Imagine
Imagine there’s no heaven.
Imagine letting a goldfish swim across the sky…
Quando John Lenon escreveu esta música ele pretendia dizer ao mundo que é possível haver pessoas solidárias em uma harmonia universal, sem religiões organizadas, sem fronteiras raciais ou disparidades sociais, ou seja uma humanidade de fato humana.
A melodia dos versos me fazem pensar que de fato o peixinho dourado sou eu, e que meus sonhos não se resumem jamais em minhas virtualidades, aos lugares por onde passo, as pessoas que talvez eu não as veja de novo…
Penso sim que essa música pode ser considerada como um hino, já que ecoa em nossa sensibilidade primeva, primordial em nome de uma nova constituição universal, e mais do que isto, tenho certeza, que os versos de uma serenidade aconchegante nos reestabelecem o que de mais lírico perdemos: a fé em nós mesmos, nossa credulidade esquecida, nossa vitalidade ancestral, o amor por nós mesmos e os que cotidianamente olhamos, cumprimentamos…
Precisamos da música que cito, assim como precisamos dos dias e das noites, dos alimentos materiais e simbólicos que nos sustentam, nos fazem sorrri, e chorar muitas vezes também…
E do profundo amor que devemos ter para com a humanidade.
Abraços
André
Uma questão? Vale a pena insistir sobre nossos prórpios ombros, a prórpia humanidade?
Eu a fiz, e sempre ganhei: a vida.
A minha.
As nossas.
E as que nem suponhamos fazem partem de nó, por onde andamos.
André
A especie humana estaria em extinção, tão quanto os inesqueciveis beatles estão. Seja pela separação a que muitos culpam Yoko Ono ou pelo assassinato de Jonh Lennon.
Sem sonhar, pensar, sentir, os seres humanos seriam nada mais do que animais bipedes capazes de se comunicar por palavras.
War is over, if you want it!!
UM bom texto,adoro essa musica,
segue um poeminha que,reflete um pouco
desses sonhos perdidos e dos fragelos da humanidade.
EXCLUIDOS
Nos meus singelos versos,
Escrevo o que me aflige;
Meus olhos em lagrimas imersos,
Traduzem um sentimento triste;
Pelos que tem fome,
Por tantos rostos sem nome,
Pelos que sofrem por amor
Ou que vivem calados em sua dor;
Pelas mães órfãs de seus filhos,
Pelos filhos órfãos de suas mães;
Pelos homens tratados como cães
Por seres humanos sem coração;
Pelos que buscam perdão,
Pelas almas perdidas na escuridão,
Pelos que não tem moradia,
Pela minha pneuma poesia,
Pela saudade que bate no peito,
Pelo sonho desfeito,
Pelos amores esquecidos,
Pelos corações excluídos.
Marcelo Lisboa
um amplexo