Rompam-se os véus da paz,
Porque hoje tanto faz,
se há guerra ou não.
Há uma dor tão profunda, há fome de ilusão.
Refugiados de lugares distantes,
Quebrem-se os diamantes,
E dissipem-se como pó,
Porque agora isso é só,
somente o que podemos fazer.
Gritos na noite escura, medo de adormecer.
Fiquem em prontidão, com sua espada na mão,
e a alma desembanhada.
Para que se dominem as flores, e elas não representem
mais nada.
Rompam-se e rasguem-se os céus, com a dor do coração mais prudente,
e na fúria estúpida ardente, dos que a housaram despertar.
Sentimentos imprevisíveis, que não se poderão dominar.
O meu mundo já não mais te pertence,
e é bom que você pense,
que pode me controlar.
Na verdade há uma batalha travada,
e o meu orgulho é o fio da espada,
em que te verei agonizar.
‘Rompam-se os véus da paz, porque hoje tanto faz,se há guerra ou não. Há uma dor tão profunda, há fome de ilusão.’ Descreve o mundo de hoje, o triste mundo de hoje. Linda e triste poesia!
Essa é boa!
Linda, muito linda!!
Triste, emocionante e linda.
Vc é demais, amiga…Parabéns, mais uma vez!
Beijo em vc!!