amanhã,
uma nova noite de insânia,
uma sensação irrequieta,
que não me deixará dormir novamente…
a mente, sempre atenta,
os passos que se fazem receosos…
Coruja que pia sob a noite,
anunciando qualquer mau presságio para os atentos,
Situações que levam a caminhos opostos,
empecilhos, medos…
Difícil saber o que fazer,
quando o escuro nos vigia de perto,
nos tateando com as sombras projetadas sobre os corpos,
ou com as que ganham vida, na mente assustada…
O que fazer, quando o silencio reza,
e canta o terror, o medo,
e vira palco para as assombrações imaginárias,
para os fantasmas nada camaradas,
para a violência contra a sanidade…
A sensação presa no peito,
imensa, e audível como o pio da coruja,
deixa o espírito em alerta:
Algo de ruim, pode acontecer…
E eu, que não acredito em sexto sentido, premonição, presságio,
cruzo os dedos,
e faço preces…
A adrenalina em alta, simpático ativo,
transformam a mente, numa história de terror.
Muito, muito medo!
Não acredito em preságios, mas sei que o perigo imprime em nós, esse tipo de sensação.
O perigo habita dois olhos negros, como o mistério das noites repletas de corujas piando!
Obs:Desculpem-me pela insistência em escrever…
Estava fugindo deste momento.
Minto! Tentei ainda, digitar algumas coisas, que não me pareceram sem sentido.
Eu fugia disso: de ter de confrontar-me com as coisas que me causam medo, e ainda, com a poética que parece esconder-se de mim a cada momento.
Fiz esses dois textos, mas coloco-os com receios… Digitei-os, e não analizei muito a estrutura, ou a gramática. Nada! .
Outro dia passei 3 horas olhando para a tela do computador, sem coragem nenhuma de iniciar um texto (talvez seja um eufemismo, e eu estivesse mesmo era com medo de assumir o que tenho a dizer).
Rodriguies
se a maracujina não der resultado, pega um maracujá, corta em dois, bota açucar e come o conteudo dele todinho, depois bebe água…
não coma as cascas
lol
Como silenciar… a continuação é ainda mais forte! Poeta, deixe seus medos, encare seus temores ainda que em forma de versos e poesias.
Pedes desculpas pela insistência em escrever?! Nós é que devemos pedir desculpas a ti, poeta por nos dar de graça todos os dias versos lindos, poemas e poesias maravilhosos e encontrar por aqui pessoas insensíveis que ousam falar palavras absurdas como resposta.
Não fuja, não nos furte de apreciar palavras sublimes pelo sentimento chamado MEDO! Encorage-se sempre e apareça aqui pra abrir seu coração e compartilhar conosco momentos lindos.
Adoro você! Precisamos de você aqui e obrigada por compartilhar comigo/conosco esses momentos. Bjo.
2. geração romântica sofria do Mal do Século –
os poetas viviam assim, medrosos e tristonhos,
exprimiam seus sentimentos na musa, a poesia.
O pessimismo era marca latente nos poemas.
Esse que li agora, me lembra o medo e o tédio
de Álvares de Azevedo.
O medo tem uma razão de ser, mas frente a ele temos duas atitudes básicas,
uma é o sentido de observação criteriosa e avaliação sobre como nos protegermos das mazelas da vida,
a outra é vencê-lo para conquistar o que almejamos,
Então que vc sabiamente vença o medo e se proteja, que se lance no momento que tua alma clama por liberdade.
Então assim, tua mente livre captará o novo,
e o ar entrará em teus pulmões como as idéias entrarão na tua mente,
movendo teu coração,
tua respiração,
teu EU,
e aí a caneta e o papel serão mais uma forma de sorrir para a vida,
colocando-te poeticamente e autenticamente em rimas ou versos i’nversos,
eternizando sensações e conquistas,
uma vitória sobre a solidão da palavra
que insiste em guardar-se no recôndito da alma.
E elas ( palavras e versos) virão feito cascata,
e elas irão purificar tua mente,
e vc mergulhará novamente no mundo mágico da criação!
O perigo será mais um personagem, e não trará mais o medo que paralisa,
ou a incerteza que confunde e detém.
Não te desculpo pois não mereces desculpas…
Vc deve sim escrever, pois enquanto te exorcizas, nós que te acompanhamos, e lemos, somos igualmente beneficiados com profundas reflexões.
Bjus!