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Anônimo(a)

É verdade que a maioria do dinheiro não passa de números na tela?

E se todos fossemos agora tirar dinheiro, haveria para todo mundo?
Não há algo errado ai?

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6 Respostas

  1. QUEM DISSE ISSO ?

    SE FOSSE ASSIM NOSSO DINHEIRO NÃO TERIA VALOR
    IMAGINA SE ALGUEM BULAR O VALOR DA CONTA NUNCA IA PARAR DE SAIR DINHEIRO DOS CAIXAS ?

  2. — É verdade que a maioria do dinheiro não passa de números na tela?

    Sim. É Verdade.

    Boa parte do dinheiro que circula no Brasil e no mundo é “virtual”, ou seja, não tem um respaldo em papel moeda. No caso do Brasil, por exemplo (e em boa parte dos países do mundo), a legislação em vigor permite que bancos comerciais criem moeda tendo como base os depósitos a vista que eles mantém em seus cofres. Mas como isso acontece?

    Quando um cliente deposita uma quantia de recursos em dinheiro, as reservas dos bancos comerciais são acrescidas pelo mesmo valor do depósito original, mas como os bancos NÃO SÃO OBRIGADOS A MANTER RESERVAS EQUIVALENTES A 100% DOS SEUS DEPÓSITOS, o volume de reservas existentes lhe permitirá expandir seus negócios através da liberação de novos empréstimos para seus clientes. Como estes empréstimos são creditados nas contas correntes dos clientes, a expansão das atividades dos bancos via empréstimos gera a criação de novos depósitos.

    Vamos supor que um cliente abra uma conta corrente no valor de R$1.000,00 no Itaú. As reservas bancárias serão igualmente acrescidas no valor de R$1.000,00. Suponhamos que a legislação obrigue os bancos a manterem reservas da ordem de 20% dos depósitos a vista. Chamamos estas reservas de “Reservas Compulsórias”.

    Diante do fato as reservas serão decompostas em reservas compulsórias (20%) que em nosso exemplo correspondem a R$200,00 e reservas livres (80%) ou seja, R$800,00. Essas resrvas livres poderão então serem utilizadas pelo Itaú para efetuar empréstimos a seus clientes. Se um cliente solicita um empréstimo de exatos R$800,00 e o banco decidir conceder tal solicitação, ele irá creditar na conta corrente desse cliente este valor como um depósito a vista, o que gerará a possibilidade do banco reter 20% de reservas compulsórias, sobre este novo depósito de R$800,00 ou seja R$160,00 estando outros 80% de reserva livre, em outras palavras outros R$640,00 para novos empréstimos e assim por diante.

    Em resumo, tendo nosso exemplo como parâmetro, a cada R$1,00 real depositado originalmente no sistema bancário, os bancos comerciais podem gerar outros R$5,00 de depósitos à vista. Por esse motivo que é comum a decomposição do dinheiro em circulação num país em duas partes: uma retida pelos bancos e outra pelo população.

    Respondendo sua pergunta, sempre tendo nosso exemplo como parâmetro, apenas 20% do dinheiro em circulação existiria de fato o restante seria “virtual”.

    — E se todos fossemos agora tirar dinheiro, haveria para todo mundo?

    Não. Se isso acontecesse haveria um colapso na economia mundial. No entanto, recentemente isso aconteceu nos EUA e Europa, com a crise as pessoas tentaram sacar suas economias de diversos fundos naqueles países e esse processo levou a diversos bancos a quebrarem, dado que não podiam honrar seus compromissos. Alguns bancos impediram esses saques, como forma de evitar a falência. Alguns Governos deram garantias financeiras aos bancos e a seus clientes evitando o pior, por isso os Bancos Centrais japoneses europeus e americano tiveram que gastar bilhões de dólares para salvar o sistema e manter a credibilidade dos bancos, empresas e instituições.

    — Não há algo errado ai?

    Não. Este procedimento é perfeitamente comum e as reservas compulsórias é uma das formas que os Governos ou Bancos Centrais têm de controlar a inflação e outras varíaveis na economia, como juros, crédito, investimentos, etc. Enquanto maior as reservas compulsórias mais limitados estarão os bancos comerciais na geração de dinheiro e com isso menos a economia crescerá e menor tenderá a ser a inflação. Portanto se o Governo quer estimular a economia a diminuição percentual das reservas compulsórias será mais intensa.

    Cabe ressaltar que os Governos devem ter e manter mecanismos de controle permanente da economia para que crises como a de 2009/2010, não aconteçam. Esse foi um dos grandes erros dos Governos americanos e europeus. Diante de tais erros tiveram que gastar muito mais com intervenções bilionárias, recessão em suas economias, desemprego e desaquecimento econômico. Mas volto a escrever, não há nada de errado neste processo, no entanto, a economia de um país deve ser constantemente monitorada e suas variáveis alteradas de acordo com os interesses governamentais de forma a manter o sistema o mais estável possível e o percentual das reservas compulsórias é apenas um dentre vários instrumentos para se alcançar esta estabilidade.

    Valeu?

    Ótima pergunta.

    Barbosa.

  3. Sim, existe o dinheiro em poder do publico e o dinheiro em poder dos bancos.Os bancos ¨criam¨ dinheiro através da moeda escritural(os empréstimos e financiamentos) através de uma alavancagem dos depósitos a vista e para evitar ¨quebradeira¨no sistema monetário,são obrigados a reter parte desses depósitos no Banco Central chamados Depósitos Compulsórios.a maior ou menor retenção desses depósitos compulsórios depende da política do BC de reter ou incentivar a liquidez do sistema monetário.Se, todos fossem tirar o dinheiro dos bancos, ao mesmo tempo,não haveria dinheiro para todos na mesma hora mas os bancos e o governo devolveriam até o ultimo centavo o dinheiro de cada um porém a economia iria a ruína.Nada está errado, porque no mundo real cada um saca seus depósitos apenas quando quer transferir suas finanças.Gastar ou investir em outros ativos não monetários.Deus te abençoe e bons estudos;

  4. As respostas postadas por jotabe e Mary Barbosa são muito boas e espelham perfeitamente o a dinâmica econômica. Mas, se me permitem, gostaria de revisá-las para uma linguagem mais simples e palatável.
    Sim, é verdade. No caso do Brasil, por exemplo, o total de dinheiro em circulação na foma de papel ou moedas metálicas aquivale somente a cerca um sexto do que está depositado somente nas cadernetas de poupança. Se, numa improvável crise econômica extrema, houvesse uma corrida aos bancos, haveria dinheiro somente para uma mínima fração de afortunados que chegassem primeiro.
    Mas não é para ficar preocupado. Desde que o dinheiro em papel ou moedas metálicas se generalizou pelo mundo, constatou-se que somente uma ínfima parcela dele efetivamente é levado no bolso das pessoas. Elas preferem, por segurança ou investimento, deixá-lo nos bancos. Sendo assim, não é necessário produzir notas e moedas em volume igual ao dinheiro que existe nos registros contábeis nos bancos.

  5. Se pretende filosofar a respeito da economia, saiba que precisa estar bem acomodado e ter muito tempo livre.
    Quando a questão envolve dinheiro é preciso lembrar que ele sempre esteve e estará associado diretamente a todos os piores pecados humanos que puder imaginar, entre eles o que julgo mais cruel: a hipocrisia.
    Veja o caso das drogas (para falar apenas disso).
    Se puder perder algum tempo pesquisando sobre a miséria, a desgraça, a dor e o sofrimento que elas causam às pessoas mais pobres do mundo inteiro, iria vomitar.
    Se tentar somar todos os valores que são gastos, desviados e roubados em nome do “combate” ao tráfico e à violência gerada por ele, em todo o mundo, verá que não existem registros honestos à respeito.
    Faturam muito alto aqueles que produzem e aqueles que comercializam.
    Faturam muito alto todos aqueles que enriquecem vendendo equipamentos para o “combate” ao crime organizado, ao tráfico, à violência, etc.
    Enfim, a dor e a desgraça movem dinheiro sujo pelo mundo e ele não pode ser detectado.
    Porque é que a sociedade não resolve dar de graça toda a droga que o viciado quiser, eliminando de vez toda aquela imensa massa de gente que vive da desgraça que ela produz?
    Porque os governos não passam a tratar os drogados assim como fazem com os hipertensos, com os diabéticos, com os tuberculosos, com os aidéticos, etc?
    A produção de drogas poderia passar a ser legal e a distribuição feita pelos próprios governos, absolutamente de graça.
    Imagine o golpe que seria dado em bilhões de pessoas que hoje dependem direta ou indiretamente do tráfico e da violência?
    Isso aumentaria o consumo de drogas?
    Num primeiro momento, sim.
    Depois, não.
    Sobrando volumes gigantescos de dinheiro antes gastos com o “combate” ao tráfico, poderiam os governos investir em hospitais especializados e tratamentos.
    Porque isso não acontece?
    Porque a sociedade, apesar de sofrer com tudo o que falei, é hipócrita ao ponto de achar que a liberação geral é assunto que nem quer comentar.
    A igreja, que nada tem a ver com isso, porém acha que manda na sociedade, posiciona-se contra e ameaça os seus seguidores com o sofrimento do inferno (como se ele não fosse aqui mesmo).
    Ou seja, é uma sociedade vítima da sua própria hipocrisia.
    Assim sendo, saiba que na mão dos mais inocentes e pobres está o dinheiro de papel (aquele que ninguém garante), enquanto que na não dos mais ricos estão os diamantes, o ouro, a platina, as obras de arte e toda a sorte de itens físicos que valem muito mais (fortunas que cabem na cabine dos seus luxuosos jatinhos executivos).
    Quando os bancos “quebram”, eles não perdem absolutamente nada, apenas nós.
    Por tudo isso, saiba que “economia” não passa de simples ilusão.

    JK

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