O calculo de esperança de vida é falho?

Claro que não.

Tal índice é um reflexo das melhorias e/ou das condições de vida e saúde de um determinado país ou região analisada por isso a presença maior de idosos. Enquanto melhores tais condições maiores serão os índices de esperança de vida.

É um importantíssimo mecanismo para se tecer estratégias de melhorias na qualidade de vida da população, direcionamento de políticas públicas de saúde, distribuição de renda, aplicação de recusros governamentais, etc.

A pirâmide demográfia nada mais é que o resultado obtido da anãlise de uma população no presente ou numa data pré definida. É usada para representar o número de habitantes, em valores absolutos ou relativos, e sua distribuição por idade e sexo. Nos mostra informações de um país ou determinada região a ser estudada.

Se a pirâmide, apresenta um aspecto triangular, o percentual de jovens no conjunto de dada população é alto. A base larga, indica que a taxa de natalidade é alta. O topo estreito indica uma pequena participação percentual de idosos, portanto, a ESPERANÇA DE VIDA é baixa. Alta taxa de natalidade e baixa expectativa de vida são características de subdesenvolvimento.

Se a pirâmide não apresentar grande diferença da base ao topo, conclui-se que a população apresenta baixa taxa de natalidade e alta ESPERANÇA DE VIDA. Neste caso a pirâmide deixa de ser pirâmide e se torna um retângulo demográfico, que é uma tendência em qualquer sociedade desenvolvida.

Portanto, a esperança de vida é um índice que independe da pirâmide demográfica. Sendo que um estaria voltado ao longo prazo e o outro nos mostraria a atual situação da população analisada.

Valeu?
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Nada haver AB2, estas sendo demasiadamente simplório. Para que uma queda numa população que justifique algo capaz de influenciar tal índice de forma relevante, seria necessário um cataclismo, um tsunami como na Ásia, um terremoto como no Haiti e isso não seria passível de ser previsto. Além do mais isso não influenciaria a esperança de vida, numa sociedade preparada para tais eventos, como no terremoto de kobe no Japão ou o furacão Katrina nos EUA, ou seja, mesmo com as mortes não previstas isso não afeta a esperança de vida, as pessoas continuariam com a tendência de viver 60, 70 ou 80 anos, dependendo da sociedade analisada. No caso de países como o Haiti, seus argumentos até poderiam ser verdadeiros, mas perdem relevância pois a esperança de vida no Haiti jé era demasiadamente baixa. Se duvidas de mim, basta analisar as esperanças de vida antes e depois de algum fato que cause uma queda repentina na população.

Estas confundindo expectativa de vida com mortes ocorridas e aí está seu erro. Mesmo com as mortes a esperança de vida não tenderia a se modificar pois é um dado de longo prazo ao passo que as mortes causariam um impacto imediato na pirâmide populacional, por se tratar de um dado presente.

No que tange ao aborto a sua postura é ainda muito mais complexa dado que o montante é muito pouco para influenciar qualquer índice desta natureza e principalmente, o fato desta prática estar diretamente ligada a índices de saúde o que corroboraria para um resultado favorável ou não do índice analisado, dependendo de uma série de variáveis. O aborto é feito antes do nascimento do feto, portanto o feto não conta como população de fato, o que descaracteriza o seu argumento. Pela lógica países que tem menos abortos irão ter um índice de esperança maior e não o contrário como você citou, afinal pela sua lógica teria menos crianças morrendo, óbvio.
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Bom, fiz minha parte de lhe responder. Mas se já tens uma opinião formada a pergunta é então, inútil. Se achas que governos do mundo inteiro irão gastar recursos e tempo com índices inúteis… Se achas que todos os cientistas políticos ou estatísticos do mundo estão errados… Fiz minha parte ao tentar lhe ajudar, mas ao final a decisão em aceitar ou não a resposta é sua.

Respeito seu ponto de vista, mesmo errado, e mantenho tudo o que disse, independente de sua compreensão científica do fato ou não. De seu aceite ou recusa.

Barbosa.