Por que o Brasil optou pelo confronto?
por Marcos Guterman,Blog do Estadão
O governo brasileiro reafirmou sua posição intransigente no conflito de Honduras, dizendo que não aceitará o resultado das eleições no país se Manuel Zelaya não for resconduzido ao poder. Desse modo, o Itamaraty parece ignorar os termos do acordo mediado pelos EUA para superar o impasse hondurenho – segundo o acertado, a decisão de recolocar Zelaya na Presidência é do Congresso de Honduras, após consulta à Suprema Corte. Assim, a atitude brasileira, do ponto de vista diplomático, é incompreensível.
Ao assumir uma interpretação enviesada do acordo hondurenho, o Brasil reforça sua preferência por um dos lados do conflito, o que torna a evidenciar sua desqualificação como mediador. Além disso, arrisca-se a um confronto desnecessário com os EUA, que patrocinaram o acordo – ainda ontem, o governo americano reiterou que a volta de Zelaya ao poder é apenas uma “hipótese” e que isso nada tem a ver com a eleição do dia 29, conforme está explícito no acordo que o governo brasileiro parece não ter entendido.
Diante disso, resta saber quais são as motivações do Brasil para tamanha inabilidade. A hipótese mais evidente é que o governo Lula se deixou contaminar pela postura de intransigência permanente dos companheiros bolivarianos da América Latina, como forma de marcar posição como liderança regional pela via do desafio aos EUA. Se for isso, o Brasil corre o risco de passar por leão banguela e sofrer um vexame internacional. Afinal, para os hondurenhos, que agora dispõem da mediação direta dos EUA, a opinião brasileira nesse caso é absolutamente irrelevante.
Até parece ingenuidade. Não há nada de estranho na postura do governo brasileiro. Só quem não conhece os políticos que mandam no país podem se surpreender com a atitude da dupla lula-amorim.
O que eles são? Será que há quem acredite que eles são democratas?
Eu penso que quem os apóia sabe perfeitamente o que eles são. Comunistas disfarçados de bons moços que nada mais querem do que o poder para ter nas mãos a chave do cofre.
Ao ler a pergunta e o texto, lembrei do meu
velho e bom vovô.
Vendo uma situação destas ele repetiria uma
frase que ele gostava :
“ESTES DOIS @$%¨%$ SÃO DUAS BESTAS QUADRADAS !
são iguais a um pei.do:
só incomodam e geram mal estar…
mas o vento leva embora….
só lula continua fedendo: vive ca.ga.do…
háháháháháháhá…
Essa é a posição e atitude de Mula, o estadista universal, mediador de todos os conflitos, o magnífico.
Se tivesse confabulado com o “ditador” MIcheletti, com educação e diplomacia, quem sabe não teria conseguido um acordo antes dos EUA. Mas ele confirmou a idéia que temos dele e dos outros esquerdistas petralhas sulamericanos: a ignorância deles só não é maior que a sua esperteza ( para se dar bem).
Nossos amigos petistas gostariam de se orgulhar do seu ídolo de barro, mas ele só dá vexame. Se continuar apoiando o Zé-da-mesma-laia, vai ganhar o Prêmio Nobel da Paz(maceira) e daí o mundo inteiro vai tomar conhecimento do que nós já sabemos: cheio por fora, vazio por dentro.
Xôôôô Lula.
Olá Ed,
Lula parece não saber o que Zelaya tentou fazer. Ele tentou derrubar uma cláusula pétrea da constituição hondurenha e foi retirado do poder de forma constitucional. Não houve golpe. Golpe haveria se ele tivesse sido feliz na sua idéia de querer ser Chavez.
Quando se recusou a conversar com o governo provisório, deu mais uma prova da persistente burrice diplomática brasileira e jogou no chão a chance de tentar mediar um acordo e garantir uma posição importante junto aos outros países.
O que conseguiu com tanta intransigência? Um hóspede do barulho, instalado na embaixada, se queimar internacionalmente, e um processo por parte do governo hondurenho. Mesmo que Zelaya volte ao poder, de que adiantará? Vai voltar praticamente engessado, já que não terá quase nenhum poder ( conforme o acordo que havia sido firmado) e por pouquíssimo tempo ( as eleições ainda serão dia 29?). Sinceramente não sei que proveito tiramos ( ou Lula tirou) dessa história.
Abraços