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Fiquei no avião durante o jogo, por isso perdi a final.
LOURO13, cadê vc? Vc está viajando? Se vc não responder, vc morreu mesmo.
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Tanto do tcheco quanto do Rafa a mesma: explorar o slice e vencer no cansaço.
Lindo nível de tênis mas nada muito extraordinário. Berdych estava acabado na final e o Nadal, coitado, deu dó vê-lo dando toalhadas em seu joelho esquerdo, revoltado, no terceiro set da semi contra o americano quando sentia mais um campeonato se esvaindo pelas suas mãos – ou pelos seus joelhos melhor dizendo.
Bobiar sequer estará em condições para temporada de saibro que já começa na próxima semana em Monte-Carlo. Uma pena. Também estive viajando no feriadão e voltei de Mariscal a tempo de pegar em casa a final, no meio do primeiro set. Convenhamos que hoje em dia mesmo a pousada na mais paradisíaca das praias dispõe de internet e TV a cabo, fica muito difícil de fato se desconectar do mundo; só mesmo estando o Louro, como você, exatamente em pleno vôo naquela hora.
Eu sou um tarado por tênis. Seja onde estiver quero buscar saber e sempre me manter ligado no que está acontecendo.
A tática foi simples mesmo: investir em bolas baixas com muito slice no back do Berdych. Nada fácil rebater tantas bolas consecutivamente tendo que flexionar os joelhos quando se tem 1.95 m e se joga num calor imenso com o sol derretendo sua cabeça.
Fora que o Roddick tem um físico invejável. As vezes não dá pra perceber porque ele não corre que nem louco como Nadal, Ferrer, Monfils e cia, mas o americano tem um dos melhores preparos do circuito. E, pra variar, o Andy encaixou bem seus serviços (inclusive os 2ºs) e manteve a bola em jogo, sem ficar cometendo erros não forçados.
Méritos dele, do técnico Stefanki e também do Jimmy Connors. Sim, Connors, porque quando era técnico foi ele que “ensinou” o Roddick a trabalhar com slice, já que antes o cara jogava só na base da pancadaria!
Fala aí, Cícero. As notícias da minha morte foram muito exageradas, hehe. Se bem que a volta ao Rio ontem foi quase impossível. Vim praticamente a nado.
Fui passar a Páscoa no Espírito Santo e consegui um dia a mais de folga. Lá não tive acesso aos canais de esporte, e fiquei por fora do que aconteceu em Miami a partir das quartas de finais. Ainda não li (vou ler em seguida), mas vi que o nosso amigo catarinense de nome variável (mas setinha constante, para sabermos que é ele mesmo) deu uma resposta longa, de modo que você já deve ter duas boas análises, já que Lata também respondeu. Como eu lhe disse, não consegui ver as semi nem as finais.
Comentário posterior: de fato, 2 boas análises, com enfoques particulares, o que é bom, por dar uma ideia melhor do que aconteceu.
No Espírito Santo eu não estava em nenhuma pousada paradisíaca, e sim visitando a família. Lá a TV a cabo local, Via Cabo, aparentemente não é de nenhuma rede grande: além dos canais abertos tem só uns 10 canais adicionais (TNT, Disney, RTP, e uns dos quais nunca tinha ouvido falar, como Infinito – de divulgação científica), mas nada de esportes. E a TV aberta desconhece o tênis. Aliás, 99% da programação é dedicada apenas ao futebol.