como sempre, a decisão final é mesmo sua.
Realmente amiga, seu marido tem DEPRESSÃO.
Digo isso com toda a certeza, minha família toda tem e eu sou Bipolar.
Se ele não vê graça na vida, se fecha em copas, tem medo de se apaixonar, mente, é hostil… enfim, todos esses são sintomas da depresssão. A depressão dele foi como a de minha avó: foi causada por um trauma muito grande (minha avó pegou meu avô com uma garota de programa).
A melhor coisa seria ele ir num psicólogo, mas pelo jeito que você o descreveu, ele não vai querer ir tão fácil.
Tente conversar com ele, explique que isso não é normal, que esse trauma há de passar, dê todo o apoio, diga que o perdoa, que ele precisa ir no médico para ser uma pessoa melhor, para evoluir, ser mais carinhoso e gentil (aproveita a deixa), e esquecer o que lhe aconteceu e superar, não ter medo da vida… E principalmente: diga que psicólogo/psiquiatra não é médico de louco. Ele há de entender o que é melhor pra ele.
Mas se ele não quiser ir, melhor desistir mesmo, há muitas pessoas mais carinhosas por ai, que irão te valorizar quando você precisar e te ajudar, apoiar, consolar quando estiver triste.
Beijos.
só deus