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Anônimo(a)

faça uma resenha do motivo do fracasso de copenhagen…..urgenteee?

eu preciso saber o motivo do fracasso q teve neste ano obrigado vale 10 pontinhusss

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3 Respostas

  1. foi um fracasso pois nessa reuniao nada foi decidido para diminuir a poluiçao no planeta

  2. Foi um fracasso pro que os temas abordaram apenas questões econômicas do tipo “o que eu ganho se…”. Ninguém comentou sobre ações efetivas para reduzir emisões de poluentes.

    Eu particularmente acho essa turma do IPCC um bando de aproveitadores. Já prestou atenção na grana que gira em torno desta “teoria do aquecimento”?

  3. Ninguém esperava que a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – a chamada Copenhague 2009 – fosse resultar em decisões políticas que significassem o começo do fim do aquecimento global que ameaça a existência da vida no planeta. No máximo, a reunião de cúpula deveria estabelecer as condições para que a próxima cúpula, marcada para dezembro, no México, adotasse metas obrigatórias de redução dos gases do efeito estufa e criasse os meios para que os países pobres e em desenvolvimento pudessem custear tanto as mudanças de seus modos de produção como os processos de adaptação a elas.

    Mas o que se viu em Copenhague foi uma confusão babélica, que terminou – fato raríssimo na história das cimeiras – sem que houvesse um documento final, uma declaração conjunta ou mesmo uma entrevista coletiva em que os organizadores do evento explicassem as conclusões a que chegaram. Por absoluta falta de consenso – e as decisões, no sistema da Organização das Nações Unidas, são tomadas desta forma, não sendo aprovadas se apenas um país rejeitar a proposta -, o máximo que se conseguiu foi transformar o que deveria ser o documento final num mero apêndice de uma decisão regimental.

    Nem mesmo as propostas de corte de emissões de gases estufa e as ofertas de contribuições em dinheiro para o fundo comum de mudança e adaptação, levadas por vários países, foram incluídas no tal apêndice.

    A cúpula de Copenhague foi mais do que perda de tempo. O fiasco certamente será determinante no esfriamento da opinião pública mundial. Nos últimos dois anos, além dos gastos na preparação da conferência, governos e entidades não-governamentais que se preocupam com o problema do aquecimento global trataram de mobilizar as respectivas populações para o que seria um esforço planetário de contenção da devastação ambiental.

    Mas o resultado de Copenhague 2009 foi anticlimático. Divergências entre os dois países que mais poluem – os Estados Unidos e a China – levaram a um impasse. Antes, os organizadores da conferência haviam preparado um rascunho de documento de trabalho que, se adotado, permitiria aos países ricos continuar poluindo e condenava os países pobres a arcar com os custos econômicos e sociais do efeito estufa. Distribuído para uma dezena de países, ditos formadores de consenso, o documento causou indignação e foi engavetado. A infeliz sondagem, no entanto, mostrou que rumos a conferência tomaria. Finalmente, numa última tentativa para salvar a reunião de cúpula, os governantes do Brasil, China, Índia e África do Sul – aos quais depois juntou-se o presidente Barack Obama, sem ter sido convidado – reuniram-se numa sala fechada e elaboraram um documento que não limitava o aumento do aquecimento global a 2°C, não previa recursos suficientes para alcançar a meta e não dava caráter obrigatório às decisões da cúpula.

    Em plenário, o documento foi rejeitado pelo representante de Tuvalu – o primeiro a pedir a palavra. Seguiu-se uma onda de protestos e, a partir daí, a conferência se esvaziou melancolicamente. Cada um dos 119 chefes de governo e de Estado que foram a Copenhague encontrou uma desculpa para antecipar a viagem de volta a seu país.

    O fiasco da Conferência Copenhague 2009 foi, assim, maior do que o esperado. O fracasso deveu-se, em boa parte, a problemas de organização. Foram credenciados cerca de 45 mil participantes – um número absurdo, principalmente porque no recinto da conferência não cabiam mais que 15 mil pessoas. A superlotação tumultuou os trabalhos e acabou num confronto entre credenciados barrados na porta e a polícia.

    Além disso, serão sempre remotas as possibilidades de consenso entre 192 países – dos quais compareceram 119 presidentes e primeiros-ministros – que têm regimes políticos diferentes, sistemas econômicos e estágios de desenvolvimento desiguais e distintas concepções de suas soberanias. Alguns, por exemplo, não admitem o monitoramento internacional das emissões.

    Mais importante ainda, não havia um sólido documento técnico a partir do qual os políticos pudessem tomar suas decisões. Copenhague 2009 foi uma sucessão de erros que será preciso evitar. A ameaça ambiental é séria demais para ser tratada por amadores.

    Paulo Roberto de Almeida

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