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Informações sobre Autismo?

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3 Respostas

  1. O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente — segundo as normas que regulam essas respostas.

    Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são designados de espectro autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo.

    O autismo afeta uma em cada 110 crianças nascidas nos Estados Unidos, segundo o governo daquele país, com números de dezembro de 2009.[1] Em 2010, no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 2 de abril, a ONU declarou que, segundo especialistas, acredita-se que a doença atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.[2]

    Um dos mitos comuns sobre o autismo é de que pessoas autistas vivem em seu mundo próprio, interagindo com o ambiente que criam; isto não é verdade. Se, por exemplo, uma criança autista fica isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem, não é porque ela está desinteressada dessas brincadeiras ou porque vive em seu mundo, é porque simplesmente ela tem dificuldade de iniciar, manter e terminar adequadamente uma conversa.

    Outro mito comum é de que quando se fala em uma pessoa autista geralmente se pensa em uma pessoa retardada que sabe poucas palavras (ou até mesmo que não sabe nenhuma). A dificuldade de comunicação, em alguns casos, está realmente presente, mas como dito acima nem todos são assim: é difícil definir se uma pessoa tem retardo mental se nunca teve oportunidades de interagir com outras pessoas ou com o ambiente.

  2. O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de estabelecer relacionamentos e de responder apropriadamente ao ambiente — segundo as normas que regulam essas respostas.

    Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são designados de espectro autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo.

    O autismo afeta uma em cada 110 crianças nascidas nos Estados Unidos, segundo o governo daquele país, com números de dezembro de 2009.[1] Em 2010, no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 2 de abril, a ONU declarou que, segundo especialistas, acredita-se que a doença atinja cerca de 70 milhões de pessoas em todo o mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e interagem.[2]

    Um dos mitos comuns sobre o autismo é de que pessoas autistas vivem em seu mundo próprio, interagindo com o ambiente que criam; isto não é verdade. Se, por exemplo, uma criança autista fica isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem, não é porque ela está desinteressada dessas brincadeiras ou porque vive em seu mundo, é porque simplesmente ela tem dificuldade de iniciar, manter e terminar adequadamente uma conversa.

    Outro mito comum é de que quando se fala em uma pessoa autista geralmente se pensa em uma pessoa retardada que sabe poucas palavras (ou até mesmo que não sabe nenhuma). A dificuldade de comunicação, em alguns casos, está realmente presente, mas como dito acima nem todos são assim: é difícil definir se uma pessoa tem retardo mental se nunca teve oportunidades de interagir com outras pessoas ou com o ambiente.

    Caracteristicas:

    Segundo a ASA (Autism Society of American), indivíduos com autismo usualmente exibem pelo menos metade das características listadas a seguir:

    1. Dificuldade de relacionamento com outras crianças

    2. Riso inapropriado

    3. Pouco ou nenhum contato visual

    4. Aparente insensibilidade à dor

    5. Preferência pela solidão; modos arredios

    6. Rotação de objetos

    7. Inapropriada fixação em objetos

    8. Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade

    9. Ausência de resposta aos métodos normais de ensino

    10. Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina

    11. Não tem real medo do perigo (consciência de situações que envolvam perigo)

    12. Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de uma determina maneira os alisares)

    13. Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal)

    14. Recusa colo ou afagos

    15. Age como se estivesse surdo

    16. Dificuldade em expressar necessidades – usa gesticular e apontar no lugar de palavras

    17. Acessos de raiva – demonstra extrema aflição sem razão aparente

    18. Irregular habilidade motora – pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos

    Observação: É relevante salientar que nem todos os indivíduos com autismo apresentam todos estes sintomas, porém a maioria dos sintomas está presente nos primeiros anos de vida da criança. Estes variam de leve a grave e em intensidade de sintoma para sintoma. Adicionalmente, as alterações dos sintomas ocorrem em diferentes situações e são inapropriadas para sua idade.

  3. As duas primeiras respostas estão corretas…
    A única coisa que eu gostaria de acrescentar, nisso tudo, é minha experiência pessoal. Sou o pai de uma linda menina autista, atualmente com 4 anos de idade.

    A primeira coisa que gostaria de destacar é a total falta de preparo dos profissionais da saúde brasileiros. É impressionante, mas é extremamente difícil encontrar pessoas que saibam diagnosticar o problema (eu passei mal bocados até chegar a um profissional competente) e isso provoca diversos inconvenientes… Talvez o pior e mais comum deles é a perda de tempo precioso. O diagnóstico precoce é importantíssimo!

    Além disso, a criança autista parece não reagir aos estímulos sonoros. Isso, em diversos casos que conheço (crianças autistas que fazem o tratamento junto com minha filha), faz com que as crianças, ante a falta de preparo dos profissionais (que não reconhecem os sintomas do autismo nas crianças) realizem exames complexos como o BERA (http://www.e-familynet.com/pages.php/PT/000/exame_bera.htm) pois a primeira suspeita acaba sendo a surdez.

    Além disso, o tratamento do autismo é complexo…
    O autismo é uma síndrome (http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome) que requer uma equipe multidisciplinar, composta de psicologos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiologos, psiquiatras, musicoterapeutas…

    Sobre o autismo existem mais perguntas que respostas. Não se sabe ao certo o que causa o autismo e não existe uma cura. O tratamento consiste em estimular a criança, para que ela consiga desenvolver as aptidões comprometidas, pois o autismo afeta essencialmente o desenvolvimento da criança e se manifesta em TRÊS ASPÉCTOS (chamados de “tríade autista”):

    1. Prejuízos qualitativos na Interação Social
    – contato visual; expressões faciais; relação com os pares; compartilhamento de satisfações; reciprocidade emocional.
    2. Prejuízos qualitativos na Comunicação (entenda-se por comunicação não somente a linguagem verbal, mas um todo – composto por gestos, expressões faciais e linguagem corporal)
    – aquisição da linguagem; iniciação e manutenção de conversas; linguagem repetitiva e estereotipada; jogos sociais (faz-de-conta).
    3. Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades
    – preocupação insistente em interesses restritos; resistência a mudanças na rotina;
    estereotipia motora repetitiva; preocupação excessiva com partes de objetos.
    http://maoamigaong.trix.net/tid.htm

    Conviver com um autista é tremendamente trabalhoso… Só que pior que o trabalho (levar em várias terapias, que na verdade devem acontecer 24h por dia, tendo os pais como os principais terapeutas) acho que o que mais dói é ver a forma como a sociedade trata nossos filhos.

    Devido a ausência de “sintomas físicos facilmente perceptíveis por leigos” (como acontece nos portadores de síndrome de down ou de paralisia cerebral, que apresentam aparência que denuncia a deficiência) os autistas acabam sendo discriminados e pre-julgados como “mal educados” ou “mimados”. Além disso, pela ignorância das pessoas, eles tendem a não ser reconhecidos como portadores de deficiência (embora o autismo em graus mais severos seja tão incapacitante quanto outros males). Além disso, a nossa legislação não protege os autistas e, na maioria dos casos, não os reconhece como portadores de deficiência.

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