O bem supremo é a felicidade ?( Aristóteles)?

O q qer dizer: a melhor coisa q se pod ter e a felicidade, q com ela vc n precisa d mais nd.

Essa frase é ambígua, “bem” pode significar tanto bem moral, quanto posse. Então, interpretemos das duas formas. Se “bem” for posse, Aristóteles estava absolutamente certo. Uma vida infeliz é uma vida mal vivida, devemo approveitar cada momento da nossa vida para sermos felizes da maneira que podemos. Se “bem” for bem moral, discordo plenamente. O nosso dever sempre deve vir antes de nossa felicidade, pois nem sempre os meios que nós utilizamos para chegar à ella são tão honráveis quanto a felicidade em si. A felicidade é theoricamente o effeito da realização pessoal, mas tanto nossa realização quanto felicidade deve vir de forma moralmente correcta, ou seja, respeitando à outras pessoas e a nós mesmos. No meu ponto de vista, a felicidade plena é a paz interior, e essa só vem quando estamos livres da culpa. Se bem que nos dias de hoje as pessoas fazem barbaridade sem um mínimo remorso, trágico.

O bem supremo é a felicidade mas para conquistá-la devemos aprimoramos as virtudes morais e intelectuais ao longo da vida, é uma árdua luta para atingir o fim último que é o constante equilíbrio que leva a felicidade.

Para se adquirir esse bem supremo temos que vencer obstáculos. De um lado, temos os vícios pelo excessos e do outro lado, temos os vícios pela falta.

A virtude é encontrar e manter pelas regras do aprimoramento do intelecto um comportamento centrado, no meio termo ou na justa medida que exige a ocasião, isso é o que dá a eqüidade entre os extremos, vejamos:

– entre a temeridade e a covardia= a virtude é a coragem;
– entre a libertinagem e a insensibilidade= a virtude é a temperança;
– entre o esbanjamento e a avareza= a virtude é a prodigalidade;
– entre a vulgaridade e a vileza= a virtude é a magnanimidade;
– entre a vaidade e a modéstia= a virtude é o respeito próprio;
– entre a ambição e a moleza= a virtude é a prudência;
– entre a grosseria e a indiferença= a virtude é a gentileza;
– entre o orgulho e o menosprezo a sí mesmo= a virtude é a veracidade;
– entre a zombaria e a rusticidade= a virtude é a agudeza de espírito;
– entre a condescendência e o enfado= a virtude é a amizade;
– entre a inveja e a malevolência= a virtude é a justa indignação.

Incrível é perceber a sabedoria de Aristóteles quando ele afirma: Até virtude em demasia conduz ao vício, por isso, o bem supremo, a felicidade é conquistada dia a dia.