O fracasso afetivo sempre é de responsabilidade da mulher?
Para realizar o cadastro, você pode preencher o formulário ou optar por uma das opções de acesso rápido disponíveis.
Por favor, insira suas informações de acesso para entrar ou escolha uma das opções de acesso rápido disponíveis.
Lost your password? Please enter your email address. You will receive a link and will create a new password via email.
Please briefly explain why you feel this question should be reported.
Please briefly explain why you feel this answer should be reported.
Please briefly explain why you feel this user should be reported.
iiiiiiiiii
A sensação de derrota íntima é o primeiro indício de uma profunda solidão que talvez seja companheira pelo resto da vida de uma pessoa. Neste ponto quero ressaltar o primeiro conceito essencial deste texto, que tem o objetivo de advertência pessoal e social: Qualquer experiência pretérita de fracasso Afetivo ou separação deveria servir para uma ampliação de consciência ou crescimento pessoal, nos tornando mais sensíveis para aquilo de que realmente necessitamos, sendo que jamais poderíamos nos permitir que ditas experiências nos causassem amargura ou rancor, que irão se travestir de exigências impossíveis de serem concretizadas num futuro relacionamento.
Talvez a questão levantada seja a maior doença afetiva de nossos tempos. Se em algum momento de nossa vida nos entregamos a alguém que efetivamente não nos correspondeu, este é um problema puramente de sensibilidade, sendo que a mesma com toda certeza estava diminuída por não termos percebido uma escolha errada, ou que no fundo a pessoa em questão era uma projeção de todas as nossas negatividades não assumidas. O fato central que temos de perceber é o quanto realmente de investimento profundo depositamos na relação, ou prevaleceu nossa cobiça diária para ganhar mais dinheiro?Qual das partes sempre teve a soberania?
A prática da psicoterapia durante um pouco mais de um século, provou que o essencial para a cura de determinada neurose é principalmente a relação que se estabelece entre terapeuta e paciente. A mesma jamais pode ser algo puramente técnico, mas, sobretudo um dinamismo onde a troca deve sempre estar presente. O pagamento de determinada consulta é uma espécie de depuração para um sujeito que esteve em déficit no plano emocional em algum momento de sua vida.
Independentemente da questão econômica, o ponto central deve ser a troca, pois do contrário sobrará uma concepção mística e donativa de uma relação, onde a conseqüência é o mais puro sofrimento. Jamais uma verdadeira relação amorosa pode ser unilateral, pois do contrário há uma escravização do sentimento. Sabemos da extrema dificuldade da entrega ou doação numa relação, pois quase todos têm o receio de se sentirem submissos ou inferiores perante o outro. Obviamente é mais cômodo ter alguém aos nossos pés, provando nosso poder pessoal na esfera amorosa,sendo este desejo de possuir a alma do outro, uma das piores manipulações emocionais que o ser humano tem desenvolvido em nossa era.
O ser masculino ainda insiste em renegar toda e qualquer sensibilidade, embora se fale o contrário. Que se manifestem os psicólogos, onde 90% de sua clientela é composta por mulheres. Esta constatação é apenas uma das provas de que o fracasso afetivo sempre é empurrado para o âmbito da responsabilidade feminina, causando uma depreciação global em sua autoestima.
O homem procura por força cultural e maior treino sexual desde a adolescência, a obtenção do prazer imediato, se recusando na maioria das vezes a participar da intimidade conjugal ou familiar. O que devemos perguntar é o que realmente seria o prazer? Seria a satisfação de determinada fantasia sexual, de poder econômico, ou ambição em todos os níveis? Este último tópico se aplica na questão afetiva, pois é só pensarmos na infidelidade conjugal ou a necessidade histórica da freqüência de prostíbulos por parte do homem.
Claro que não. Pode ser do homem também, ou de ambos, ou de nenhum, do acaso mesmo.
Prros dois
Nossa! esta pergunta não necessita de um “tratado” para ser respondida. Porque haveria de ser responsabilidade só da mulher? Por acaso o homem é algum boneco mandado que só funciona se a mulher for legal ou não? Francamente, fracasso afetivo, se é que se pode chamar assim, é de quem não cumpre sua parte no relacionamento. Nada de fugir de responsabilidades