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Anônimo(a)

Gente pelo o amor de Deus eu preciso do resumo sobre o ateneu?

eu preciso terminar de fazer o meu trabalho sobre o livro onde fica o ateneu!

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3 Respostas

  1. Aí está, espero ter ajudado!

    ORFEU SPAM APOSTILAS

    [Volta à Página Principal]

    O Ateneu – (Raul Pompéia) – resumo

    PERSONAGENS:

    Sérgio – protagonista e narrador;

    Aristarco – diretor do colégio (internato). É autoritário, egocêntrico e moralista;

    Franco – sempre fora a vítima das brincadeiras de mau gosto dos outros;

    Bento Alves – o misterioso e protetor;

    Rabelo – o conselheiro;

    Sanches – amigo, colega da classe.

    Ema – mulher de Aristarco, substitui a mãe de todos os alunos;

    Tendo por cenário um internato e por protagonizar um menino de onze anos, Sérgio, O Ateneu é tematizado pelo drama da solidão, do desajuste do indivíduo em relação ao meio.

    A história é narrada em primeira pessoa pelo personagem principal, Sérgio, já adulto. Não linearmente, ele mostra os dois anos em que viveu no internato que fora obrigado a ir pelo seu pai, e que servia de metáfora para a Monarquia o qual tinha como diretor Aristarco. São narrados episódios de suas amizades, seus colegas interferindo com ele, a tensão homossexual entre os alunos do internato, a falsidade de uns, a deformação de caráter de outros e a única pessoa que lhes ajudava no internato, Dona Ema, mulher de Aristarco, por quem tinha uma paixão platônica.

    Essa reconstituição compreende uma descrição expressionista de pessoas e ambientes em que o narrador desnuda cruelmente os colegas, como por exemplo, Ribas, que canta como anjos, Franco, o eterno penitente, Barreto, um colega para quem o mal eram as fêmeas e que se aproxima de Sérgio com suas idéias obre inferno e perdição, os professores e o diretor, reduzindo-os a caricaturas grotescas, nas quais se percebe a intenção de deformar, como se Sérgio estivesse vingando-se do seu passado e de todos que faziam parte do Ateneu.

    Quando a escola é incendiada no final da história por um aluno durante as férias, Ema foge. Sérgio presencia a cena pois estava convalescendo ainda na escola. Essa obra foi chamada pelo autor de “Crônica de Saudades” e ultrapassa a dimensão autobiográfica por causa de sua qualidade literária.

    O Ateneu, Crônica de Saudades, estrutura-se através de “manchas de recordação”, ou seja, de uma sucessão de episódios, cujo fio condutor é a memória do personagem-narrador. Não há propriamente um enredo. Relatamos, a seguir alguns episódios:

    Com onze anos, o menino Sérgio (que narra a história em primeira pessoa) entra para o “Ateneu”, famoso colégio interno dirigido pelo Dr. Aristarco Argolô de Ramos. Principia falando de Aristarco:

    “um personagem que, ao primeiro exame, produzia-nos a impressão de um enfermo, desta enfermidade atroz e estranha; a obsessão da própria estátua. Como tardasse a estátua, Aristarco interinamente satisfazia-se com a influência dos estudantes ricos para seu instituto. De fato, os educandos do “Ateneu” “significavam a fina flor da mocidade brasileira”.

    O pai de Sérgio, ao deixá-lo à porta do “Ateneu”, disse-lhe:

    “Vais encontrar o mundo. Coragem para a luta”.

    E o narrador acrescenta:

    “Bastante experimentei depois a verdade deste aviso, que me despia, num gesto, das ilusões de criança educada exoticamente na estufa de carinho que é o regime do amor doméstico…”

    Sobre os companheiros de classe, diz:

    “eram cerca de vinte: uma variedade de tipos que me divertia: o Gualtério, o Nascimento, o Álvares, o Mânlio, o Almeidinha, o Mauríllio, o Negrão, o Batista Carlos, o Cruz, o Sanches e o resto, uma cambadinha indistinta, adormentados nos últimos bancos, confundidos na sombra preguiçosa do fundo de sala.”

    Nos primeiros dias, Sérgio atravessa por um período de ajustamento, e conversando com o Rebelo, um veterano, este assim opina sobre os companheiros:

    “Têm mais pecados na consciência que um confessor no ouvido, uma mentira em cada dente, um vicio em cada polegada de pele. Fiem-se neles… São servis, traidores, brutais, adulões. Fuja deles, fuja deles. Cheiram a corrupção, emprestam de longe. Corja de hipócritas! Imorais! Cada dia de vida tem-lhes vergonha da véspera. Mas você é criança; não digo tudo o que vale a generosa mocidade. Com eles mesmos há de aprender o que são… Os rapazes tímidos, ingênuos, sem sangue, são brandamente impelidos para o sexo da franqueza; são dominados, festejados, pervertidos como meninas ao desamparo. Quando, em segredo dos pais, pensam que o colégio é a melhor das vidas, com o acolhimento dos mais velhos, entre brejeiros e afetuosos, estão perdidos… Faça-se homem, meu amigo. Comece por não admitir protetores.”

    Após a fase inicial de ajustamento, Sérgio vai-se habituando à vida do internato. Interessa-se pelos estudos, graças à ajuda de Sanches. Mas o Sanches estava mal intencionado: seu plano era perverter Sérgio. E, como não consegue, passa a persegui-lo, como “vigilante” que era. O resultado é que Sérgio, de bom aluno, passa a figurar no “livro de notas”, um trágico livro em qu

  2. Olá , Wendy. Boa tarde!

    O Wikisource tem o material relacionado com este artigo: O Ateneu.
    Categorias livros do Brasil , 1888 Ok!

  3. O Ateneu – Raúl Pompéia (Realismo/Naturalismo)

    O romance O Ateneu, escrito pelo romancista Raul Pompéia,é uma das obras mais importantes do movimento realista brasileiro. Trata-se de uma narrativa na primeira pessoa, em que o personagem Sérgio, já adulto, conta a respeitodo seu tempo de aluno interno no Colégio Ateneu. A ação do livro transcorre no ambiente fechado e corrupto do internato, onde convivem crianças, adolescentes, professores e empregados.
    É dado o início do romance com o pai de Sérgio advertindo “Vais encontrar o mundo, disse-me meu pai, à porta do Ateneu. Coragem para a luta”. Dr. Aristarco é o então diretor do colégio. Figura soberba, muito cheia de empáfia e que visava tão somenteo lucro. Tinha o sonho de ver um busto com a sua face. Sérgio vai narrando as decepções, os medos, as dúvidas, a rígida disciplina, as amizades, os acontecimentos em torno da própria sexualidade,questões essas que nem sempre eram respondidas. O romance é um diário de um internato: as aulas, a sala de estudos, a diversão nos banhos de piscina, as leituras, o recreio, o que acontecia nos dormitórios, no refetório e as disputas. O mundo da escola é sempre visto e retratado a partir da perspectiva particular de Sérgio (expressionismo). Desse modo, a instituição, os colegas, os professores e o diretor Aristarco são representados em função de certa ótica, claramente caricatural, em que os erros, hipocrisias e ambições são projetados e realçados.
    Misturando alegria e tristezas, decepções e entusiasmos, Sérgio, pacientemente reconstrói, por meio da memória, a adolescência vivida e perdida entre as paredes do famoso internato. A obra acaba com o incêndio do Ateneu pelo estudante Américo. No incêndio o diretor fica completamente perdido, estático com o que está acontecendo com seu patrimônio e naquele mesmo dia é abandonado pela esposa.

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