…mas é verdade…
Einstein e as Abelhas
Em tempos, Einstein terá dito que “Se as abelhas desaparecerem, ao homem restarão apenas quatro anos de vida”. Esta previsão catastrófica voltou à lembrança de todos, devido a um estudo bastante recente, feito por um conjunto de investigadores nos Estados Unidos. Isto porque a verdade é que está a verificar-se nos Estados Unidos o desaparecimento súbito de muitas comunidades de abelhas.
Os cientistas resolveram investigar o facto e acreditam que a origem do problema poderá estar nas radiações provocadas por telemóveis e outros aparelhos do género.
A má notícia é que o desaparecimento das abelhas, que começou nos Estados Unidos no último Outono, já se está a alastrar a vários países da Europa, incluindo Portugal. A verdade é que as abelhas são, cada vez mais, uma espécie quase em vias de extinção.
Segundos os investigadores, a radiação dos telefones móveis interfere com o sistema de navegação das abelhas e outros insectos, impossibilitando-as de encontrar o caminho de regresso à colmeia. O declínio das comunidades das abelhas ocorre então quando os habitantes da colmeia desaparecem subitamente, perdendo-se e nunca mais regressando às colmeias de origem, acabando por morrer.
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Trabalho diretamente nas matas e trabalhei em vários locais do Brasil e constatamos a anos uma diminuição drástica de colméias.
Marcelo Bastos
Gestor Auditor Ambiental
Troca de informações e treinamentos ambientais
[email protected]
BLack Jack : Claro que o desmatamento é um dos principais fatores o resto é uma consequência!
▐░►◄░▌ : Não é o desaparecimento das abelhas que fará o mundo acabar ele é um indicativo do descontrole ambiental e que pode levar sim ao desaparecimento do homem.
Se foi Einstein mesmo quem disse isso, então põe no papel aí que eu assino.
Mas continuo achando que o desmatamento é o grande vilão, o resto é simples coadjuvante.
Isso parece brincadeira, mas é verdade pelo q eu vi um dia desses na internet, tinha algo parecido com isso…
bom, isso é muito esquisito, as abelhas desaparecerem de repente e depois aparecer na europa!?são coisas da natureza mesmo, mas viva Einstein pela sua descoberta á muito anos atrás…
as abelhas são os maiores responsáveis pela reprodução de muitos vegetais através da polinização.
e nós sabemos que se os vegetais desaparecerem destroi-se o inicio da cadeia alimentar provocando o fim dos demais estágios dessa cadeia.
foi por isso que Einstein deve ter dito isso(se é que foi ele) com tanta certeza.
agora, essa história dos sinais eletromagnéticos causar desorientação
não faço idéia mesmo.
não sabemos ainda nem o impacto dessa tecnologia no organismo humano.
fato é que nosso cérebro também produz um campo eletromagnético
e não sabemos até que ponto este campo pode sofrer interferencias dos outros
e causar nos algum mal.
abelhas são insetos fantásticos.
matéria interessante.
Não é exagero nenhum… exagero é o número de telefone celular por pessoa…. exagero é a quantidade de gás cabonico que liberamos no dia a dia (carros, onibus, indústrias..) exagero é o quanto foi e ainda está sendo desmatado, exagero é a quantidade de lixo produzida diariamente….
Eisntein era mesmo um cara muito intelegente… e eu acredito ( e com muito medo) nessa teoria… sem contar que 2012 tá aí batendo na porta…
É o fim!!
Interessantíssima matéria, e na contra mão do que citou, aqui na região metropolitana de Porto Alegre o desmatamento é desenfreado e a consequência é que abelhas estão brigando por espaço nas cidades. O resultado é que não se encontra mais colméias naturais(em matas nativas), pois o ser humano está se utilizando da consequênte deficiência para formar criadouros em larga escala e em locais impróprios para tal.
Outra consequência grave, é que pelo fato de serem criadas dentro ou próximo a grandes centros, ocorrem ataques em grande escala a ponto de acontecerem óbitos tanto de animais, o que é comum, quanto de seres humanos. Os ataques são inevitaveis e ocorrem todos os dias.
Dias atrás estive em um local que antes era infestado de tocas de Mamangava, não encontrei NENHUM se quer. Antes o local não podia ser roçado pelo homem, somente com máquinas.
Aqui estão fazendo cruzamentos mais resistentes perigosos, e além de perder varias espécies na sua origem, vamos criar verdadeiros assassinos.
Muito triste a situação.
Abraço do Amigo do Sul.
E por quê o mundo vaia cabar se desaparecem as abelhas..? Não vejo a relação..
Pois é, eu andei vendo essas coisas tb, sobre as abelhas. Parece que tb desconfiam dos agrotoxicos, não? Não sei o que está acontecendo com as abelhas, mas eu acredito que a extinção delas vá causar (já está causando) um desequilibrio ambientão de proporções avassaladoras, já que elas são responsáveis por cerca de 90% da polinização das plantas. Se as abelhas morrem, as plantas morrem… se as plantas morrem, os animais (inclusive nós), morremos. E tb acho que Einstein não era de falar bobagens, infelizmente ponho minha mão no fogo por ele. É uma pena, mas em algum momento da evolução humana, tomamos o caminho errrado…
Nossa, não sabia disso!
É bem preocupante…. fui pesquisar na Net e fiquei impressionada com isso!!!
Penso que é legal que nos conscientizemos e façamos algo para ajudar no sentido de preservarmos nosso meio.
Quanto mais iniciativas nesse sentido, tanto melhor.!
Aqui mais algo para quem porventura passe por aqui e leia. Bjão! =)
Desaparecimento em massa de abelhas nos EUA permanece inexplicável
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da France Presse, em Washington
A inquietação cresce entre os apicultores americanos pelo misterioso desaparecimento de milhões de abelhas nos últimos meses, problema que ameaça a produção nacional de mel e as colheitas que dependem do papel-chave destes insetos na polinização.
Entre 30 e 60% das abelhas sumiram na Califórnia (oeste) e mais de 70% em algumas regiões da costa leste e no Texas (sul). A situação é observada em 24 Estados americanos e duas Províncias canadenses, segundo estimativas do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, na sigla em inglês).
O despovoamento de uma colméia em até 20% durante o inverno é considerado normal, mas os apicultores demonstram preocupação uma vez que as colônias de abelhas domésticas estão em constante diminuição desde 1980 nos Estados Unidos.
Segundo a Usda, atualmente há 2,4 milhões de colméias no país, 25% a menos que em 1980, ao mesmo tempo que o número de apicultores profissionais caiu à metade desde a mesma data.
Sem precedentes
A magnitude deste desaparecimento em massa de abelhas, considerado sem precedentes, levou a associação apícola americana a exigir a ajuda do Congresso em uma audiência recente em Washington.
“Quase 40% das abelhas de minhas 2.000 colônias morreram. Esta é a maior taxa de mortalidade que vi em meus 30 anos de carreira como apicultor”, afirmou na semana passada a uma subcomissão agrícola da Câmara de Representantes do Congresso Gene Brandi, presidente da associação de apicultores da Califórnia.
As abelhas domésticas são essenciais para a polinização de mais de 90 tipos de frutas e legumes, cujas colheitas estão avaliadas em 15 bilhões de dólares por ano, 6 bilhões apenas na Califórnia.
O cultivo de amêndoas neste Estado gera 2 bilhões de dólares em lucros e depende de 1,4 milhão de abelhas, segundo Brandi.
Colapso das colônias
Diana Cox-Foster, professora de entomologia da Universidade da Pensilvânia, explicou na mesma subcomissão que este novo problema de despovoamento em massa das colméias, batizada de “desordem de colapso de colônias”, apresenta sintomas únicos, diferentes dos observados quando acontecem as freqüentes infecções do parasita Varroa jacobsoni, que destrói as larvas.
No caso desta desordem, as colônias de abelhas domésticas sãs diminuem repentinamente, deixando poucas ou nenhuma abelha sobrevivente.
As rainhas –uma em cada colméia e que garantem a reprodução– são encontradas com algumas abelhas adultas na presença de uma importante reserva de comida, mas durante esta crise não foram encontradas abelhas mortas no interior das colônias ou suas proximidades.
O fato de outras abelhas ou parasitas demoraram tanto tempo a instalar-se nas colméias que ficam desertas pela desordem aumenta as especulações da presença de um produto químico ou uma toxina, segundo Diana Cox-Foster.
Todas as abelhas encontradas nas colônias devastadas por este misterioso mal estavam infectadas com uma multidão de microorganismos, vários deles responsáveis por doenças vinculadas ao estresse destes insetos.
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A pesquisadora Fábia de Mello Pereira, da Embrapa Meio-Norte (Teresina – PI), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), participou da audiência pública, apresentando um estudo sobre os sintomas e as possíveis causas desse problema que afeta as abelhas.
A desordem de colapso de colônia já foi identificada nos Estados Unidos, Alemanha, Suíça e Península Ibérica, e é caracterizada pelo fato de abelhas operárias encarregadas de coletar o néctar e o pólen nas flores não retornarem às colméias. Segundo Fábia, como esse problema ainda não foi, oficialmente, constatado no Brasil, a causa da morte das abelhas no território brasileiro pode ser, entre outras, por envenenamento, plantas tóxicas, e por fome. “Esse último motivo é causado pela má disposição das colméias em regiões sem floradas suficientes, e também pelo fato de os apicultores não fornecerem alimentos para as abelhas”, explicou.