Ela não quer ficar comigo! O que faço? Devo demiti-la?

Na semana passada, o meu chefe me incumbiu de avaliar algumas candidatas ao cargo de recepcionista da empresa. Nunca fui bom nessas coisas de selecionar funcionários, sempre ajo por intuição e, particularmente, neste caso, fui mais pela aparência do que por preparos e experiências profissionais.

O fato é que depois de entrevistá-las, eu anotei os dados das mais bonitas e apetitosas. Disse-lhes que a escolhida seria brevemente informada, em detrimento das outras, que ao não receber o meu telefonema deveriam se considerar eliminadas.

No outro dia, liguei paras as que eu achei mais gostosas. Marquei de nos encontrarmos novamente na empresa. E na minha sala entrevistei uma por uma. O meu objetivo era descobrir a mais “fácil”, a mais “saf.adinha”, pois afinal de contas eu tinha que me aproveitar daquela situação. Por isso eu queria juntar o útil ao agradável: ter, ao mesmo tempo, uma recepcionista linda e sem vergonha.

O meu trabalho agora teria sentido, pois não é humano alguém ter que encarar as barangas e mocréias que eu encaro todos os dias na empresa. Acho que a principal característica de uma mulher inteligente é ser feia. Mulher tem que ser só gostosa e apimentada, inteligência deve ficar para os homens. Pois que utilidade tem uma baranga inteligente? Homem gosta é de cama, é de fêmea. Basta perguntar aos brasileiros quem eles preferem: a Marília Gabriela ou a Mulher Melancia? Claro que eles vão na Mulher Melancia, pois o importante na mulher é ser gostosa, e não precisa ter inteligência para fazer comida e lavar roupas.

Bom, voltando ao caso. Escolhi a que eu achei mais bonita e descarada. Uma loira perfeita: seios fartos, quadris avantajados, pernas torneadas e um olhar de “vem me comer”.

No entanto, assim que ela começou a trabalhar aqui conosco, ela tem se demonstrado uma mulher fria e extremamente recatada. Nas horas vagas ela fica ouvindo músicas do Padre Fábio de Melo e lendo livros religiosos. Já tentei esfregar o meu corpo no dela, mas ela foge mim como se eu fosse um monstro. Pisco o olho, achocalho a língua, avanço minhas mãos em suas pernas, porém, ela falta me bater. Não estou mais suportando essa situação. Outro dia, depois que eu passei a mão em suas nádegas, ela correu ao banheiro e soluçou em lágrimas.

O que faço pessoal? Devo demiti-la e contratar uma mais “quente” ou desistir de vez e deixá-la trabalhando na empresa? Uma vez que ela é pobre e só ela trabalha numa casa de seis pessoas.