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Anônimo(a)

Eu tenho um trabalho de filosofia quem pode me ajudar?

É sobre a liberdade dos jovens nos anos 80,seus aspectos políticos,suas freqüências musicais,suas ideologias de vida,sexo,estudo,trabalho e pra compara com os anos atuais quem pode me ajudar eu dou 3 pontos

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2 Respostas

  1. A década de 1980, ou simplesmente década de 80, conhecida ainda como anos 80, foi o período de tempo entre os anos 1980 e 1989. Foi um período bastante marcante para a história do século XX segundo o ponto de vista dos acontecimentos políticos e sociais: é eventualmente considerada como o fim da idade industrial e início da idade da informação, sendo chamada por muitos como a década perdida para a América Latina. Para a historiadora Denise Bernuzzi de Sant’Anna, “os movimentos sociais herdeiros de maio de 1968 contribuíram, em certa medida, para transformar a liberdade num valor fundamental. A livre expressão do corpo e da mente era uma das bandeiras de luta favoráveis ao florescimento de sensibilidades diferentes, inusitadas e alternativas. (…) Para alguns, após maio de 1968, novas formas de luta emergiram, favoráveis à defesa das minorias, do multiculturalismo, da saúde do corpo humano e do planeta.” Ansiosos por romper com o puritanismo imposto pela igreja e pelo estado totalitário, a partir de 1968 nossos jovens vêm buscando imagens e canais alternativos para expressar uma subjetividade privada. Cada um queria primeiro ser gestor de seu espaço ambiental, a cidade; logo depois, talvez tenhamos percebido que a cidade era de todos, e o que é de todos, não é de ninguém. Assim, passamos a gerenciar nosso próprio corpo, único canal posto permanentemente à nossa disposição. No circuito das artes plásticas, além das performances de rua dos grafites, outros artistas viviam o próprio corpo e sugeriam ao público buscar as sensibilidades do corpo. Esses artistas chamavam a atenção para as possibilidades expressivas e comunicativas do corpo a partir do despertar da memória genética e cultural. Faziam a arte renascer enquanto rito cerimonial desvinculado das convenções religiosas, políticas e teatrais. Tornavam o corpo o suporte da obra de arte. O valor está nele – corpo/obra – e não na riqueza capitalista que esta obra possa gerar. O que mais importa não é o olhar contemplativo para a obra de arte – herança renascentista – mas a percepção sensorial de cada um, como também a participação coletiva. Anunciavam o corpo como o espaço da liberdade.
    A partir dos anos 70, procurando conquistar um novo espaço – ou não-espaço sócio / político / estético, logo outros grupos foram se formando. Codificados pela imprensa como hippies, punks e choppers, esses grupos – cada um a sua maneira e todos de maneira semelhante – experimentaram uma (re)invenção do cotidiano. Tendo pouco acesso, ou nenhum – ou nem mesmo querendo esse acesso – aos meios do discurso dominante, apoderaram-se do seu mais imediato meio de comunicação, o corpo. Assim, contestando a cidade, a moda, o sistema de vida burguês e a organização política e religiosa estabelecida nas cidades, muitos jovens, nos anos sessenta, aderiram a grupos de vida alternativa. Os hippies, como ficaram conhecidos os jovens de cabelos e
    barbas longas, saias e caças largas, experimentaram o modelo camponês de vida comunitária, sem informação radiofônica ou televisiva. Esses jovens pregavam a volta à natureza como cura para as “doenças sociais”- guerras, fome, ódio. Contrários à inabilidade estética e ao modo de viver dos hippies, logo surgiram outras “famílias” de jovens radicalmente protestadores tanto contra o sistema dominante como a moda dos hippies. Um desses grupos, conhecidos como choppers ou bikers, formou uma grande tribo de motoqueiros que percorreu os Estados Unidos pilotando um tipo de moto muito especial – mais esportiva – durante os anos 60. Como peregrinos da liberdade, os
    participantes dessa manifestação reivindicavam uma nova maneira de ser e viver, mais livre e menos ligada aos valores capitalistas. Extravagantes em sua apresentação corporal, a tatuagem é uma das opções de interferência no corpo. Essa tribo logo encontrou adeptos nos Estados Unidos e no mundo inteiro. No Brasil, o grupo Abutre’s – Raça em Extinção, do qual Stoppa, tatuador em Florianópolis, faz parte, percorreu e ainda percorre o país pilotando um tipo de moto especial, geralmente modificada por eles mesmos. O corpo tatuado, correntes e piercings são adornos corporais indispensáveis. Outra família de jovens notórios protestadores das políticas estabelecidas foi o movimento punk. Aparentemente iniciado entre os roqueiros, essa manifestação pode ser,
    na música, equivalente à Body Art, nas artes plásticas. Inspirados na música Rastafari, que profetizava o apocalipse da raça humana em razão do colonialismo branco e das opressões capitalistas, religiosas e disciplinares, e nas músicas de David Bowie, que freqüentemente se reportavam ao tema da decadência e da destruição social, os grupos punks procuravam inverter os procedimentos comportamentais usuais, tanto nas suas apresentações pessoais quanto nas suas performances musicais. Como canal de introdução comunicativa musical, os punks apresentavam seus concertos de rock em pequenos clubes e lugares espremidos, impróprios para esse gênero
    de música. No

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